Temos um exemplo de ditongo crescente em:
[1] No pavimento térreo, ao lado esquerdo, havia na casa das Laranjeiras uma varanda de estilo campestre,
decorada com palmeiras vivas e corbelhas de parasitas.
Servia de sala de bilhar, e aí costumava Aurélia e o marido passarem a tarde, quando o tempo não
convidava ao passeio no jardim.
[5] Aí foi Seixas encontrar dois grandes quadros, colocados nos respectivos cavaletes. Na tela viam-se
esboços de dois retratos, o de Aurélia, e o seu, que um pintor notável, êmulo de Vítor Meireles e Pedro
Américo, havia delineado à vista de alguma fotografia, para retocá-lo em face dos modelos.
Ao olhar interrogador do marido, Aurélia respondeu:
– É um ornato indispensável à sala.
[10] – Julga que seja indispensável? Parecia-me ao contrário inconveniente reproduzir ainda que seja por esse
modo, uma presença que tanto lhe deve importunar.
– Não se tira retrato d’alma. Felizmente!... observou Aurélia com o misterioso sorriso que desde certo
tempo acompanhava essas palavras de sentido recôndito.
Seixas prestou-se passivamente ao papel de modelo. As sessões à tarde tinham ficado reservadas para ele
[15] a fim de não estorvar-lhe o trabalho da repartição.
(ALENCAR, José de. Senhora. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2005. pg. 160)
Quanto à tipologia, o texto acima é um exemplo de:
TEXTO
[1] No pavimento térreo, ao lado esquerdo, havia na casa das Laranjeiras uma varanda de estilo campestre,
decorada com palmeiras vivas e corbelhas de parasitas.
Servia de sala de bilhar, e aí costumava Aurélia e o marido passarem a tarde, quando o tempo não
convidava ao passeio no jardim.
[5] Aí foi Seixas encontrar dois grandes quadros, colocados nos respectivos cavaletes. Na tela viam-se
esboços de dois retratos, o de Aurélia, e o seu, que um pintor notável, êmulo de Vítor Meireles e Pedro
Américo, havia delineado à vista de alguma fotografia, para retocá-lo em face dos modelos.
Ao olhar interrogador do marido, Aurélia respondeu:
– É um ornato indispensável à sala.
[10] – Julga que seja indispensável? Parecia-me ao contrário inconveniente reproduzir ainda que seja por esse
modo, uma presença que tanto lhe deve importunar.
– Não se tira retrato d’alma. Felizmente!... observou Aurélia com o misterioso sorriso que desde certo
tempo acompanhava essas palavras de sentido recôndito.
Seixas prestou-se passivamente ao papel de modelo. As sessões à tarde tinham ficado reservadas para ele
[15] a fim de não estorvar-lhe o trabalho da repartição.
(ALENCAR, José de. Senhora. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2005. pg. 160)
A temática do texto é:
TEXTO
[1] No pavimento térreo, ao lado esquerdo, havia na casa das Laranjeiras uma varanda de estilo campestre,
decorada com palmeiras vivas e corbelhas de parasitas.
Servia de sala de bilhar, e aí costumava Aurélia e o marido passarem a tarde, quando o tempo não
convidava ao passeio no jardim.
[5] Aí foi Seixas encontrar dois grandes quadros, colocados nos respectivos cavaletes. Na tela viam-se
esboços de dois retratos, o de Aurélia, e o seu, que um pintor notável, êmulo de Vítor Meireles e Pedro
Américo, havia delineado à vista de alguma fotografia, para retocá-lo em face dos modelos.
Ao olhar interrogador do marido, Aurélia respondeu:
– É um ornato indispensável à sala.
[10] – Julga que seja indispensável? Parecia-me ao contrário inconveniente reproduzir ainda que seja por esse
modo, uma presença que tanto lhe deve importunar.
– Não se tira retrato d’alma. Felizmente!... observou Aurélia com o misterioso sorriso que desde certo
tempo acompanhava essas palavras de sentido recôndito.
Seixas prestou-se passivamente ao papel de modelo. As sessões à tarde tinham ficado reservadas para ele
[15] a fim de não estorvar-lhe o trabalho da repartição.
(ALENCAR, José de. Senhora. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2005. pg. 160)
A personagem principal é:
TEXTO
[1] No pavimento térreo, ao lado esquerdo, havia na casa das Laranjeiras uma varanda de estilo campestre,
decorada com palmeiras vivas e corbelhas de parasitas.
Servia de sala de bilhar, e aí costumava Aurélia e o marido passarem a tarde, quando o tempo não
convidava ao passeio no jardim.
[5] Aí foi Seixas encontrar dois grandes quadros, colocados nos respectivos cavaletes. Na tela viam-se
esboços de dois retratos, o de Aurélia, e o seu, que um pintor notável, êmulo de Vítor Meireles e Pedro
Américo, havia delineado à vista de alguma fotografia, para retocá-lo em face dos modelos.
Ao olhar interrogador do marido, Aurélia respondeu:
– É um ornato indispensável à sala.
[10] – Julga que seja indispensável? Parecia-me ao contrário inconveniente reproduzir ainda que seja por esse
modo, uma presença que tanto lhe deve importunar.
– Não se tira retrato d’alma. Felizmente!... observou Aurélia com o misterioso sorriso que desde certo
tempo acompanhava essas palavras de sentido recôndito.
Seixas prestou-se passivamente ao papel de modelo. As sessões à tarde tinham ficado reservadas para ele
[15] a fim de não estorvar-lhe o trabalho da repartição.
(ALENCAR, José de. Senhora. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2005. pg. 160)
O evento do texto desenvolve-se:
TEXTO
[1] No pavimento térreo, ao lado esquerdo, havia na casa das Laranjeiras uma varanda de estilo campestre,
decorada com palmeiras vivas e corbelhas de parasitas.
Servia de sala de bilhar, e aí costumava Aurélia e o marido passarem a tarde, quando o tempo não
convidava ao passeio no jardim.
[5] Aí foi Seixas encontrar dois grandes quadros, colocados nos respectivos cavaletes. Na tela viam-se
esboços de dois retratos, o de Aurélia, e o seu, que um pintor notável, êmulo de Vítor Meireles e Pedro
Américo, havia delineado à vista de alguma fotografia, para retocá-lo em face dos modelos.
Ao olhar interrogador do marido, Aurélia respondeu:
– É um ornato indispensável à sala.
[10] – Julga que seja indispensável? Parecia-me ao contrário inconveniente reproduzir ainda que seja por esse
modo, uma presença que tanto lhe deve importunar.
– Não se tira retrato d’alma. Felizmente!... observou Aurélia com o misterioso sorriso que desde certo
tempo acompanhava essas palavras de sentido recôndito.
Seixas prestou-se passivamente ao papel de modelo. As sessões à tarde tinham ficado reservadas para ele
[15] a fim de não estorvar-lhe o trabalho da repartição.
(ALENCAR, José de. Senhora. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2005. pg. 160)
A relação, entre os cônjuges, podemos afirmar, é: