Texto 1
Quando falamos que queremos salvar o planeta, usamos a palavra “biodiversidade” para designar um conceito que, sem dúvida, é enorme. Biodiversidade: a vida, o mundo, a variação da vida no planeta inteiro. É uma grande ideia com uma longa história.
A biodiversidade existente na Terra consiste em vários milhões de espécies biológicas distintas, o produto de quatro bilhões de anos de evolução. Mas a própria palavra “biodiversidade” é, na verdade, bem nova, e foi cunhada como uma contração de “diversidade biológica”, em 1985.
Um simpósio realizado em 1986 e o livro lançado em seguida, BioDiversity (Wilson 1986), pavimentaram o caminho para a popularização da palavra e do conceito. Com o aumento do interesse de políticos, cientistas e conservacionistas pela situação do planeta e pela surpreendente complexidade da vida, desenvolvemos um grande apego por essa nova palavra. E por que falamos tanto sobre a biodiversidade? Simples. Em tempos relativamente recentes, o mundo começou a perder espécies e hábitats a uma velocidade crescente e alarmante.
Disponível em: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/. Acesso em: mar. 2017. Adaptado.
Texto 2
A biodiversidade pode ser definida como a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte. Essa variabilidade aparece apenas como resultado da natureza em si, sem sofrer intervenção humana. Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos.
A espécie humana depende da biodiversidade para sua sobrevivência. Durante as últimas décadas, uma grande erosão da biodiversidade vem sendo observada. A maioria dos biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer outra época da história da Terra. Quase todos dizem que as perdas são decorrentes das atividades humanas, em particular a destruição dos hábitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobreuso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados, por exemplo, a monocultura seguida de desmatamento.
Alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e hábitats ricos. No entanto, esses não encontram base científica sólida para suas alegações, diante da acumulação de evidências sobre o intenso declínio na riqueza biológica do planeta e sobre a destruição ou degradação de inúmeros ecossistemas. Apesar disso, há influentes grupos de pressão econômica e política que alimentam uma ruidosa controvérsia artificial no intuito deliberado de confundir a opinião pública. A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, por meio da qual alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem, em detrimento de outros.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade. Acesso em: mar. 2017. Adaptado.
De acordo com o texto, considere as afirmações e assinale a opção correta.
São exemplos da degradação da biodiversidade em nosso planeta:
1. a destruição dos hábitats de plantas e animais.
2. a domesticação de animais e plantas em larga escala.
3. a destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros hábitats ricos.
4. a conversão dos ecossistemas variados em ecossistemas padronizados.