Tendo como referência inicial o autorretrato de Frida Kahlo, julgue o item a seguir.
No autorretrato, Frida representou dois países com níveis distintos de desenvolvimento: o México, indígena e ancestral; e os Estados Unidos da América, potência industrial e tecnológica.
Pessoas que cresceram escutando histórias profundas reportam eventos que não estão na literatura, nas narrativas oficiais, e que atravessam do plano da realidade cotidiana para um plano mítico de narrativas e contos. É o mais velho contando uma história, ou um mais novo que teve uma experiência que pode compartilhar com o coletivo ao qual ele pertence, e isso vai integrando um sentido da vida, enriquecendo a experiência da vida de cada sujeito, mas constituindo um sujeito coletivo.
Essa percepção do sujeito coletivo surge muito cedo para nós. Eu devia ter uns 17 anos de idade quando eu, meus pais, irmãos, um tio e alguns primos mais novos fomos todos engolfados numa caravana, saindo do nosso lugar de origem, para buscar outro pouso, outro lugar para continuarmos vivendo.
Nós saímos do Rio Doce para o mundo. Esse grupo que saiu do Rio Doce por volta de 1966-1967 tinha experimentado a dissolução dos coletivos pela violência que chegava lá devido à ocupação daquele território, com disputa de terra, conflitos fundiários agudos e uma negação permanente do direito de a gente ser e de ter uma experiência de viver coletivos.
Nossos vizinhos tinham sítios, inclusive aqueles que tomaram a terra dos índios tinham pequenas propriedades. A maneira de existir coletivamente não cabia mais naquele lugar, e ficou inviável para a gente como coletivo naquele lugar. Os que estavam resistindo faziam isso à custa da própria vida; tinha gente sendo assassinada, porque não cabiam mais naquele lugar. Tivemos que buscar outro lugar.
Jailson de Souza e Silva. Ailton Krenak – A potência do sujeito coletivo. Entrevista. Internet:revistaperiferias.org (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto anterior, extraído de uma entrevista concedida pelo intelectual indígena Ailton Krenak, bem como a partir do vídeo A questão indígena em 4 minutos, julgue o item.
Nesse trecho da entrevista, Ailton Krenak descreve o processo de deslocamento de parte de seu povo da sua região de origem (o Rio Doce, em Minas Gerais) como um fenômeno da migração característica, constitutiva, do modo de vida tradicional dos povos indígenas no Brasil.
Pessoas que cresceram escutando histórias profundas reportam eventos que não estão na literatura, nas narrativas oficiais, e que atravessam do plano da realidade cotidiana para um plano mítico de narrativas e contos. É o mais velho contando uma história, ou um mais novo que teve uma experiência que pode compartilhar com o coletivo ao qual ele pertence, e isso vai integrando um sentido da vida, enriquecendo a experiência da vida de cada sujeito, mas constituindo um sujeito coletivo.
Essa percepção do sujeito coletivo surge muito cedo para nós. Eu devia ter uns 17 anos de idade quando eu, meus pais, irmãos, um tio e alguns primos mais novos fomos todos engolfados numa caravana, saindo do nosso lugar de origem, para buscar outro pouso, outro lugar para continuarmos vivendo.
Nós saímos do Rio Doce para o mundo. Esse grupo que saiu do Rio Doce por volta de 1966-1967 tinha experimentado a dissolução dos coletivos pela violência que chegava lá devido à ocupação daquele território, com disputa de terra, conflitos fundiários agudos e uma negação permanente do direito de a gente ser e de ter uma experiência de viver coletivos.
Nossos vizinhos tinham sítios, inclusive aqueles que tomaram a terra dos índios tinham pequenas propriedades. A maneira de existir coletivamente não cabia mais naquele lugar, e ficou inviável para a gente como coletivo naquele lugar. Os que estavam resistindo faziam isso à custa da própria vida; tinha gente sendo assassinada, porque não cabiam mais naquele lugar. Tivemos que buscar outro lugar.
Jailson de Souza e Silva. Ailton Krenak – A potência do sujeito coletivo. Entrevista. Internet:revistaperiferias.org (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto anterior, extraído de uma entrevista concedida pelo intelectual indígena Ailton Krenak, bem como a partir do vídeo A questão indígena em 4 minutos, julgue o item.
A identificação dos povos indígenas como “sujeito coletivo”, feita por Krenak, expressa uma identidade que associa pertencimento étnico e território, no sentido de que terras indígenas não são propriedade mercantil, mas, sim, territorialidades que asseguram a reprodução física e cultural dos modos de vida próprios de cada povo/etnia.
Pessoas que cresceram escutando histórias profundas reportam eventos que não estão na literatura, nas narrativas oficiais, e que atravessam do plano da realidade cotidiana para um plano mítico de narrativas e contos. É o mais velho contando uma história, ou um mais novo que teve uma experiência que pode compartilhar com o coletivo ao qual ele pertence, e isso vai integrando um sentido da vida, enriquecendo a experiência da vida de cada sujeito, mas constituindo um sujeito coletivo.
Essa percepção do sujeito coletivo surge muito cedo para nós. Eu devia ter uns 17 anos de idade quando eu, meus pais, irmãos, um tio e alguns primos mais novos fomos todos engolfados numa caravana, saindo do nosso lugar de origem, para buscar outro pouso, outro lugar para continuarmos vivendo.
Nós saímos do Rio Doce para o mundo. Esse grupo que saiu do Rio Doce por volta de 1966-1967 tinha experimentado a dissolução dos coletivos pela violência que chegava lá devido à ocupação daquele território, com disputa de terra, conflitos fundiários agudos e uma negação permanente do direito de a gente ser e de ter uma experiência de viver coletivos.
Nossos vizinhos tinham sítios, inclusive aqueles que tomaram a terra dos índios tinham pequenas propriedades. A maneira de existir coletivamente não cabia mais naquele lugar, e ficou inviável para a gente como coletivo naquele lugar. Os que estavam resistindo faziam isso à custa da própria vida; tinha gente sendo assassinada, porque não cabiam mais naquele lugar. Tivemos que buscar outro lugar.
Jailson de Souza e Silva. Ailton Krenak – A potência do sujeito coletivo. Entrevista. Internet:revistaperiferias.org (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto anterior, extraído de uma entrevista concedida pelo intelectual indígena Ailton Krenak, bem como a partir do vídeo A questão indígena em 4 minutos, julgue o item.
A questão indígena no Brasil envolve uma disputa de interesses em torno da Amazônia Legal brasileira, onde os territórios indígenas se caracterizam como ilhas de cobertura vegetal que atuam como barreiras contra a exploração de recursos naturais por empresas privadas.
Obra central da primeira exposição de Tarsila do Amaral em Paris, pode-se dizer que essa pintura contribuiu com o contexto da pintura de cenas nacionais estereotipadas para exportação. A favela aparece romantizada, higienizada, sem privações, conflitos, repressão policial ou contrastes sociais, mas como um modo de vida interiorano em meio à cidade.
Internet: medium.com (com adaptações).
Considerando a obra Morro da Favela, de Tarsila do Amaral, e o texto precedente, julgue o item a seguir.
Estudos recentes mostram que o racismo foi estruturado até mesmo na forma de ocupação do território, de maneira a relegar a população negra, nas grandes cidades, às regiões com maiores carências de serviços públicos como saneamento básico, escolas e hospitais.
Tendo como referência inicial o autorretrato de Frida Kahlo, julgue o item a seguir.
A empresa estadunidense Ford, representada no autorretrato de Frida Kahlo, anunciou recentemente o fechamento de fábricas e o encerramento total de suas atividades no Brasil devido aos incentivos fiscais oferecidos por outros países latino-americanos, como Colômbia e Chile, que já possuem plantas industriais dessa empresa.