Questões de História - História Geral - Idade Moderna
"A base moderna das ideias mercantilistas consiste na atuação de dois novos fatores: os Estados modernos nacionais, ou seja, as monarquias absolutistas, e os efeitos de toda ordem provocados pelas grandes navegações e descobrimentos sobre a vida das sociedades europeias. (...) Em termos conceituais, o mercantilismo é uma designação que tenta emprestar uma certa coerência a determinadas ideias político-econômicas e às práticas delas decorrentes, típicas da Idade Moderna europeia, e que demonstram ser bastante variáveis conforme consideremos épocas e lugares distintos". (FALCON, Francisco. Mercantilismo e Transição. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 52). Sobre as tipologias do Mercantilismo e as características principais das ideias e práticas mercantilistas, julgue as considerações a seguir.
I. O mercantilismo francês é caracterizado como metalista ou bullionista, isto é, com forte intervenção do Estado nas transações mercantis e exercendo total monopólio sobre os negócios ultramarinos.
II. O mercantilismo adotou o princípio de que o saldo da balança de comércio deve ser favorável, a fim de que aumente o acúmulo de metais preciosos.
III. Por meio dos Atos de Navegação, o mercantilismo inglês ou "comercialismo" garantiu à burguesia mercantil o controle de parte exponencial do comércio marítimo mundial.
IV. O mercantilismo ibérico tomou a forma do industrialismo, preconizado por forte intervenção do Estado nas atividades manufatureiras e no âmbito de uma política essencialmente protecionista.
É CORRETO apenas o que se afirma em
Sobre o Mercantilismo, prática econômica adotada pelos governantes da Europa, no início dos Tempos Modernos, pode-se afirmar que:
A noção corrente ainda em França por volta de 1300 era a de que o rei devia viver “do seu”, quer dizer, como todo o senhor, dos rendimentos normais do seu domínio. Este sistema revelava-se cada vez menos apto para cobrir as despesas crescentes da Coroa. Era preciso conduzir uma diplomacia cara, mas necessária. Havia acima de tudo a guerra. Assim se adquiriu o hábito do imposto. Em meados do século XV, o imposto tornara-se praticamente permanente: era o rei que fixava o seu montante.
(Philippe Wolff. Outono da Idade Média ou primavera dos novos tempos?, 1988. Adaptado.)
A formação da monarquia nacional na França foi uma manifestação histórica local de um processo mais amplo que englobava muitos países da Europa Ocidental.
A centralização do poder político nas mãos dos monarcas exigia
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