Questões de EFAF Português - Leitura e Interpretação de Texto -
Sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento sustentável, ou seja, formado por um conjunto de ideias, estratégias e demais atitudes ecologicamente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente diversas.
A sustentabilidade serve como alternativa para garantir a sobrevivência dos recursos naturais do planeta, enquanto permite aos seres humanos e sociedades soluções ecológicas de desenvolvimento.
Acesso em: 07.04.2018. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta uma ideia coerente ao texto.
“Ele chegou até a janela. A chuva, miúda, continuava a cair sobre as casas de telhados antigos. Um pouco mais longe estava o rio, de águas barrentas, com bananeiras à margem. O céu coberto, o dia escuro, ninguém passando na rua. Era uma paisagem triste, e ela o fazia recordar-se de outras, antigas, que ele não sabia quando nem onde mas que estavam bem lá no fundo de sua memória, na parte mais solitária de seu ser. E ele então sentiu de novo o que tantas vezes sentira: aquele gosto antecipado de perda, a inutilidade dos esforços, o irremediável das coisas. Tudo já estava há muito tempo traçado, e qualquer tentativa de mudar as coisas terminava sempre em fracasso”
Fragmento do conto “A chuva nos telhados antigos”
Entre os recursos expressivos empregados nesse fragmento, destaca-se a
Leia o texto e a charge de Alberto Montt para responder à questão.
Charles Baudelaire, poeta do século XIX, é autor do livro As Flores do Mal. Nele, seus poemas abordam temas que questionam as convenções morais da sociedade francesa, sendo, por isso, tachado como obsceno, como um insulto aos bons costumes da época. A partir dele, originaram-se na França os chamados “poetas malditos”.
Se as falas das flores fossem transpostas para o discurso indireto, teríamos: As flores do mal aconselharam a Baudelaire que...
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase com as falas transpostas.
A questão refere-se ao texto a seguir.
O tipo era atarracado, braços e pernas como pequenas toras. [...] A parte inferior da barriga protuberante não se continha dentro da camisa vermelho-sangue: saltava para fora por baixo e pelas aberturas entre os botões produzidas pela pressão do corpo roliço sob a justeza do tecido. [...] Embora fizesse calor naquele mês de agosto, trazia sobre a camisa vermelho-sangue e a calça clara de linho um longo quimono de seda espalhafatosamente estampado, que, de tão comprido, arrastava no chão e levava consigo poeira, areia, pedrinhas e toda sorte de detritos que porventura encontrasse pelo caminho. Levava, com esforço, quatro malas de tamanhos diferentes: duas em cada uma das mãos e duas debaixo dos braços troncudos. Ao ver Opalka sentado num dos bancos da estação, lendo compenetrado o jornal, sorriu feliz. Acelerou o passinho, tropeçou na barra do quimono e se espatifou no chão a apenas alguns passos do banco.
STIGGER, Veronica. Opisanie Świata. São Paulo: SESI-SP, 2018. p. 23.
No fragmento, a apresentação da personagem ressalta sua
A EQUAÇÃO DA FELICIDADE
10 § É sério: o segredo da felicidade tem a ver com a redução de expectativas. Aquele seu amigo piadista das redes sociais e o para-choque dos caminhões pelo Brasil estão há muito tempo falando a verdade. Quem endossa essa tese são cientistas e sociólogos, cujas descobertas sobre o estado de espírito mais cobiçado pela humanidade estão na mira de corporações dos mais variados tipos e tamanhos. Essa tal felicidade pode, claro, se fazer presente nas coisas mais simples da vida, como tomar um picolé ou curtir uma roda de violão. O “povo de humanas” tem muito a dizer sobre isso. Mas a lógica por trás desse sentimento tem sido cada vez mais alvo de estudo e pesquisa de instituições renomadas. Se a academia tem chegado ao mesmo tipo de conclusão que a sabedoria popular, a questão passou a ser como medir o grau de felicidade de uma pessoa ou de um grupo. Esse desafio toca principalmente neurocientistas e economistas: quantificar algo tão abstrato que deveria ser impossível de medir. Mas eles insistem. A busca não começou agora. Os gregos, como sempre, deram a largada lá atrás. Alguns séculos depois, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, propôs uma experiência em longo prazo, da qual até o ex-presidente norte-americano John Kennedy participou.
20 § Também estão nesse jogo de passar a felicidade a limpo equipes como a da University College London, do Reino Unido. Eles publicaram em 2014 e atualizaram neste ano uma fórmula matemática que, segundo os criadores, é capaz de prever se uma pessoa será feliz e ainda determinar como a prosperidade alheia e a desigualdade social são capazes de afetar a felicidade individual. Para chegar à “fórmula da felicidade”, o time liderado pelo neurocientista Robb Rutledge estabeleceu o seguinte processo na primeira etapa: 26 pessoas foram submetidas a uma série de tarefas em que, a partir de decisões que elas tomavam, poderiam ganhar ou perder dinheiro; enquanto as decisões eram tomadas, os participantes respondiam o quanto estavam felizes naquele instante; uma ressonância magnética media a atividade cerebral de cada participante no momento em que ele dava a resposta. Com esses dados, os pesquisadores deduziram a equação, considerando o que os participantes esperavam ganhar, as recompensas obtidas e as sensações geradas no cérebro de cada um deles. E a conclusão da equipe foi que… sim, as suas expectativas definem o quanto você será feliz.
30 § O time do dr. Rutledge ampliou a brincadeira. Por meio de um jogo de celular, estenderam o teste a 18 mil pessoas. O resultado: “expectativas mais baixas tornam mais provável que um resultado as supere e tenha um impacto positivo na felicidade”. E o simples fato de planejar e esperar que algo bom aconteça pode nos deixar mais felizes, mesmo que por um breve momento. Até aí, nenhuma grande novidade. Mas o endosso científico ao senso comum ajuda a entender distúrbios ligados às emoções humanas, como o transtorno de humor. Conseguir quantificar a possibilidade desse tipo de mal na população pode ajudar políticas preventivas de saúde e, claro, a evitar prejuízos ao capitalismo: uma pessoa infeliz tem grandes chances de produzir menos e pior. “Podemos começar a ter um entendimento mais detalhado das emoções humanas. Isso poderia potencialmente ser usado por empresas para melhorar a satisfação de empregados e clientes, perguntando para as pessoas sobre sua felicidade e prevendo-a com base em suas experiências. Também espero que possa ser usado para entender o que acontece com as pessoas que têm depressão”, afirma Rutledge.
Felicidade industrial
40 § O aprimoramento científico em medir emoções é criticado pelo sociólogo britânico William Davies, autor do livro A Indústria da Felicidade. Davies admite que pesquisas e programas sobre felicidade e bem-estar são um avanço, mas não a favor das pessoas, e sim no apoio a uma agenda de interesses políticos e econômicos, muitas vezes com fins mais privados do que públicos. “Na era das imagens por ressonância magnética, tem se tornado cada vez mais comum falar sobre o que nossos cérebros estão ‘querendo’ ou ‘sentindo’. Em muitas situações, isso é representado como uma declaração de intenções mais profunda do que qualquer coisa que pudéssemos relatar verbalmente”, afirma. Quanto mais esse sentimento particular – que é a felicidade – se aproxima de algo concreto, massificado, que podemos tocar ou até mesmo manusear, fica mais fácil dar a ele um valor que se pode calcular.
50 § Nos Estados Unidos, empresas de pesquisa de opinião estimam que a infelicidade dos assalariados custa à economia do país US$ 500 bilhões por ano em produtividade reduzida, receitas fiscais perdidas e custos com saúde, de acordo com o sociólogo. “A ciência da felicidade alcançou a influência que tem porque promete a solução que tanto se esperava. Em primeiro lugar, economistas da felicidade são capazes de colocar preço monetário no problema da miséria e da alienação. Isso permite que nossas emoções e bem-estar sejam colocados dentro de cálculos mais amplos de eficiência econômica”, aponta Davies. Mais do que isso, para que fórmulas e políticas públicas sociais sejam apresentadas como coerentes, o processo de industrialização da felicidade precisa que todos os humanos pensem e sintam as relações e o entorno do mesmo jeito, algo bem distante da realidade. “O que a indústria do consumo e o seu discurso vêm fazendo em torno da felicidade, com todos os seus gurus, desde o chefe da felicidade em uma empresa, o cara da meditação, o outro que diz que empreendeu e agora não tem mais chefe, desde o motorista do Uber até o agente de viagem, é ganhar em cima da gente nos fascinando, porque ficam vendendo caminhos possíveis para chegar lá [à felicidade]”, diz o antropólogo e pesquisador de consumo Michel Alcoforado.
60 § Até que apareça um novo mestre espiritual, uma nova dieta, um novo passo a passo para o Éden ou uma nova verdade sobre o colesterol da gema do ovo, o mantra da hora é ostentar. Enquanto a resposta para a felicidade não chega, exibimos e compartilhamos a ideia de que estamos podendo muito. Bens usados para uma movimentação social até um “lugar de destaque” – uma característica forte da sociedade brasileira – ficam desvalorizados quando mais gente pode comprar o que você já tem. Nesse jogo de quem é o mais feliz, quanto mais exclusiva a felicidade, melhor a posição no campeonato. “Sobretudo nas elites, é comprar experiências. Num processo em que você tem uma redefinição de classes no Brasil, muitas pessoas começam a poder comprar coisas, e o principal sinal de distinção das elites é caminhar dizendo: ‘Olha, coisas não me servem mais, porque elas não me distinguem mais com tanta força. Eu vou em busca das experiências’”, afirma Alcoforado. “Se qualquer um pode comprar uma bolsa da Chanel, poucas pessoas podem fazer um mochilão pelo Sudeste Asiá- tico e comer aquele frango com molho ‘thai’ em Bancoc, que ninguém conhece”, completa. Sem consumo não se vive, não adianta fugir, diz o antropólogo, pois é essa a regra do jogo. O segredo para não ser engolido é escolher o tipo de partida que você topa encarar. Tudo em nome da felicidade – ou daquilo que imaginamos que ela seja.
FUJITA, Gabriela. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2016. (Adaptado).
O trecho em que a citação NÃO foi utilizada com a finalidade de dar credibilidade técnica às informações apresentadas é:
A questão referem-se ao livro Ouro dentro da cabeça, de Maria Valéria Rezende.
A passagem que expressa a percepção do narrador acerca da transição para a vida adulta é:
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Unidades de medida não padronizadas
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