Uma joint-venture formada pela Oxitec e pela Moscamed pretende eliminar a população de mosquitos Aedes aegypti por meio do emprego de biotecnologia, da seguinte maneira: no laboratório, ovos dos A. aegypti recebem uma microinjeção de DNA com dois genes — o primeiro é um sistema de ativação construído a partir de DNA sintético (feito da fusão da bactéria Escherichia coli e do vírus comum causador de herpes), para produzir uma proteína tóxica que impeça os descendentes de chegarem à fase adulta na natureza, e o outro gene é o da espécie de coral marinho Discosoma, que serve como marcador fluorescente para que os mosquitos tenham uma luz diferente da dos insetos comuns e sua presença em um ambiente possa ser detectada com uma luz especial. O objetivo é produzir machos modificados para procriar com as fêmeas selvagens — responsáveis pela incubação e transmissão dos vírus da dengue, chikungunya e zika. A ideia é essas fêmeas gerarem descendentes que venham a morrer antes de chegarem à vida adulta, reduzindo-se, assim, a população total.
Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 nov. 2018 (adaptado).
Tendo em vista as informações apresentadas no texto, os machos dos mosquitos A. aegypti modificados em laboratório podem ser considerados organismos transgênicos porque