Texto
Observe a charge a seguir:
Assinale a alternativa que indica a que nível da análise linguística está relacionada à ambiguidade utilizada para a construção do humor no texto:
Texto
É possível saber a classe social da pessoa só de ouvi-la? (Parte 1)
Livia Oushiro
A sabedoria popular nos diz para não julgar um livro pela capa. Mas quando ouvimos alguém – ao telefone, no corredor, ou que está sentado atrás no ônibus –, imediatamente temos uma impressão da pessoa: homem ou mulher, gay ou hétero, jovem ou velho, de classe alta ou baixa. Deliberadamente ou não, tais impressões podem se traduzir em inferências, de nossa parte, sobre o falante: Que barulhento! Que inteligente! Que mal educado!
Nosso modo de falar, por exemplo, o jeito de pronunciar os Rs ou certas vogais, contribui para essas impressões, além do conteúdo do que está sendo dito? É possível dizer qual é a classe social, a orientação sexual ou o local de origem só de ouvir uma pessoa?
Com essas questões em mente, os linguistas têm se interessado em descobrir em que tipos de pistas linguísticas baseamos nossas inferências e como tais características vêm a se associar a certos significados sociais e estereótipos.
Fonte: Disponível em: http://www.roseta.org.br/pt/2018/05/13/e-possivel-saber-a-classe-social-de-umapessoa-so-de-ouvi-la/. Acesso em 19 de abril de 2020. Adaptado.
É correto afirmar que o texto:
Texto
Tendo a tirinha a seguir como base, responda à questão:
A respeito da tirinha, é correto afirmar que:
Texto
Tendo a tirinha a seguir como base, responda à questão:
Em relação à parte imagética dos quadrinhos que compõem a tirinha, é correto afirmar que:
Texto
Reduzir a desigualdade para gerar oportunidades
Kristalina Georgieva
Nos últimos dez anos, a desigualdade transformou-se em um dos desafios mais complexos e desconcertantes da economia mundial.
Desigualdade de oportunidades. Desigualdade entre gerações. Desigualdade entre mulheres e homens. E, é claro, desigualdade de renda e de riqueza. Todas essas facetas da desigualdade estão presentes em nossas sociedades e, infelizmente, estão aumentando em muitos países.
A boa notícia é que dispomos dos meios para enfrentar esses problemas, desde que tenhamos a vontade de fazê-lo. A implementação de reformas é um processo politicamente difícil, mas os ganhos em termos de crescimento e produtividade valem o esforço.
Fonte: Disponível em https://www.imf.org/pt/News/Articles/2020/01/07/blog-reduce-inequality-to-create-opportunity. Acesso em 19 de outubro de 2020.
No trecho do texto: “Todas essas facetas da desigualdade estão presentes em nossas sociedades e, infelizmente, estão aumentando em muitos países”, o uso da palavra destacada tem como efeito de sentido:
Sobre a Revolta da Vacina, ocorrida entre 10 a 16 de novembro de 1904, no Rio de Janeiro, há diferentes vertentes interpretativas. Leia atentamente as três interpretações seguintes:
1) Para Nicolau Sevcenko, a Revolta da Vacina foi um momento no qual a população, que já não aguentava mais a opressão, deu seu “[...] grito, uma convulsão de dor, uma vertigem de horror e indignação”. E a vacina teria sido somente um pretexto, um estopim para desencadear a revolta latente. A população vivia numa situação de opressão e marginalização causada pela sociedade urbana burguesa que pretendia entrar num novo “patamar” científico e tecnológico.
Fonte: CHALHOUB, Sidney. Cidade febril - cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia Das Letras, 1996.p.180.
2) José Murilo de Carvalho, por sua vez, compreende a Revolta da Vacina como uma “revolta fragmentada de uma sociedade fragmentada”, e, o seu estopim não fora a imposição da vacina e sim o caráter moral dessa imposição: os habitantes não concebiam que as mulheres mostrassem seus corpos aos agentes de vacinação. A partir disso, surgiriam várias revoltas, com vários motivos, e, “[...] todos os cidadãos desrespeitados acertaram contas com o governo”.
Fonte: CARVALHO, José Murillo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
3) Já Sidney Chalhoub considera que as causas da revolta giram em torno da vacina, no entanto, não se contenta com a explicação de que as pessoas não queriam ser vacinadas por questões morais, procurando traçar os significados culturais da vacina. Nesse sentido, conclui que a população se opõe à vacinação em virtude do fracasso de outras experiências de vacinações, e pela tradição do combate às doenças a partir de elementos da religiosidade afro-brasileira, arraigada na comunidade carioca de 1904. “Sendo a varíola uma doença altamente contagiosa, portanto de manipulação corrente em medicina de diferentes tradições [...] é razoável supor que fosse esta uma área particularmente sensível no conflito entre higienistas e populares em torno de concepções e práticas de cura”.
Fonte: SEVCENKO, N. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Scipione, 1993. p.67.
A diferença interpretativa para o mesmo evento ocorre por quê: