“Em 1896, o físico francês Henri Becquerel percebeu que minérios contendo o elemento químico urânio, descoberto no final do século XVIII, emitiam um tipo de radiação, escurecendo chapas fotográficas não veladas. Percebendo que o fenômeno se devia exclusivamente ao urânio, o próximo passo dos pesquisadores para avançar na investigação era purificar o minério. Durante o processo de purificação do urânio, o casal Pierre e Marie Curie identificou outros elementos, que apresentavam as mesmas propriedades, mas com muito maior intensidade. Esse fenômeno foi chamado de radioatividade, e os dois novos elementos químicos foram chamados de polônio – uma homenagem à Polônia, terra natal de Marie – e rádio. Em que consistia essa propriedade? Ernest Rutherford mostrou, em 1919, que as radiações provinham dos núcleos dos átomos, e não guardavam qualquer relação com a eletrosfera. Mas, sendo o núcleo a região que guarda a identidade dos átomos, a emissão dessas partículas deveria implicar alterações nos elementos químicos.”
(Yamamoto, Kazuhito, 2016-vol.3)
O instrumento constituído de um dispositivo de contagem e de um tubo cilíndrico, no interior do qual há um par de eletrodos (de cargas de sinais opostos) e um gás a baixa pressão utilizado para detectar os níveis de radiação num ambiente é denominado