Leia a notícia abaixo:
“Considerada população de recente contato, indígenas da Terra Yanomami são severamente impactados pelo avanço de garimpeiros ilegais que destroem a floresta.
Por Valéria Oliveira, 24/01/2023
[...] Em 30 anos de demarcação, o território vive atualmente o pior cenário de devastação ambiental, o que impacta diretamente na forma de vida dos indígenas.
O território tem quase 100 mil quilômetros quadrados, que abrangem os estados de Roraima e Amazonas. A extensão corresponde, por exemplo, quase ao estado do Pernambuco, que tem 98 mil quilômetros quadrados.
O território foi demarcado em 22 de maio de 1992 pelo então presidente da República, Fernando Collor e o processo durou cerca de 15 anos. A demarcação envolveu uma longa batalha, com articulação internacional, até o governo brasileiro homologar a área.
Atualmente, tem uma população aproximada de 30.400 mil indígenas que vivem em 386 comunidades.
Os Yanomami são considerados de recente contato com a população não-indígena. Na reserva há, ainda, indígenas isolados - os Moxihatëtëa que vivem sem contato ou influência externa.
Embora as condições geográficas os tornem isolados, isso não impede o avanço acelerado do garimpo - estima-se que há 20 mil invasores na reserva.
Em quatro anos, a devastação de árvores e rios mais que dobrou: saiu de 1,2 mil hectares destruídos em 2018, para hectares para 3,2 mil hectares em 2021.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2019 a área atingiu o maior índice desde 2008. Segundo a série histórica, foram 29 mil quilômetros quadrados. O maior índice antes do marco havia sido de 14 mil quilômetros quadrados, em 2008”.
Disponível em: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/01/24/raio-x-conheca-a-terra-yanomami-maior-reservaindigena-do-brasil-em-emergencia-por-casos-de-desnutricao-e-malaria.ghtml. Acesso em: 23 Maio 2023.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. À medida que o garimpo ilegal avança, os invasores abrem campos de exploração no meio da floresta, a crise sanitária se agrava.
PORQUE
II. Na avaliação de ambientalistas, o garimpo ilegal destrói a floresta, espanta a caça, polui rios e peixes, deixa o solo improdutivo para as plantações e escavações que geram depósitos de água, o que favorece a proliferação de mosquitos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.