Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
É CORRETO afirmar que a palavra “cultura” é marcada pelo(a)
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
A progressão textual contribui na construção da coerência textual.
Nesse texto, essa progressão se constrói, basicamente, pela(s)
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
A cultura tem relação com todas essas formas de conhecimento, EXCETO
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
É CORRETO afirmar que, em nossos tempos,
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
O texto aborda a classificação de pessoas como cultas ou incultas.
Essa classificação foi possível, segundo o texto, porque
INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder à questão.
Breve discurso sobre a cultura
Ao longo da história, a noção de cultura teve distintos significados e matizes. Durante muitos séculos foi um
conceito inseparável da religião e do conhecimento teológico; na Grécia, esteve marcada pela Filosofia e, em Roma,
pelo Direito, enquanto no Renascimento foi conformada sobretudo pela literatura e pelas artes. Em épocas mais
recentes, como no Iluminismo, foram a ciência e os grandes descobrimentos científicos que deram o principal viés à
[5] ideia de cultura. Mas, apesar destas variantes e até a nossa época, cultura, segundo um amplo consenso social,
sempre significou uma soma de fatores e de disciplinas que a constituíam e eram por sua vez implicadas por ela; a
reivindicação de um patrimônio de ideias, valores e obras de arte; de alguns conhecimentos históricos, religiosos,
filosóficos e científicos em constante evolução; e o incentivo à exploração de novas formas artísticas e literárias, e da
investigação em todos os campos do saber.
[10] A cultura estabeleceu sempre uma hierarquia social, distinguindo entre aqueles que a cultivavam,
enriqueciam com contribuições diversas e faziam progredir, e aqueles que não se ocupavam dela, a desprezavam ou
a ignoravam, ou estavam excluídos dela por razões sociais e econômicas. Em todas as épocas históricas e até a
nossa, em qualquer sociedade concreta havia pessoas cultas e incultas e, entre esses dois extremos, pessoas mais
ou menos cultas ou mais ou menos incultas. Ao mesmo tempo, essa classificação estava bastante clara para todo o
[15] mundo porque valia para todos um mesmo sistema de valores, de critérios culturais e de maneiras de pensar, de
julgar e de comportar-se.
Em nosso tempo tudo isso mudou. A noção de cultura estendeu-se tanto que, embora ninguém se atreva a
reconhecê-la de maneira explícita, se desvaneceu. Transformou-se num fantasma inapreensível, multitudinário e
metafórico. Porque já ninguém é culto se todos creem sê-lo, ou então se o conteúdo daquilo a que chamamos cultura
[20] foi de tal maneira deformado que todos podem justificadamente crer que o são.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
Esse texto retrata as fases e as alterações da noção de cultura ao longo da história. Também as palavras passam por mudanças, e itens lexicais outrora produtivos deixaram de sê-lo no português brasileiro atual.
Sobre isso, tem-se que