Texto I
As instituições sociais podem ser pensadas de forma bilateral, ou seja, elas moldam os indivíduos, com suas regras e normas impessoais, através de controle e sanções, mas ao mesmo tempo os indivíduos podem ajudar a moldar e modificar as instituições. As famílias brasileiras, por exemplo, têm apresentado, historicamente, modificações em sua estrutura. Antes, as famílias no meio rural tendiam a ter mais filhos, a fim de compor mão de obra para a lavoura. Já nas cidades, as famílias tendem a ter menos filhos, adaptando-se aos novos modos de vida e trabalho. No contexto atual, as mulheres tendem a repensar o tamanho da família, como é possível ver no texto a seguir.
www.jornal.usp.br/radio-usp/ibge-registra-queda-da-taxa-de-natalidade-no-brasil/. Adaptado.
Dados sobre a taxa de fecundidade e o tamanho das famílias brasileira.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Observatório Nacional da Família.
Os dados dos textos apresentam modificação da estrutura familiar, chamando atenção à redução gradativa da fecundidade das mulheres brasileiras. Essa redução pode ser explicada, sociologicamente,
I. pelo deslocamento de famílias da zona rural para os grandes centros urbanos em busca de visibilidade social.
II. pela implementação de políticas públicas voltadas às mulheres brasileiras, no intuito de promover a diminuição do número de filhos por família e, coercitivamente, equilibrar as sociedades.
III. pela entrada de mulheres no mercado de trabalho, alavancada pela modernização e pela necessidade de aumentar a renda familiar.
IV. pelo aumento da escolaridade feminina que tem possibilitado ações de planejamento das famílias brasileiras.
As assertivas que explicam essa redução são as seguintes: