Questões de História
“Em uma onda sem precedentes de medo, confusão e pânico, hoje quase 13 milhões de ações mudaram de mãos na Bolsa de Valores de Nova York. Corretores atordoados atravessaram um mar de papel segurando ordens de investidores assustados para ‘vender a qualquer preço’.”
“Wall Street cai”. The Guardian (Londres), 24/10/1929, p.1.
“O mercado esteve ontem numa situação de verdadeiro pânico. Em São Paulo pedem-se a moratória e a emissão de papel-moeda. O presidente da República receberá hoje uma comissão do comércio de Santos.”
“A crise do café”. Correio da Manhã (Rio de Janeiro), 29/10/1929, p.1.
Os excertos, extraídos de matérias jornalísticas publicadas à época, relatam reações ante a Crise de 1929.
Essa crise
Examine o meme, publicado pelo perfil “[b]rasilien” no Tumblr.
(https://b-rasil.tumblr.com. Adaptado.)
O meme corresponde a uma espécie de metáfora da história do Brasil e, mais precisamente, da
“Para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada – técnica que iria ser incorporada pelos colonizadores. Plantavam feijão, milho, abóbora e principalmente mandioca, cuja farinha se tornou também um alimento básico da Colônia. A economia era basicamente de subsistência e destinada ao consumo próprio. Cada aldeia produzia para satisfazer a suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias.
Mas existiam contatos entre elas para a troca de mulheres e de bens de luxo, como penas de tucano e pedras para se fazer botoque. Dos contatos resultavam alianças em que grupos de aldeias se posicionavam uns contra os outros. A guerra e a captura de inimigos – mortos em meio à celebração de um ritual canibalístico – eram elementos integrantes da sociedade tupi. Dessas atividades, reservadas aos homens, dependiam a obtenção de prestígio e a renovação das mulheres.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2006. p.40.
De acordo com o texto, é correto afirmar que, no período colonial brasileiro, as sociedades pertencentes ao tronco linguístico Tupi
Não reconhecendo nós outra soberania mais de que a soberania do povo, para ela apelamos. […]
Neste país, que se presume constitucional, e onde só deveriam ter ação poderes delegados, […] só há um poder ativo, […] poder sagrado inviolável e irresponsável.
O privilégio, em todas as suas relações com a sociedade — tal é, em síntese, a fórmula social e política do nosso país —, privilégio de religião, privilégio de raça, privilégio de sabedoria, privilégio de posição, isto é, todas as distinções arbitrárias e odiosas que criam no seio da sociedade civil e política a monstruosa superioridade de um sobre todos ou de alguns sobre muitos. […]
A autonomia das províncias é, pois, para nós mais do que um interesse imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais, é um princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira.
(“Manifesto Republicano de 1870”. In: Américo Brasiliense. Os programas dos partidos e o 2o Império, 1878.)
O trecho transcrito permite caracterizar o Manifesto Republicano como
O mapa a seguir retrata o Nordeste da África e a Península Arábica, no século IV.
CARNINE, Douglas et alii. World History: Ancient through Modern Times. Evanston, IL: McDougal Littell, 2009. Adaptado.
Considerando as rotas comerciais representadas no mapa, pelas quais se transportavam, por exemplo, cereais, marfim e escravizados, e que envolviam sociedades antigas, em especial os reinos de Axum, Cuxe e Egito, é correto afirmar que
Analise a imagem, que mostra a queima de café em Santos, SP, em 1931.
(https://epoca.oglobo.globo.com)
A cena, ocorrida durante o governo provisório de Getúlio Vargas, resulta