Questões de História - Interdisciplinaridade
“O Brasil é terra indígena porque nós somos povos originários, cuidamos desse Brasil, brigamos por ele, pela manutenção dos nossos biomas. Se fala muito em defesa da Amazônia, que é importante, claro, a maior floresta tropical do mundo, mas nós temos aí o cerrado, a mata atlântica, que igualmente estão ameaçados. A caatinga, o Pantanal, os pampas, que, da mesma forma, precisam estar protegidos. Hoje, dentro do Brasil, o que não é terra indígena está totalmente ameaçado. Basta você comparar as terras indígenas demarcadas ou habitadas por indígenas com as demais terras públicas. E, quando se compara com terras privadas, aí que o disparate é grande. Nós estamos vivendo uma emergência climática e nós temos de entender o quanto é urgente proteger o meio ambiente. E, aqui no Brasil, proteger o meio ambiente é proteger os modos de vida dos povos indígenas”
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2021/10/proteger-o-ambiente-eproteger-povos-indigenas-diz-sonia-guajajara.shtml
Esta declaração foi feita pela atual Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Sobre essa temática, assinale a alternativa CORRETA.
Sobre os modelos de produção fordismo e toyotismo, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Caracterizado como um sistema de produção de massa, o fordismo consistiu na criação, por Henry Ford, de linhas de montagem. Fixados diante da linha de montagem, os operários viam as peças se movimentar em esteiras rolantes e executavam, desse modo, apenas uma etapa do processo de produção.
( ) O fordismo e o toyotismo surgiram em um mesmo contexto sócio-histórico: na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, como diferentes formas de organizar a produção industrial.
( ) O toyotismo caracterizava-se, entre outras questões, pela produção por demanda, pela flexibilização da produção, pela automação das máquinas e pelo sistema just-in-time (no tempo certo).
( ) Introduzido em fábricas de automóveis em Detroit, nos Estados Unidos, o fordismo possuía técnicas gerenciais em comum com o taylorismo, objetivando retirar o controle da produção das mãos dos operários.
( ) Da mesma forma que o Fordismo representava o american way of life, o modo de vida americano, voltado para o consumo, o Toyotismo representava a cultura oriental e desacelerava o ritmo de produção nas fábricas numa alusão à paciência oriental.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
Tahuantinsuyu — nome do Império Inca em quéchua — era dividido em quatro partes ou suyus: Chinchaysuyu (noroeste do Peru e Equador), Antisuyu (parte amazônica do império), Collasuyu (atual Bolívia) e Condesuyu (costa do Oceano Pacífico) e tinha Cuzco, no atual Peru, como sua capital imperial. Oficialmente, todas as etnias dominadas pelos incas deveriam adotar a língua quéchua, adorar o Sapa Inca e o Sol e pagar taxas em forma de horas de trabalhos periódicos. No entanto, pode-se dizer que o Império Inca era como um mosaico cultural em que vários e diferentes grupos étnicos adoravam o Sapa Inca e o Sol mas, simultaneamente, continuavam a adorar seus deuses locais e também a falar em suas línguas nativas.
MARTINS, C. Os incas e os tahuantinsuyu: apresentação. Disponível em: http://antigo.anphlac.org. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
Ao comparar, no texto, a vertente da dominação territorial com os aspectos culturais, os incas tinham uma postura
Na mesma época em que os muçulmanos ajudavam o Ocidente a construir sua civilização, Tomás de Aquino integrou a nova filosofia com a tradição cristã, tendo ficado impressionado com a interpretação de Aristóteles por Averróis.
Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/islamismo-a-visao-de-um-cristaoocidental. Acesso em: set.2022.
A análise do texto e os conhecimentos sobre as relações entre as diversas culturas e povos, permitem afirmar que
TEXTO I
Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da Africa; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.
Povos remanescentes de quilombolas são gruposunidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.
LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado).
TEXTO II
exiba ao pai
nossos corações
feridos de angústia
nossas costas chicoteadas
ontem
no pelourinho da escravidão
hoje
no pelourinho da discriminação
sabes que em cada coração de negro
há um quilombo pulsando
em cada barraco
outro palmares crepita
os fogos de Xangô iluminando
nossa luta
atual e passada
NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017.
Na comparação entre os textos I e Il, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)
A impressão dominante que tive, e talvez correspondente a uma verdade positiva, é esta: o homem ali é ainda um intruso impertinente. Chegou sem ser esperado nem querido — quando a natureza ainda estava arrumando o seu mais vasto e luxuoso salão. Encontrou uma opulenta desordem. (CUNHA, 2020).
Quanto às características predominantes do espaço amazônico e suas temporalidades, é correto afirmar: