Analise a charge abaixo e responda à questão.
TEXTO
O efeito de humor produzido pela charge acima consiste em insinuar que:
O textos, a seguir, fazem uma reflexão sobre o desenvolvimento da tecnologia e sua influência sobre a expressão coletiva e individual. Leia‐o com atenção para responder à questão.
TEXTO
“Coleira” é necessária para alguns
Içami Tiba
A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa, mas é necessário deixar claro que o responsável pelos limites que os adultos estabelecem para a sua autonomia é o próprio adolescente.
Quem vai dizer se tem de haver um controle ou não é a própria vida que o adolescente leva nesse processo de “segundo parto” – porque a adolescência é o segundo parto para ganhar a autonomia comportamental.
Teoricamente, esse jovem não precisa depender dos adultos para decidir o que fazer.
Agora, uma vez que ele não se mostre competente para ditar os próprios rumos e, em vez de ir à escola, fica no bar da esquina, o controle é necessário.
Nesse contexto, aparelhos rastreadores capazes de deixar os filhos localizáveis o tempo todo, que chamo de “coleira virtual”, são bastante viáveis.
Esses jovens que precisam de controle não tomam as medidas de proteção necessárias e acabam se expondo a todo tipo de perigo. Em vez de manter a família informada, simplesmente desaparecem. Os pais têm de impor limites: se largar o celular em qualquer lugar, então não merece sair.
Nesse ponto, tem de ser um pouco mais radical, porque alguns adolescentes transcendem os limites, e os pais só vão saber na hora de tirá-los, na melhor das hipóteses, da delegacia.
Assim como há jovens que podem ir para a “balada” sem maiores preocupações, existem outros que precisam, sim, dessa “coleira virtual”.
Içami Tiba é psiquiatra e autor de vários livros, entre os quais, Quem ama, educa!.
TIBA, Içami. “Coleira” é necessária para alguns. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 dez. 2004. Cotidiano. Disponível em: . Acesso em: 07/09/2014.
De acordo com o texto, fica claro que a “coleira virtual” NÃO é necessária quando
O textos, a seguir, fazem uma reflexão sobre o desenvolvimento da tecnologia e sua influência sobre a expressão coletiva e individual. Leia‐o com atenção para responder à questão.
TEXTO
“Coleira” é necessária para alguns
Içami Tiba
A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa, mas é necessário deixar claro que o responsável pelos limites que os adultos estabelecem para a sua autonomia é o próprio adolescente.
Quem vai dizer se tem de haver um controle ou não é a própria vida que o adolescente leva nesse processo de “segundo parto” – porque a adolescência é o segundo parto para ganhar a autonomia comportamental.
Teoricamente, esse jovem não precisa depender dos adultos para decidir o que fazer.
Agora, uma vez que ele não se mostre competente para ditar os próprios rumos e, em vez de ir à escola, fica no bar da esquina, o controle é necessário.
Nesse contexto, aparelhos rastreadores capazes de deixar os filhos localizáveis o tempo todo, que chamo de “coleira virtual”, são bastante viáveis.
Esses jovens que precisam de controle não tomam as medidas de proteção necessárias e acabam se expondo a todo tipo de perigo. Em vez de manter a família informada, simplesmente desaparecem. Os pais têm de impor limites: se largar o celular em qualquer lugar, então não merece sair.
Nesse ponto, tem de ser um pouco mais radical, porque alguns adolescentes transcendem os limites, e os pais só vão saber na hora de tirá-los, na melhor das hipóteses, da delegacia.
Assim como há jovens que podem ir para a “balada” sem maiores preocupações, existem outros que precisam, sim, dessa “coleira virtual”.
Içami Tiba é psiquiatra e autor de vários livros, entre os quais, Quem ama, educa!.
TIBA, Içami. “Coleira” é necessária para alguns. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 dez. 2004. Cotidiano. Disponível em: . Acesso em: 07/09/2014.
Pelo texto, pode-se inferir que “A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa” porque é um assunto:
O textos, a seguir, fazem uma reflexão sobre o desenvolvimento da tecnologia e sua influência sobre a expressão coletiva e individual. Leia‐o com atenção para responder à questão.
TEXTO
Trocamos educação por tecnologia?
Rosely Sayão
Estamos trocando a educação para a liberdade responsável e para a autonomia pelos recursos tecnológicos mais avançados, é isso? O caminho é sedutor porque bem mais simples e com custos bem menores. Os pais, preocupados com a segurança dos filhos – ah, o que não temos feito em nome desse item! –, acabam consumindo, sem grandes reflexões, as ideias mais absurdas. Como essa, por exemplo, do controle da localização dos filhos pelo celular.
Ora, ora! Quem diria que a geração pós-Segunda Guerra, que lutou pela democracia e pela liberdade, que bradou contra a tutela da família, chegasse a esse ponto com os próprios filhos? “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...”
O controle é eficiente para acalmar as aflições dos pais. É eficiente, ainda, para provocar efeitos colaterais dos mais indesejáveis, e outros riscos. Vejamos.
Em primeiro lugar, se tem quem controle o jovem, por que haveria ele de se responsabilizar pelo autocontrole? Mais fácil deixar para os pais essa tarefa difícil já que eles assim o desejam. Em segundo, tem a dificuldade da construção da privacidade. E sem privacidade, não há intimidade. E tem mais, ainda: se os pais não acreditam que o filho seja capaz de avaliar situações de risco, de se proteger, de caminhar com as próprias pernas, por que ele mesmo acreditaria?
Pensando bem, é uma bobagem preocupar-se com isso. Os jovens sempre têm respostas inteligentes para propostas medíocres. Eles encontrarão um jeito de burlar o dispositivo. Não são eles os melhores no uso da tecnologia?
Rosely Sayão é psicóloga e autora de Como educar meu filho? (Publifolha).
SAYÃO, Rosely. Trocamos educação por tecnologia?. São Paulo, 12/12/2004. Cotidiano. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1212200404.htm>. Acesso: 08/09/2014.
No texto, a citação “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...” remetenos a uma composição de Belchior (década de 1970), cantada por Elis Regina. Relacionando a citação ao que diz o texto, a autora NÃO sugere que:
TEXTO I
“Coleira” é necessária para alguns
Içami Tiba
A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa, mas é necessário deixar claro que o responsável pelos limites que os adultos estabelecem para a sua autonomia é o próprio adolescente.
Quem vai dizer se tem de haver um controle ou não é a própria vida que o adolescente leva nesse processo de “segundo parto” – porque a adolescência é o segundo parto para ganhar a autonomia comportamental.
Teoricamente, esse jovem não precisa depender dos adultos para decidir o que fazer.
Agora, uma vez que ele não se mostre competente para ditar os próprios rumos e, em vez de ir à escola, fica no bar da esquina, o controle é necessário.
Nesse contexto, aparelhos rastreadores capazes de deixar os filhos localizáveis o tempo todo, que chamo de “coleira virtual”, são bastante viáveis.
Esses jovens que precisam de controle não tomam as medidas de proteção necessárias e acabam se expondo a todo tipo de perigo. Em vez de manter a família informada, simplesmente desaparecem. Os pais têm de impor limites: se largar o celular em qualquer lugar, então não merece sair.
Nesse ponto, tem de ser um pouco mais radical, porque alguns adolescentes transcendem os limites, e os pais só vão saber na hora de tirá-los, na melhor das hipóteses, da delegacia.
Assim como há jovens que podem ir para a “balada” sem maiores preocupações, existem outros que precisam, sim, dessa “coleira virtual”.
Içami Tiba é psiquiatra e autor de vários livros, entre os quais, Quem ama, educa!.
TIBA, Içami. “Coleira” é necessária para alguns. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 dez. 2004. Cotidiano. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1212200403.htm>. Acesso em: 07/09/2014.
TEXTO II
Trocamos educação por tecnologia?
Rosely Sayão
Estamos trocando a educação para a liberdade responsável e para a autonomia pelos recursos tecnológicos mais avançados, é isso? O caminho é sedutor porque bem mais simples e com custos bem menores. Os pais, preocupados com a segurança dos filhos – ah, o que não temos feito em nome desse item! –, acabam consumindo, sem grandes reflexões, as ideias mais absurdas. Como essa, por exemplo, do controle da localização dos filhos pelo celular.
Ora, ora! Quem diria que a geração pós-Segunda Guerra, que lutou pela democracia e pela liberdade, que bradou contra a tutela da família, chegasse a esse ponto com os próprios filhos? “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...”
O controle é eficiente para acalmar as aflições dos pais. É eficiente, ainda, para provocar efeitos colaterais dos mais indesejáveis, e outros riscos. Vejamos.
Em primeiro lugar, se tem quem controle o jovem, por que haveria ele de se responsabilizar pelo autocontrole? Mais fácil deixar para os pais essa tarefa difícil já que eles assim o desejam. Em segundo, tem a dificuldade da construção da privacidade. E sem privacidade, não há intimidade. E tem mais, ainda: se os pais não acreditam que o filho seja capaz de avaliar situações de risco, de se proteger, de caminhar com as próprias pernas, por que ele mesmo acreditaria?
Pensando bem, é uma bobagem preocupar-se com isso. Os jovens sempre têm respostas inteligentes para propostas medíocres. Eles encontrarão um jeito de burlar o dispositivo. Não são eles os melhores no uso da tecnologia?
Rosely Sayão é psicóloga e autora de Como educar meu filho? (Publifolha).
SAYÃO, Rosely. Trocamos educação por tecnologia?. São Paulo, 12/12/2004. Cotidiano. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1212200404.htm>. Acesso: 08/09/2014.
Sobre os textos I e II, podemos dizer que:
TEXTO I
“Coleira” é necessária para alguns
Içami Tiba
A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa, mas é necessário deixar claro que o responsável pelos limites que os adultos estabelecem para a sua autonomia é o próprio adolescente.
Quem vai dizer se tem de haver um controle ou não é a própria vida que o adolescente leva nesse processo de “segundo parto” – porque a adolescência é o segundo parto para ganhar a autonomia comportamental.
Teoricamente, esse jovem não precisa depender dos adultos para decidir o que fazer.
Agora, uma vez que ele não se mostre competente para ditar os próprios rumos e, em vez de ir à escola, fica no bar da esquina, o controle é necessário.
Nesse contexto, aparelhos rastreadores capazes de deixar os filhos localizáveis o tempo todo, que chamo de “coleira virtual”, são bastante viáveis.
Esses jovens que precisam de controle não tomam as medidas de proteção necessárias e acabam se expondo a todo tipo de perigo. Em vez de manter a família informada, simplesmente desaparecem. Os pais têm de impor limites: se largar o celular em qualquer lugar, então não merece sair.
Nesse ponto, tem de ser um pouco mais radical, porque alguns adolescentes transcendem os limites, e os pais só vão saber na hora de tirá-los, na melhor das hipóteses, da delegacia.
Assim como há jovens que podem ir para a “balada” sem maiores preocupações, existem outros que precisam, sim, dessa “coleira virtual”.
Içami Tiba é psiquiatra e autor de vários livros, entre os quais, Quem ama, educa!.
TIBA, Içami. “Coleira” é necessária para alguns. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 dez. 2004. Cotidiano. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1212200403.htm>. Acesso em: 07/09/2014.
TEXTO II
Trocamos educação por tecnologia?
Rosely Sayão
Estamos trocando a educação para a liberdade responsável e para a autonomia pelos recursos tecnológicos mais avançados, é isso? O caminho é sedutor porque bem mais simples e com custos bem menores. Os pais, preocupados com a segurança dos filhos – ah, o que não temos feito em nome desse item! –, acabam consumindo, sem grandes reflexões, as ideias mais absurdas. Como essa, por exemplo, do controle da localização dos filhos pelo celular.
Ora, ora! Quem diria que a geração pós-Segunda Guerra, que lutou pela democracia e pela liberdade, que bradou contra a tutela da família, chegasse a esse ponto com os próprios filhos? “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...”
O controle é eficiente para acalmar as aflições dos pais. É eficiente, ainda, para provocar efeitos colaterais dos mais indesejáveis, e outros riscos. Vejamos.
Em primeiro lugar, se tem quem controle o jovem, por que haveria ele de se responsabilizar pelo autocontrole? Mais fácil deixar para os pais essa tarefa difícil já que eles assim o desejam. Em segundo, tem a dificuldade da construção da privacidade. E sem privacidade, não há intimidade. E tem mais, ainda: se os pais não acreditam que o filho seja capaz de avaliar situações de risco, de se proteger, de caminhar com as próprias pernas, por que ele mesmo acreditaria?
Pensando bem, é uma bobagem preocupar-se com isso. Os jovens sempre têm respostas inteligentes para propostas medíocres. Eles encontrarão um jeito de burlar o dispositivo. Não são eles os melhores no uso da tecnologia?
Rosely Sayão é psicóloga e autora de Como educar meu filho? (Publifolha).
SAYÃO, Rosely. Trocamos educação por tecnologia?. São Paulo, 12/12/2004. Cotidiano. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1212200404.htm>. Acesso: 08/09/2014.
De uma maneira global, nos textos I e II, os autores: