Questões de Biologia - Fisiologia animal e humana - Sistema Imunológico - Vacinas e Soros
Utilize o texto a seguir para responder a questão 1 a 5
Vacina da dengue do Butantan tem eficácia de 79,6%, mostram primeiros resultados da fase 3
Em meio à explosão de casos de dengue no Brasil, dados trazem uma nova perspectiva para o combate da doença. A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan (Butantan-DV) mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença, de acordo com o estudo clínico de fase 3. Os dados são de um acompanhamento de dois anos com mais de 16 mil indivíduos de todo o Brasil. Durante esse período, não foi reportado nenhum caso grave de dengue nos participantes. O resultado positivo é fruto de um trabalho de mais de 10 anos com parceiros internacionais e pode ter grande impacto na saúde pública brasileira. Até dezembro de 2022, o Brasil registrou 1,4 milhão de casos e 978 óbitos pela doença, um aumento de 172,4% e 400% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: https://butantan.gov.br/noticias/vacina-da-dengue-do-butantantem-eficacia-de-796-mostram-primeiros-resultados-da-fase-3
Além do uso de vacinas, arboviroses como a dengue podem ser evitadas com medidas preventivas individuais que evitam o aumento do número de casos.
Dentre essas medidas se destaca o(a):
Campanhas de vacinação realizadas ao redor do mundo levaram à erradicação da varíola no final da década de 70. Nos países industrializados, imunizações ativas de rotinas em bebês e crianças reduziram drasticamente a incidência de doenças antes devastadoras.
Uma doença que teve sua incidência reduzida graças às campanhas de vacinação infantil foi:
The Last of Us: fungo ''zumbi'' da série existe na vida real; entenda
A estreia de The Last of Us na HBO fez até quem não é tão fã do jogo assistir ao início da trajetória de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). A história, baseada no jogo homônimo, fala sobre a sobrevivência da humanidade após uma espécie de apocalipse zumbi — nessa série, as pessoassão infectadas por um fungo capaz de controlar o cérebro dos humanos, em uma relação parasitária. Na adaptação da HBO, a doença, chamada de Infecção Cerebral do Cordyceps (CBI), se espalha rápido e é transmitida por uma mordida ou contato do fungo com mucosas, como da boca e nariz. O humano que se torna hospedeiro do fungo perde o controle da própria mente e do resto do corpo, à mercê do parasita. Apesar de ser uma história de ficção, o fungo retratado na série está longe de ser imaginário. Foi baseado em um que existe na vida real, chamado de Cordyceps, capaz de controlar as ações e o cérebro do hospedeiro escolhido – normalmente formigas e outros artrópodes. E ele não é exatamente novo: está na Terra há cerca de 48 milhões de anos, e há casos de sua atuação no Brasil. Ainda que seja controverso e assustador, hoje, o Cordyceps é inclusive utilizado na medicina humana. É ele quem auxilia, por exemplo, no tratamento de anemias, imunidade baixa, recuperação de cirurgia, tumores e até mesmo para tratar a disfunção erétil.
Fonte: https://exame.com/pop/the-last-of-us-fungo-zumbi-da-serieexiste-na-vida-real-entenda/
Nos últimos anos a prevalência de doenças fúngicas aumentou em pacientes imunodeficientes e também que permaneceram hospitalizados por um longo período de tempo. Este fato se deve principalmente ao uso de medicamentos imunossupressores, antibióticos, antineoplásicos, próteses e procedimentos cirúrgicos invasivos. Atualmente, estudos envolvendo adesinas têm demonstrado avanços no desenvolvimento de vacinas contra Candida albicans, Cryptococcus neoformans e Paracoccidioides brasiliensis.
Fonte: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUBD-9EFJ6E
Na série Last of us comenta-se da inexistência de vacinas contra fungos.
Uma vacina que seja eficaz promove no hospedeiro a:
Soro contra sarampo é alternativa para quem não pode ser vacinado
Aplicação serve para pessoas com imunidade reduzida e grávidas, mas desde que haja suspeita de que tiveram contato com o vírus SAÚDE Brenda Marques, do R7 - 22/10/2019
Por conter vírus enfraquecidos do sarampo e, também, de caxumba e rubéola, no caso da tríplice viral, a vacina é contraindicada para quem está com a imunidade baixa — pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia, por exemplo – e gestantes, pelo risco de transmitir o vírus da doença para o feto. [...] Entretanto, caso a pessoa já tenha tido contato com alguém infectado pelo vírus, ela pode se proteger por meio de um soro feito com anticorpos de pessoas já vacinadas contra várias doenças, inclusive o sarampo, ele recebe o nome científico de “imunoglobulina humana hiperimune”. “Não é uma proteção 100% eficaz, mas reduz o risco de ter sarampo”, explica Fortaleza.
Retirado de: https://noticias.r7.com/saude/soro-contra-sarampo-e-alternativa-para-quem-nao-pode-ser-vacinado-29062022 Acesso em 07 de abr. 2023.
Caso ocorra alguma situação de sarampo na gravidez, por exemplo, o recomendado é o monitoramento clínico e a aplicação de soro com anticorpos (imunoglobulinas) específicos contra os antígenos dos vírus.
A ação de tratamento por soro ocorre pois:
Com objetivo de obter uma nova vacina, quatro antígenos diferentes foram isolados de um mesmo vírus. Uma mesma quantidade dessas quatro amostras de antígenos foi inoculada, separadamente, em animais de laboratório. Dez dias após a inoculação dos antígenos, amostras de sangue dos animais foram retiradas e a concentração plasmática de antígenos e anticorpos específicos foi determinada.
A figura abaixo apresenta os resultados obtidos.
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE ANTÍGENOS E ANTICORPOS
A amostra mais promissora para a produção de uma vacina é a número:
Leia o texto abaixo e responda a questão.
Pesquisadores do Butantan têm proposta selecionada pela Medicines for Malaria Venture
Um grupo de pesquisadores do Grupo de Ação Rápida para Doenças Emergentes (Garde) do Laboratório Especial de Inovação e Desenvolvimento Industrial do Butantan foi um dos vencedores das Pathogen Box Challenge Grants, concedidas pela organização Medicines for Malaria Venture (MMV) - uma parceria para desenvolvimento produtivo sem fins lucrativos, estabelecida em 1999 para descobrir, desenvolver e produzir novos fármacos para a malária. A iniciativa Pathogen Box, criada pela MMV em 2015, conta com uma coleção de 400 diferentes compostos moleculares ativos contra patógenos de doenças negligenciadas, oferecida sem custos para cientistas de todo o mundo. Alguns meses mais tarde, a MMV lançou uma chamada competitiva voltada para cientistas de regiões endêmicas (Endemic-Region Challenge Grants) para submissão de projetos. O projeto propõe identificar, a partir do Pathogen Box, compostos ativos, os chamados hits, com atividade seletiva e eficaz contra agentes patogênicos responsáveis por algumas das principais doenças tropicais negligenciadas: zika, dengue, chikungunya, doença de Chagas e leishmaniose.
As doenças negligenciadas, causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas em populações de baixa renda, afetam mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Algumas dessas doenças não têm opções de tratamento, outras possuem o medicamento, mas de pouca eficácia, efeitos colaterais graves e contraindicações, o que torna necessário a descoberta de novas opções.
Fonte: https://butantan.gov.br/noticias/pesquisadores-dobutantan-tem-proposta-selecionada-pela-medicines-formalaria-venture - Publicado em 25/10/2016
Desde 2009 pesquisadores do Butantan estudam a produção de uma vacina contra o vírus da dengue. Ela ainda não tem previsão de distribuição à população, mas os ensaios clínicos estão bem avançados.
Esse imunizante usa a técnica de vírus atenuado contra a dengue, utilizando vírus enfraquecidos que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas. O imunizante será tetravalente, protegendo dos quatro tipos de dengue (tipo 1, 2, 3 e 4). Fonte: Trechos do enunciado retirados de: https://www.butantan.gov.br/noticias/vacina-contra-adengue-desenvolvida-pelo-butantan-entra-na-reta-final-deestudos-clinicos
A vacina descrita acima age de forma tradicional promovendo a memória imunológica dos imunizados.
Essa forma de imunização pode ser classificada como:
“Apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, hoje a imunização é essencial para prevenir óbitos, casos graves da Covid-19 e para conter a pandemia. Quatro vacinas contra a doença já receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil (...) mas somente as três primeiras estão sendo utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até o momento. (...) Vale ressaltar que comparar a eficácia das vacinas e tentar eleger a melhor entre elas pode levar a conclusões enganosas. (...) Houve rigor científico em todos os testes e dados que comprovaram segurança e eficácia (...)”
A respeito da temática, julgue as afirmativas a seguir em verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) A tecnologia de vírus inativado consiste em técnica consolidada em que o vírus não é capaz de causar a doença, mas induz uma resposta imunológica.
( ) A tecnologia de vetor viral se utiliza de manipulação genética de um vírus, com inserção de gene de proteína que induz resposta imunológica.
( ) Na tecnologia de RNA mensageiro, o mRNA sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, as quais estimulam a resposta do sistema imune.
( ) Pode ser um equívoco comparar a eficácia das vacinas uma vez que os imunizantes foram desenvolvidos a partir de técnicas diferentes e testados em momentos, locais e em populações com nível de exposição ao vírus diferentes.
A alternativa que faz o julgamento correto das afirmativas é:
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