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TEXTO:
No bojo da sociedade, principalmente as que se
dizem democráticas, as organizações públicas e os
diversos setores sociais, visando ao bem comum,
devem organizar-se para a promoção da igualdade,
[5] liberdade e fraternidade. Somos iguais em direitos e
humanitariamente, mas temos diferenças, na medida
em que essas passam socialmente a tornarem-se
vantagens de uns sobre os outros, constitui sistema
desigual que fere a igualdade de direito para todos.
[10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos em
seu Art. 1º aborda que “Todos os homens nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade”. Dessa forma, traz
[15] a trilogia da Revolução Francesa para a esfera universal.
Entretanto, desde a mais tenra infância, as pessoas
aprendem que todos têm oportunidades iguais e que
as desigualdades com que se deparam não são o
resultado de instituições injustas, mas de seus dotes
[20] naturais superiores ou inferiores.
Quando a igualdade é colocada no plano de que
todos têm as mesmas oportunidades, e que as
desigualdades com que são vivenciadas são fruto de
suas próprias incapacidades, deixa-se de efetuar a
[25] fraternidade, visto que o significado natural de
fraternidade é a ideia de não querer ter maiores
vantagens, exceto, quando isso traz benefícios para
os outros que estão em pior situação. Se a condição
vivenciada pelo outro é posta na culpabilização do sujeito
[30] e em seus esforços individuais, relega-o a sua própria
sorte, negligenciam-se os fatores históricos, sociais
como também a igualdade e liberdade.
Na ordem do mercado que preza pela competição
e individualismo, é promovido o pensamento da igualdade
[35] em que todos têm as mesmas possibilidades de alcance
de determinados objetivos, sem considerar que as
desigualdades sociais e as condições de vidas não os
permitem caminhar em pé de igualdade. Por isso, alguns
pensadores questionam se a melhor maneira de provar
[40] em que medida a realidade de uma sociedade
“democrática” está de acordo com seus ideais não
consiste em medir as chances de acesso aos
instrumentos institucionalizados de ascensão social,
concedido a diferentes classes sociais. Nesse ponto,
[45] ocorre a percepção da diferenciação entre a aparente
igualdade disseminada e a real desigualdade que exclui
por não ser propiciadas aos sujeitos condições iguais.
Assim, envolto na concepção de oferecimento a todos
das mesmas chances, a desigualdade passa a
[50] ser coberta pela capa metafórica de igualdade.
FRATERNIDADE E EQUIDADE: UM DIÁLOGO COM O PRINCÍPIO DA DIFERENÇA. Disponível em: http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/fraternidade_-_soraia_dora_e_robinson.pdf. Acesso em: 20 nov. 2018. Adaptado.
Em relação ao exercício de igualdade, fraternidade e equidade em uma sociedade, de acordo com as ideias do artigo, é correto afirmar:
TEXTO:
No bojo da sociedade, principalmente as que se
dizem democráticas, as organizações públicas e os
diversos setores sociais, visando ao bem comum,
devem organizar-se para a promoção da igualdade,
[5] liberdade e fraternidade. Somos iguais em direitos e
humanitariamente, mas temos diferenças, na medida
em que essas passam socialmente a tornarem-se
vantagens de uns sobre os outros, constitui sistema
desigual que fere a igualdade de direito para todos.
[10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos em
seu Art. 1º aborda que “Todos os homens nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade”. Dessa forma, traz
[15] a trilogia da Revolução Francesa para a esfera universal.
Entretanto, desde a mais tenra infância, as pessoas
aprendem que todos têm oportunidades iguais e que
as desigualdades com que se deparam não são o
resultado de instituições injustas, mas de seus dotes
[20] naturais superiores ou inferiores.
Quando a igualdade é colocada no plano de que
todos têm as mesmas oportunidades, e que as
desigualdades com que são vivenciadas são fruto de
suas próprias incapacidades, deixa-se de efetuar a
[25] fraternidade, visto que o significado natural de
fraternidade é a ideia de não querer ter maiores
vantagens, exceto, quando isso traz benefícios para
os outros que estão em pior situação. Se a condição
vivenciada pelo outro é posta na culpabilização do sujeito
[30] e em seus esforços individuais, relega-o a sua própria
sorte, negligenciam-se os fatores históricos, sociais
como também a igualdade e liberdade.
Na ordem do mercado que preza pela competição
e individualismo, é promovido o pensamento da igualdade
[35] em que todos têm as mesmas possibilidades de alcance
de determinados objetivos, sem considerar que as
desigualdades sociais e as condições de vidas não os
permitem caminhar em pé de igualdade. Por isso, alguns
pensadores questionam se a melhor maneira de provar
[40] em que medida a realidade de uma sociedade
“democrática” está de acordo com seus ideais não
consiste em medir as chances de acesso aos
instrumentos institucionalizados de ascensão social,
concedido a diferentes classes sociais. Nesse ponto,
[45] ocorre a percepção da diferenciação entre a aparente
igualdade disseminada e a real desigualdade que exclui
por não ser propiciadas aos sujeitos condições iguais.
Assim, envolto na concepção de oferecimento a todos
das mesmas chances, a desigualdade passa a
[50] ser coberta pela capa metafórica de igualdade.
FRATERNIDADE E EQUIDADE: UM DIÁLOGO COM O PRINCÍPIO DA DIFERENÇA. Disponível em: http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/fraternidade_-_soraia_dora_e_robinson.pdf. Acesso em: 20 nov. 2018. Adaptado.
“Somos iguais em direitos e humanitariamente, mas temos diferenças, na medida em que essas passam socialmente a tornarem-se vantagens de uns sobre os outros, constitui sistema desigual que fere a igualdade de direito para todos.” (l. 5-9).
Em relação à passagem destacada, está improcedente.
TEXTO:
No bojo da sociedade, principalmente as que se
dizem democráticas, as organizações públicas e os
diversos setores sociais, visando ao bem comum,
devem organizar-se para a promoção da igualdade,
[5] liberdade e fraternidade. Somos iguais em direitos e
humanitariamente, mas temos diferenças, na medida
em que essas passam socialmente a tornarem-se
vantagens de uns sobre os outros, constitui sistema
desigual que fere a igualdade de direito para todos.
[10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos em
seu Art. 1º aborda que “Todos os homens nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade”. Dessa forma, traz
[15] a trilogia da Revolução Francesa para a esfera universal.
Entretanto, desde a mais tenra infância, as pessoas
aprendem que todos têm oportunidades iguais e que
as desigualdades com que se deparam não são o
resultado de instituições injustas, mas de seus dotes
[20] naturais superiores ou inferiores.
Quando a igualdade é colocada no plano de que
todos têm as mesmas oportunidades, e que as
desigualdades com que são vivenciadas são fruto de
suas próprias incapacidades, deixa-se de efetuar a
[25] fraternidade, visto que o significado natural de
fraternidade é a ideia de não querer ter maiores
vantagens, exceto, quando isso traz benefícios para
os outros que estão em pior situação. Se a condição
vivenciada pelo outro é posta na culpabilização do sujeito
[30] e em seus esforços individuais, relega-o a sua própria
sorte, negligenciam-se os fatores históricos, sociais
como também a igualdade e liberdade.
Na ordem do mercado que preza pela competição
e individualismo, é promovido o pensamento da igualdade
[35] em que todos têm as mesmas possibilidades de alcance
de determinados objetivos, sem considerar que as
desigualdades sociais e as condições de vidas não os
permitem caminhar em pé de igualdade. Por isso, alguns
pensadores questionam se a melhor maneira de provar
[40] em que medida a realidade de uma sociedade
“democrática” está de acordo com seus ideais não
consiste em medir as chances de acesso aos
instrumentos institucionalizados de ascensão social,
concedido a diferentes classes sociais. Nesse ponto,
[45] ocorre a percepção da diferenciação entre a aparente
igualdade disseminada e a real desigualdade que exclui
por não ser propiciadas aos sujeitos condições iguais.
Assim, envolto na concepção de oferecimento a todos
das mesmas chances, a desigualdade passa a
[50] ser coberta pela capa metafórica de igualdade.
FRATERNIDADE E EQUIDADE: UM DIÁLOGO COM O PRINCÍPIO DA DIFERENÇA. Disponível em: http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/fraternidade_-_soraia_dora_e_robinson.pdf. Acesso em: 20 nov. 2018. Adaptado.
A passagem do texto que contradiz o que se afirma com a expressão “capa metafórica de igualdade” (l. 50) é
TEXTO:
No bojo da sociedade, principalmente as que se
dizem democráticas, as organizações públicas e os
diversos setores sociais, visando ao bem comum,
devem organizar-se para a promoção da igualdade,
[5] liberdade e fraternidade. Somos iguais em direitos e
humanitariamente, mas temos diferenças, na medida
em que essas passam socialmente a tornarem-se
vantagens de uns sobre os outros, constitui sistema
desigual que fere a igualdade de direito para todos.
[10] A Declaração Universal dos Direitos Humanos em
seu Art. 1º aborda que “Todos os homens nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de
razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade”. Dessa forma, traz
[15] a trilogia da Revolução Francesa para a esfera universal.
Entretanto, desde a mais tenra infância, as pessoas
aprendem que todos têm oportunidades iguais e que
as desigualdades com que se deparam não são o
resultado de instituições injustas, mas de seus dotes
[20] naturais superiores ou inferiores.
Quando a igualdade é colocada no plano de que
todos têm as mesmas oportunidades, e que as
desigualdades com que são vivenciadas são fruto de
suas próprias incapacidades, deixa-se de efetuar a
[25] fraternidade, visto que o significado natural de
fraternidade é a ideia de não querer ter maiores
vantagens, exceto, quando isso traz benefícios para
os outros que estão em pior situação. Se a condição
vivenciada pelo outro é posta na culpabilização do sujeito
[30] e em seus esforços individuais, relega-o a sua própria
sorte, negligenciam-se os fatores históricos, sociais
como também a igualdade e liberdade.
Na ordem do mercado que preza pela competição
e individualismo, é promovido o pensamento da igualdade
[35] em que todos têm as mesmas possibilidades de alcance
de determinados objetivos, sem considerar que as
desigualdades sociais e as condições de vidas não os
permitem caminhar em pé de igualdade. Por isso, alguns
pensadores questionam se a melhor maneira de provar
[40] em que medida a realidade de uma sociedade
“democrática” está de acordo com seus ideais não
consiste em medir as chances de acesso aos
instrumentos institucionalizados de ascensão social,
concedido a diferentes classes sociais. Nesse ponto,
[45] ocorre a percepção da diferenciação entre a aparente
igualdade disseminada e a real desigualdade que exclui
por não ser propiciadas aos sujeitos condições iguais.
Assim, envolto na concepção de oferecimento a todos
das mesmas chances, a desigualdade passa a
[50] ser coberta pela capa metafórica de igualdade.
FRATERNIDADE E EQUIDADE: UM DIÁLOGO COM O PRINCÍPIO DA DIFERENÇA. Disponível em: http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/fraternidade_-_soraia_dora_e_robinson.pdf. Acesso em: 20 nov. 2018. Adaptado.
A alternativa em que não se registra um “que” iniciando oração adjetiva é
TEXTO:
Amar e ser amado Amar e ser amado!
Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
[5] Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
[10] P’ra tão puro e celeste sentimento:
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano
–Beijar teus dedos em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
[15] Confundido também – amante – amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?
ALVES, Castro. Amar sem ser amado. Disponível em:http://www.jornaldepoesia.jor.br/calves15.html#amar. Acesso em: 16 nov.2018.
Para o eu lírico, o sentimento amoroso se apresenta como um desejo
TEXTO:
Amar e ser amado Amar e ser amado!
Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
[5] Por essas doces noites de desvelo!
Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida
[10] P’ra tão puro e celeste sentimento:
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano
–Beijar teus dedos em delírio insano
Nossas almas unidas, nosso alento,
[15] Confundido também – amante – amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?
ALVES, Castro. Amar sem ser amado. Disponível em:http://www.jornaldepoesia.jor.br/calves15.html#amar. Acesso em: 16 nov.2018.
Os termos “anelo” (v. 2) e “desvelo” (v. 5), dentro do contexto, podem ser substituídos, respectivamente, por