Questões
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O texto que segue é uma adaptação do conto de Júlio Cortázar, escritor argentino que se destacou como autor de literatura fantástica. Leia-o atentamente e responda a questão.
TEXTO
Continuidade dos parques
Havia começado a ler o romance uns dias antes. Abandonou-o por negócios urgentes, voltou a abri-lo quando regressava de trem à chácara; deixava interessar-se lentamente pela trama, pelo desenho das personagens. Essa tarde, depois de escrever uma carta ao caseiro e discutir com o mordomo uma questão de uns aluguéis, voltou ao livro com a tranquilidade do gabinete que dava para o parque dos carvalhos. Esticado na poltrona favorita, de costas para a porta que o teria incomodado como uma irritante possibilidade de instrução, deixou que sua mão esquerda acariciasse uma e outra vez o veludo verde e começou a ler os últimos capítulos.
CORTÁZAR, Júlio. Continuidade dos parques. In: CORTÁZAR, Júlio. Final do jogo. RJ: Expressão e Cultura, 1971.
Após leitura e compreensão do texto “Continuidade dos parques”, constata-se que
O texto que segue é uma adaptação do conto de Júlio Cortázar, escritor argentino que se destacou como autor de literatura fantástica. Leia-o atentamente e responda a questão.
TEXTO
Continuidade dos parques
Havia começado a ler o romance uns dias antes. Abandonou-o por negócios urgentes, voltou a abri-lo quando regressava de trem à chácara; deixava interessar-se lentamente pela trama, pelo desenho das personagens. Essa tarde, depois de escrever uma carta ao caseiro e discutir com o mordomo uma questão de uns aluguéis, voltou ao livro com a tranquilidade do gabinete que dava para o parque dos carvalhos. Esticado na poltrona favorita, de costas para a porta que o teria incomodado como uma irritante possibilidade de instrução, deixou que sua mão esquerda acariciasse uma e outra vez o veludo verde e começou a ler os últimos capítulos.
CORTÁZAR, Júlio. Continuidade dos parques. In: CORTÁZAR, Júlio. Final do jogo. RJ: Expressão e Cultura, 1971.
Ainda sobre o Texto, observa-se que o ato de ler da personagem é interrompido por diversas vezes, demarcada por ações que seguem uma ordem temporal.
A alternativa que NÃO apresenta a ordem das ações realizadas pela personagem no texto é:
O texto que segue é uma adaptação do conto de Júlio Cortázar, escritor argentino que se destacou como autor de literatura fantástica. Leia-o atentamente e responda a questão.
TEXTO
Continuidade dos parques
Havia começado a ler o romance uns dias antes. Abandonou-o por negócios urgentes, voltou a abri-lo quando regressava de trem à chácara; deixava interessar-se lentamente pela trama, pelo desenho das personagens. Essa tarde, depois de escrever uma carta ao caseiro e discutir com o mordomo uma questão de uns aluguéis, voltou ao livro com a tranquilidade do gabinete que dava para o parque dos carvalhos. Esticado na poltrona favorita, de costas para a porta que o teria incomodado como uma irritante possibilidade de instrução, deixou que sua mão esquerda acariciasse uma e outra vez o veludo verde e começou a ler os últimos capítulos.
CORTÁZAR, Júlio. Continuidade dos parques. In: CORTÁZAR, Júlio. Final do jogo. RJ: Expressão e Cultura, 1971.
Ainda sobre o texto, qual alternativa abaixo mostra que, na “primeira retomada da leitura”, a personagem realizava duas ações ao mesmo tempo?
Texto
Fomos todos adolescentes
A adolescência é normalmente tida como uma “fase”. Um período de transição e amadurecimento que nos prepara para ser adultos. A começar pela própria origem da palavra, “adoecer”, a adolescência tem sido conceituada como uma etapa difícil, uma “crise” a ser superada. Assim, o adulto tende a desdenhar o comportamento instável do adolescente, ora agressivo, ora melancólico. “Ah, esses adolescentes”, exclamamos do alto da nossa seriedade e/ou indiferença. Não nos reconhecendo neles, ajudamos a criar um intervalo geracional sombrio, que termina fazendo mal a eles e a nós mesmos.
Pra mim, pretender que a adolescência seja uma fase “superada” é uma visão reducionista. A espontaneidade da criança e o inconformismo do adolescente deveriam ser preservados – em forma sólida, amadurecida – no corpo de qualquer adulto. A adolescência não é apenas uma fase, uma etapa de rebeldia impensada e paixões exageradas que não servem à vida prática, profissional e matrimonial. Adolescência é, antes, um estado de espírito e, como tal, deve ser respeitada por nossa sensibilidade.
Daniel Piza, Jornalista e escritor Pais & Teens. São Paulo, Instituto Paulista de Adolescência, nº 4, maio/ jun./jul.97.
Baseado na leitura do Texto, pode-se perceber que o autor considera que a adolescência deve
Texto
Fomos todos adolescentes
A adolescência é normalmente tida como uma “fase”. Um período de transição e amadurecimento que nos prepara para ser adultos. A começar pela própria origem da palavra, “adoecer”, a adolescência tem sido conceituada como uma etapa difícil, uma “crise” a ser superada. Assim, o adulto tende a desdenhar o comportamento instável do adolescente, ora agressivo, ora melancólico. “Ah, esses adolescentes”, exclamamos do alto da nossa seriedade e/ou indiferença. Não nos reconhecendo neles, ajudamos a criar um intervalo geracional sombrio, que termina fazendo mal a eles e a nós mesmos.
Pra mim, pretender que a adolescência seja uma fase “superada” é uma visão reducionista. A espontaneidade da criança e o inconformismo do adolescente deveriam ser preservados – em forma sólida, amadurecida – no corpo de qualquer adulto. A adolescência não é apenas uma fase, uma etapa de rebeldia impensada e paixões exageradas que não servem à vida prática, profissional e matrimonial. Adolescência é, antes, um estado de espírito e, como tal, deve ser respeitada por nossa sensibilidade.
Daniel Piza, Jornalista e escritor Pais & Teens. São Paulo, Instituto Paulista de Adolescência, nº 4, maio/ jun./jul.97.
O autor do Texto estabelece uma comparação entre a criança e o adolescente.
A que comparação ele se refere? Assinale a alternativa correta.
Texto
Fomos todos adolescentes
A adolescência é normalmente tida como uma “fase”. Um período de transição e amadurecimento que nos prepara para ser adultos. A começar pela própria origem da palavra, “adoecer”, a adolescência tem sido conceituada como uma etapa difícil, uma “crise” a ser superada. Assim, o adulto tende a desdenhar o comportamento instável do adolescente, ora agressivo, ora melancólico. “Ah, esses adolescentes”, exclamamos do alto da nossa seriedade e/ou indiferença. Não nos reconhecendo neles, ajudamos a criar um intervalo geracional sombrio, que termina fazendo mal a eles e a nós mesmos.
Pra mim, pretender que a adolescência seja uma fase “superada” é uma visão reducionista. A espontaneidade da criança e o inconformismo do adolescente deveriam ser preservados – em forma sólida, amadurecida – no corpo de qualquer adulto. A adolescência não é apenas uma fase, uma etapa de rebeldia impensada e paixões exageradas que não servem à vida prática, profissional e matrimonial. Adolescência é, antes, um estado de espírito e, como tal, deve ser respeitada por nossa sensibilidade.
Daniel Piza, Jornalista e escritor Pais & Teens. São Paulo, Instituto Paulista de Adolescência, nº 4, maio/ jun./jul.97.
Na frase: “Assim, o adulto tende a desdenhar o comportamento instável do adolescente, ora agressivo, ora melancólico”.
Os termos grifados são morfologicamente: