Finalmente, o novo mapa aponta para novas morfologias no espaço geográfico, relacionadas à nova economia e às novas tecnologias. Morfologias onde “centro” e “periferia”, urbano e rural, se tornam menos diferenciados entre si. Um quadro em que cada vez mais áreas geográficas deixam de ser moldadas por forças oriundas ou intermediadas a partir de cidades locais ou regionais, para serem trabalhadas diretamente por fluxos provenientes diretamente de diversos centros econômicos mundiais. Deste modo, todos os pontos da Terra tendem a ser internacionalizados.
(Pedro Pinchas Geiger. “Mapa do mundo pós-moderno”. In: Milton Santos (org.). O novo mapa do mundo: fim de século e globalização, 1993.)
De acordo com o excerto, a principal força transformadora responsável pelo novo mapa do mundo é