Com relação à história em quadrinhos apresentada e a aspectos a ela relacionados, julgue o item e assinale a opção correta.
A correção gramatical do período do último quadrinho seria mantida caso ele fosse reescrito como: Lembre-se, Brotinho, de que você não está sozinho nesse mundo estranho.
No que se refere ao poema Triste Bahia, de Gregório de Matos, e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item.
Triste Bahia
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
[5] A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
[10] Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
Gregório de Matos.
A forma verbal “trocando” (v.7) foi empregada no poema no sentido de
Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para
planger aqueles que morriam. Tocavam também para
assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou
à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante
[5] assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o
povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios,
aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a
comunidade. [...]
Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem
[10] e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no
mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela
justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por
mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do
próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem
[15] um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas
doenças que são curáveis para uns, mas não para outros.
Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais
de metade da humanidade, a condenação terrível que
objetivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem
[20] espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os
múltiplos movimentos de resistência e ação social que
pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça
distributiva e comutativa que todos os seres humanos
possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua,
[25] uma justiça protetora da liberdade e do direito, não de
nenhuma das suas negações.
José Saramago. Este mundo de injustiça globalizada.
A respeito do texto anteriormente apresentado, de José Saramago, e de múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item.
A expressão “para assinalar as horas do dia e da noite” (ℓ. 2 e 3) foi empregada no texto em sentido figurado.
Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para
planger aqueles que morriam. Tocavam também para
assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou
à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante
[5] assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o
povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios,
aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a
comunidade. [...]
Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem
[10] e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no
mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela
justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por
mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do
próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem
[15] um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas
doenças que são curáveis para uns, mas não para outros.
Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais
de metade da humanidade, a condenação terrível que
objetivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem
[20] espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os
múltiplos movimentos de resistência e ação social que
pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça
distributiva e comutativa que todos os seres humanos
possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua,
[25] uma justiça protetora da liberdade e do direito, não de
nenhuma das suas negações.
José Saramago. Este mundo de injustiça globalizada.
A respeito do texto anteriormente apresentado, de José Saramago, e de múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item.
No segundo parágrafo do texto, a forma verbal “Houvesse” (ℓ. 14 e 17) inicia orações que expressam possibilidade remota.
Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para
planger aqueles que morriam. Tocavam também para
assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou
à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante
[5] assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o
povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios,
aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a
comunidade. [...]
Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem
[10] e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no
mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela
justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por
mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do
próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem
[15] um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas
doenças que são curáveis para uns, mas não para outros.
Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais
de metade da humanidade, a condenação terrível que
objetivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem
[20] espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os
múltiplos movimentos de resistência e ação social que
pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça
distributiva e comutativa que todos os seres humanos
possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua,
[25] uma justiça protetora da liberdade e do direito, não de
nenhuma das suas negações.
José Saramago. Este mundo de injustiça globalizada.
A respeito do texto anteriormente apresentado, de José Saramago, e de múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item.
No trecho apresentado, predomina a tipologia textual dissertativa, estando presentes, também, elementos narrativos.
Mas os sinos, felizmente, não tocavam apenas para
planger aqueles que morriam. Tocavam também para
assinalar as horas do dia e da noite, para chamar à festa ou
à devoção dos crentes, e houve um tempo, não tão distante
[5] assim, em que o seu toque a rebate era o que convocava o
povo para acudir às catástrofes, às cheias e aos incêndios,
aos desastres, a qualquer perigo que ameaçasse a
comunidade. [...]
Outros e diferentes são os sinos que hoje defendem
[10] e afirmam a possibilidade, enfim, da implantação no
mundo daquela justiça companheira dos homens, daquela
justiça que é condição da felicidade do espírito e até, por
mais surpreendente que possa parecer-nos, condição do
próprio alimento do corpo. Houvesse essa justiça, e nem
[15] um só ser humano mais morreria de fome ou de tantas
doenças que são curáveis para uns, mas não para outros.
Houvesse essa justiça, e a existência não seria, para mais
de metade da humanidade, a condenação terrível que
objetivamente tem sido. Esses sinos novos cuja voz se vem
[20] espalhando, cada vez mais forte, por todo o mundo são os
múltiplos movimentos de resistência e ação social que
pugnam pelo estabelecimento de uma nova justiça
distributiva e comutativa que todos os seres humanos
possam chegar a reconhecer como intrinsecamente sua,
[25] uma justiça protetora da liberdade e do direito, não de
nenhuma das suas negações.
José Saramago. Este mundo de injustiça globalizada.
A respeito do texto anteriormente apresentado, de José Saramago, e de múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item.
Em “Esses sinos novos cuja voz se vem espalhando, cada vez mais forte” (ℓ. 19 e 20), a palavra “forte” foi empregada para qualificar o substantivo “voz”.