O futuro é uma página em branco na qual podemos escrever nosso destino, respeitando as limitações e as circunstâncias históricas. O futuro da economia e da população depende das decisões que se tomam no presente e das medidas colocadas em prática nas décadas subsequentes. Em relação ao futuro da população mundial, as projeções da Divisão de População da ONU apontam para três cenários até 2100, que variam de 6 a 16 bilhões de habitantes. O número que será atingido vai depender, fundamentalmente, do comportamento das taxas de fecundidade. A redução das taxas de mortalidade e o aumento da esperança de vida também afetam o resultado final, mas em uma proporção bem menor do que o ritmo dos nascimentos.
A Divisão de População estima que a esperança de vida média do mundo vai aumentar de 68 anos em 2010 para 81 anos em 2100. O que é um cenário bastante positivo e otimista e mostra que as pessoas devem viver mais tempo e obter maiores retornos dos investimentos em educação e qualidade de vida.
Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2012/05/30/o-mundo-pode-escolher-entre- 6-e-16-bilhoes-de-habitantes-em-2100-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ Acesso em 25 mar.2018
Baseado no gráfico e no texto, é correto afirmar que
[01] Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
[02] Rio – 18 – Fevereiro – 1946
[03] Caríssimo Portinari:
[04] A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta
[05] já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há
[06] trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e
[07] exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem
[08] fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
[09] O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari,
[10] é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar?
[11] Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também
[12] uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos
[13] desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme
[14] Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com
[15] a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível:
[16] numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se
[18] aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria?
[19] Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto
[20] me horroriza.
[21] Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a
[22] suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela,
[23] não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
[24] Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos
[25] trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,
[26] porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que,
[27] eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados
[28] por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
[28] E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para
[29] Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Observe as afirmações:
I. A carta apresentada para leitura pertence a um gênero do discurso do domínio discursivo interpessoal, por isso prevê, em sua própria elaboração, uma interlocução entre emissor e destinatário, com papéis bem definidos.
II. A carta apresentada para leitura é classificada como um discurso aberto, dirigido não a um leitor-interlocutor específico, mas a um conjunto de leitores virtuais com o objetivo de expressar opiniões e denunciar ações negativas.
III. Na carta apresentada para leitura, pode ser assinalada, entre outras, a presença das funções emotiva (na manifestação de sentimentos do emissor), conativa (no endereçamento das mensagens ao destinatário) e referencial (no tratamento de assuntos específicos).
Assinale a alternativa correta.
[01] Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
[02] Rio – 18 – Fevereiro – 1946
[03] Caríssimo Portinari:
[04] A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta
[05] já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há
[06] trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e
[07] exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem
[08] fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
[09] O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari,
[10] é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar?
[11] Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também
[12] uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos
[13] desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme
[14] Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com
[15] a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível:
[16] numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se
[18] aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria?
[19] Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto
[20] me horroriza.
[21] Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a
[22] suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela,
[23] não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
[24] Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos
[25] trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,
[26] porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que,
[27] eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados
[28] por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
[28] E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para
[29] Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Assinale a alternativa INCORRETA.
[01] Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
[02] Rio – 18 – Fevereiro – 1946
[03] Caríssimo Portinari:
[04] A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta
[05] já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há
[06] trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e
[07] exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem
[08] fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
[09] O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari,
[10] é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar?
[11] Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também
[12] uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos
[13] desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme
[14] Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com
[15] a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível:
[16] numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se
[18] aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria?
[19] Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto
[20] me horroriza.
[21] Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a
[22] suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela,
[23] não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
[24] Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos
[25] trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,
[26] porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que,
[27] eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados
[28] por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
[28] E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para
[29] Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Assinale a alternativa correta.
[01] Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
[02] Rio – 18 – Fevereiro – 1946
[03] Caríssimo Portinari:
[04] A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta
[05] já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há
[06] trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e
[07] exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem
[08] fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
[09] O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari,
[10] é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar?
[11] Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também
[12] uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos
[13] desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme
[14] Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com
[15] a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível:
[16] numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se
[18] aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria?
[19] Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto
[20] me horroriza.
[21] Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a
[22] suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela,
[23] não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
[24] Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos
[25] trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,
[26] porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que,
[27] eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados
[28] por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
[28] E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para
[29] Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Assinale a alternativa correta.
[01] Carta do escritor Graciliano Ramos ao pintor Cândido Portinari
[02] Rio – 18 – Fevereiro – 1946
[03] Caríssimo Portinari:
[04] A sua carta chegou muito atrasada, e receio que esta resposta
[05] já não o ache fixando na tela a nossa pobre gente da roça. Não há
[06] trabalho mais digno, penso eu. Dizem que somos pessimistas e
[07] exibimos deformações; contudo as deformações e miséria existem
[08] fora da arte e são cultivadas pelos que nos censuram.
[09] O que às vezes pergunto a mim mesmo, com angústica, Portinari,
[10] é isto: se elas desaparecessem, poderíamos continuar a trabalhar?
[11] Desejamos realmente que elas desapareçam ou seremos também
[12] uns exploradores, tão perversos como os outros, quando expomos
[13] desgraças? Dos quadros que você mostrou quando almocei no Cosme
[14] Velho pela última vez, o que mais me comoveu foi aquela mãe com
[15] a criança morta. Saí de sua casa com um pensamento horrível:
[16] numa sociedade sem classes e sem miséria seria possível fazer-se
[18] aquilo? Numa vida tranquila e feliz que espécie de arte surgiria?
[19] Chego a pensar que faríamos cromos, anjinhos cor-de-rosa, e isto
[20] me horroriza.
[21] Felizmente a dor existirá sempre, a nossa velha amiga, nada a
[22] suprimirá. E seríamos ingratos se desejássemos a supressão dela,
[23] não lhe parece? Veja como os nossos ricaços em geral são burros.
[24] Julgo naturalmente que seria bom enforcá-los, mas se isto nos
[25] trouxesse tranquilidade e felicidade, eu ficaria bem desgostoso,
[26] porque não nascemos para tal sensaboria. O meu desejo é que,
[27] eliminados os ricos de qualquer modo e os sofrimentos causados
[28] por eles, venham novos sofrimentos, pois sem isto não temos arte.
[28] E adeus, meu grande Portinari. Muitos abraços para você e para
[29] Maria.
Graciliano
sensaboria: contratempo, monotonia
Observe as seguintes afirmações:
I. Contudo (linha 07) denota sentido de acréscimo, de adição.
II. Quando (linha 13) denota sentido de temporalidade.
III. Pois (linha 27) denota sentido de explicação.
Assinale a alternativa correta.