A campanha do islamismo pode ser narrada até o século XV como uma história contínua de êxitos. Até ali a supremacia da civilização arábica e islâmica na maioria dos territórios era inquestionável, a começar pelo poderio militar superior. A diversificação de seus bazares era lendária. Em sua euforia, escapara à maioria dos integrantes do âmbito cultural islâmico o fato que estavam na iminência de ser superados, economicamente, pelos “infiéis” da Europa, nos séculos XV e XVI, pelo que foram responsáveis, sobretudo, a navegação marítima europeia e a transição para a economia capitalista.
(Peter Sloterdijk. O zelo de deus: sobre a luta dos três monoteísmos, 2016. Adaptado.)
Considerando o excerto e conhecimentos sobre a história das relações entre as sociedades europeias ocidentais e islâmicas, é correto concluir que