A noção corrente ainda em França por volta de 1300 era a de que o rei devia viver “do seu”, quer dizer, como todo o senhor, dos rendimentos normais do seu domínio. Este sistema revelava-se cada vez menos apto para cobrir as despesas crescentes da Coroa. Era preciso conduzir uma diplomacia cara, mas necessária. Havia acima de tudo a guerra. Assim se adquiriu o hábito do imposto. Em meados do século XV, o imposto tornara-se praticamente permanente: era o rei que fixava o seu montante.
(Philippe Wolff. Outono da Idade Média ou primavera dos novos tempos?, 1988. Adaptado.)
A formação da monarquia nacional na França foi uma manifestação histórica local de um processo mais amplo que englobava muitos países da Europa Ocidental.
A centralização do poder político nas mãos dos monarcas exigia