Questões de História - História Geral - Idade Antiga
Leia atentamente o excerto abaixo.
De acordo com o tempo religioso, a história da humanidade dividia-se em duas etapas: antes e depois da vinda do Salvador. O ano era orientado segundo os principais atos do drama de Jesus (Natal, Quaresma e Páscoa) e pelos dias santos. (...) A marcação das horas era dada pelo repique dos sinos, que convocava para os ofícios religiosos e reforçava o principal objetivo dos homens medievais: a salvação da alma.
CAMPOS, F. A escrita da história. Volume único: ensino médio. 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009.
Qual das alternativas abaixo identifica mudança significativa na sociedade após a vida de Jesus Cristo?
Leia atentamente o excerto abaixo.
De acordo com o tempo religioso, a história da humanidade dividia-se em duas etapas: antes e depois da vinda do Salvador. O ano era orientado segundo os principais atos do drama de Jesus (Natal, Quaresma e Páscoa) e pelos dias santos. (...) A marcação das horas era dada pelo repique dos sinos, que convocava para os ofícios religiosos e reforçava o principal objetivo dos homens medievais: a salvação da alma.
CAMPOS, F. A escrita da história. Volume único: ensino médio. 2ª Ed. São Paulo: Escala Educacional, 2009
Qual das alternativas abaixo identifica mudança significativa na sociedade após a vida de Jesus Cristo?
[...] encontramos uma diversidade de objetos particulares de cada região do Império e do período em que foram confeccionados. Entre tais objetos há os relevos funerários daqueles cidadãos que propiciaram espetáculos [...] que nos apresentam representações dos diferentes tipos de gladiadores, com sua musculatura bem definida e congelada no momento de um golpe, suas expressões de vitória ou de espera do golpe final, as formas de suas armas, vestimentas ou as pinturas de parede que decoraram o podium dos anfiteatros e casas, como em Pompeia.
GARRAFFONI, Renata Senna. Técnica e destreza nas arenas romanas: uma leitura da gladiatura no apogeu do império. 2004. 232 f. Tese (Doutorado) - Curso de História, IFCH, Campinas, Unicamp, 2004. (Fragmento adaptado).
No fragmento acima, a historiadora Renata Sena Garrafoni, ao analisar a sociedade romana, descreveu as fontes que foram usadas em seu trabalho de doutorado.
Elas podem ser definidas como fontes
No século IV depois de Jesus Cristo, a religião cristã tornou-se preponderante no Império romano de Bizâncio. Em 391, o imperador Teodósio I decretou o fechamento de todos os templos pagãos do Império. No Egito, os fiéis dos antigos deuses e deusas do país eram provavelmente pouco numerosos, mas o fechamento dos templos teve uma consequência inesperada: a escrita hieroglífica, ainda viva até aquele momento, deixou rapidamente de ser compreendida.
(Jean Vercoutter. A la recherche de L´Égypte oubliée, 1986. Adaptado.)
As ocorrências mencionadas no excerto
Observe a gravura abaixo, referente à Revolta do Monte Sagrado (494 a.C.) promovida pela plebe romana:
No início do período republicano da Roma Antiga, a plebe enfrentava duras condições, tais como: não ter acesso aos cargos públicos e à justiça, não ter suas famílias reconhecidas pelo Estado, podendo inclusive ser escravizada por dívidas. Sobre a condição social em Roma no período republicano:
I. Foi durante este período que surgiram diversas leis que aboliram alguns dos privilégios dos patrícios, como a permissão para o casamento entre plebeus e patrícios e o fim da escravidão por dívida.
II. A plebe migrou para outras regiões da península italiana, não fazendo mais parte da sociedade romana.
III. A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo e as lutas sociais internas, provocaram mudanças nas condições sociais e políticas da plebe.
Marque a alternativa correta:
Quando comecei a me interessar pela Idade Média, era ela uma época definida como um período intermediário entre a Antiguidade e os Tempos Modernos. Dava-se como seu início a queda institucional do Império Romano do Ocidente, em 476, e como seu fim, a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, ou a descoberta (inconsciente) da América por Colombo em 1492.
Até o fim do século XVIII, a imagem dominante da Idade Média, elaborada e imposta pelos humanistas e depois pelos filósofos das luzes, era a de uma idade bárbara e obscurantista, dominada pelos senhores incultos e predadores e por uma Igreja opressiva e que desprezava o verdadeiro saber.
Resisti à imagem cinzenta e cansativa de uma Idade Média dominada por uma concepção essencialmente jurídica do regime feudal e por camponeses. Acredito numa longa Idade Média, porque não vejo a ruptura do Renascimento. É preciso esperar o fim do século XVIII para que a ruptura se produza: a Revolução Industrial na Inglaterra e, depois, a Revolução Francesa, nos domínios político, social e mental, trancam com chave o fim do período medieval.
Jacques Le Goff. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 12-14 (com adaptações).
A Roma Antiga, que deixou como grande legado cultural o direito, viu seu império desintegrar-se após o apogeu dos séculos I e II da Era Cristã: o desfecho se deu com sucessivas penetrações de povos germânicos em seu território.