Questões de História - História Geral - Idade Contemporânea - Revolução Industrial (2ª Fase)
Não é na manufatura e, sim, na indústria do transporte que iremos encontrar os resultados mais expressivos da influência concentradora da maquinaria. A substituição da carroça e da diligência pela estrada de ferro, do barco à vela pelo navio a vapor, evidencia o maior avanço do capitalismo moderno.
HOBSON, John A.; A evolução do capitalismo moderno: um estudo da produção mecanizada. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1996. P. 130.
No contexto da Segunda Revolução Industrial, o desenvolvimento dos navios a vapor
Sobre os modelos de produção fordismo e toyotismo, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Caracterizado como um sistema de produção de massa, o fordismo consistiu na criação, por Henry Ford, de linhas de montagem. Fixados diante da linha de montagem, os operários viam as peças se movimentar em esteiras rolantes e executavam, desse modo, apenas uma etapa do processo de produção.
( ) O fordismo e o toyotismo surgiram em um mesmo contexto sócio-histórico: na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, como diferentes formas de organizar a produção industrial.
( ) O toyotismo caracterizava-se, entre outras questões, pela produção por demanda, pela flexibilização da produção, pela automação das máquinas e pelo sistema just-in-time (no tempo certo).
( ) Introduzido em fábricas de automóveis em Detroit, nos Estados Unidos, o fordismo possuía técnicas gerenciais em comum com o taylorismo, objetivando retirar o controle da produção das mãos dos operários.
( ) Da mesma forma que o Fordismo representava o american way of life, o modo de vida americano, voltado para o consumo, o Toyotismo representava a cultura oriental e desacelerava o ritmo de produção nas fábricas numa alusão à paciência oriental.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
As Revoluções Industriais não podem ser explicadas somente pelas invenções ou descobertas de novas máquinas, fontes de energia, materiais ou métodos. Esses foram fatores fundamentais no desenvolvimento da economia nos últimos dois séculos e meio. Antes já existiam máquinas, como as da imprensa e os moinhos hidráulicos. Contudo, a difusão das máquinas, chamada de maquinismo, caracteriza e diferencia esse período em relação aos anteriores. (Adaptado)
Referência: DATHEIN, Ricardo. Inovação e Revoluções Industriais: uma apresentação das mudanças tecnológicas determinantes nos séculos XVIII e XIX. Publicações DECON Textos Didáticos 02/2003. DECON/UFRGS, Porto Alegre, Fevereiro 2003. http://www.ufrgs.br/decon/
Foram características da primeira e da segunda fase do movimento descrito no texto, respectivamente:
Quando comecei a me interessar pela Idade Média, era ela uma época definida como um período intermediário entre a Antiguidade e os Tempos Modernos. Dava-se como seu início a queda institucional do Império Romano do Ocidente, em 476, e como seu fim, a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, ou a descoberta (inconsciente) da América por Colombo em 1492.
Até o fim do século XVIII, a imagem dominante da Idade Média, elaborada e imposta pelos humanistas e depois pelos filósofos das luzes, era a de uma idade bárbara e obscurantista, dominada pelos senhores incultos e predadores e por uma Igreja opressiva e que desprezava o verdadeiro saber.
Resisti à imagem cinzenta e cansativa de uma Idade Média dominada por uma concepção essencialmente jurídica do regime feudal e por camponeses. Acredito numa longa Idade Média, porque não vejo a ruptura do Renascimento. É preciso esperar o fim do século XVIII para que a ruptura se produza: a Revolução Industrial na Inglaterra e, depois, a Revolução Francesa, nos domínios político, social e mental, trancam com chave o fim do período medieval.
Jacques Le Goff. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 12-14 (com adaptações).
A Revolução Industrial e a Revolução Francesa correram, por algum tempo, em paralelo: na economia e na política, buscaram superar o antigo regime ao ampliarem, exponencialmente, o sistema produtivo e ao combaterem o absolutismo.
Internet, telefone celular e computador pessoal impactaram profundamente diferentes sociedades a partir do último quartel do século XX. Essas inovações são produto de um processo de desenvolvimento tecnológico que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e se estende até os dias de hoje. Esse processo é chamado, pelos estudiosos, de Terceira Revolução Industrial.
Entretanto, a parceria entre ciência, técnica e indústria remonta ao século XIX, período em que ocorreu a chamada Segunda Revolução Industrial, que é marcada pela invenção
Leia o trecho a seguir.
Aqueles que são contratados experienciam uma distinção entre o tempo do empregador e o seu “próprio” tempo. E o empregador deve usar o tempo de sua mão-de-obra e cuidar para que não seja desperdiçado: o que predomina não é a tarefa, mas o valor do tempo quando reduzido a dinheiro. O tempo agora é moeda: ninguém passa o tempo, e sim o gasta” [...] “Havia muitos relógios em Londres na década de 1790: a ênfase estava mudando do “luxo” para a “conveniência”; até os colonos podiam ter relógios de madeira. Na verdade (como seria de esperar), ocorria uma difusão geral de relógios portáteis e não portáteis no exato momento em que a Revolução Industrial requeria maior sincronização do trabalho.
THOMPSON, Edward . P. Tempo, disciplina de trabalho e o capitalismo industrial. In: Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 272 e 279.
Sobre as mudanças provocadas a partir da Revolução Industrial, assinale a alternativa CORRETA.
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