O Brasil é pioneiro na liberação de Aedes aegypti transgênicos, sendo feitos testes desde a década passada em cidades na Bahia e no interior paulista. O mosquito transgênico desenvolvido é criado num ambiente rico em tetraciclina. O gene letal introduzido é o tTAV, feito a partir de DNA sintético baseado em uma fusão de sequências da bactéria Escherichia coli e do vírus do herpes simples. “Em laboratório, o antibiótico, em alta concentração, é capaz de inibir a expressão do gene letal que ele carrega. No campo, o inseto macho transgênico copula com a fêmea, que depois coloca os ovos. Os ovos eclodem e saem larvas, que são de vida aquática. Contudo, essa prole não encontra nesse meio a concentração elevada de tetraciclina. Então o gene letal é expressado e a larva morre. Esse é um resumo geral do processo”, diz o engenheiro-agrônomo Alberto Soares Corrêa.
Internet: revistapesquisa.fapesp.br (com adaptações).
Depreende-se do texto precedente que, na produção dos mosquitos transgênicos, foram empregadas técnicas de engenharia genética que envolvem o uso de