A Figueira das Lágrimas é a árvore mais antiga do município de São Paulo e já foi passagem de mercadores, soldados, viajantes e até do Imperador D. Pedro I.
Mães chorosas, pais apreensivos e esposas angustiadas encostavam no tronco dessa figueira para ver seus filhos e maridos viajarem rumo à Guerra do Paraguai (1865-1870).
A árvore, cuja idade é mais antiga que a própria história da Independência do Brasil, está em uma área de 100 m² na Praça Figueira das Lágrimas. Em 2019, suas raízes foram objeto de análise pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas. A árvore pode ter entre 360 e 400 anos.
A figueira chegou a correr riscos, como quando o dono do terreno quis derrubá-la, em 1909; a mobilização da imprensa conseguiu impedir essa tragédia. Em 1920, o então prefeito Firmiano Pinto mandou construir uma mureta com grades ao redor da figueira para protegê-la. No dia da Árvore de 1952, a Sociedade Geográfica Brasileira produziu uma placa de bronze; nos anos 1980, ela foi considerada patrimônio ambiental e declarada imune de corte por iniciativa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Nas proximidades dessa figueira, está a Estrada das Lágrimas, assim batizada em homenagem à árvore.
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De acordo com o texto, é correto afirmar que