O homem primitivo tinha convicção da importância do Sol para a vida. Só não sabia explicar a razão de ele ser tão importante. Passou, pois, a adorá-lo como deus. Curioso e inquisidor, aquele hominídeo das cavernas, que intuiu que essa estrela de quinta grandeza não só é importante para a vida, mas também essencial a ela, não percebeu que o Sol é uma gigantesca bomba de hidrogênio. O escritor Ardis Whitman escreveu a respeito: “Certamente a suaveneração surgiu de uma intuição verdadeira, pois o segredo de nossas vidas está realmente na luz que flui dessa estrela ígnea. Da mais simples ameba à mente de um Shakespeare ou de um Einstein, toda vida é fruto da força que emana do Sol”.
Pedro J. Bondaczu. Internet: (com adaptações).
A partir do texto acima, pode-se afirmar que o Sol, principal fonte de energia do planeta Terra, move a vida e, particularmente, a sociedade moderna. Em relação ao suprimento de energia solar, seus efeitos e usos pela sociedade, julgue o item a seguir.
No trecho ‘Da mais simples ameba à mente de um Shakespeare ou de um Einstein, toda vida é fruto da força que emana do Sol’, Whitman faz referência à importância do Sol como fonte de energia para a vida na Terra e menciona, para exemplificar, pelo menos um organismo autótrofo fotossintetizante.
O homem primitivo tinha convicção da importância do Sol para a vida. Só não sabia explicar a razão de ele ser tão importante. Passou, pois, a adorá-lo como deus. Curioso e inquisidor, aquele hominídeo das cavernas, que intuiu que essa estrela de quinta grandeza não só é importante para a vida, mas também essencial a ela, não percebeu que o Sol é uma gigantesca bomba de hidrogênio. O escritor Ardis Whitman escreveu a respeito: “Certamente a suaveneração surgiu de uma intuição verdadeira, pois o segredo de nossas vidas está realmente na luz que flui dessa estrela ígnea. Da mais simples ameba à mente de um Shakespeare ou de um Einstein, toda vida é fruto da força que emana do Sol”.
Pedro J. Bondaczu. Internet: (com adaptações).
A partir do texto acima, pode-se afirmar que o Sol, principal fonte de energia do planeta Terra, move a vida e, particularmente, a sociedade moderna. Em relação ao suprimento de energia solar, seus efeitos e usos pela sociedade, julgue o item a seguir.
Infere-se do texto que a fotossíntese foi determinante para o surgimento da vida na Terra.
Cigarras: não tão inconsequentes quanto quer a fábula
As cigarras, mais notadamente a Magicicada septendecim, têm o tempo de vida mais longo entre os insetos. A vida delas começa embaixo da terra, onde as ninfas sugam, pacientemente, o suco da raiz das árvores. Depois de 17 anos de espera, as cigarras, ainda ninfas, emergem do solo, atingem a maturidade e voam em grande número, espalhando-se pelo campo. Depois de algumas semanas, elas acasalam, põem seus ovos e morrem.
As perguntas que intrigavam os biólogos eram: Por que o tempo de vida da cigarra é tão longo? Será que existe algum significado no fato de esse intervalo de tempo corresponder a um número primo de anos? Outra espécie, a Magicicada tredecimi, completa seus ciclos a cada 13 anos, o que sugere que um intervalo de tempo de vida que corresponda a um número primo de anos oferece alguma vantagem evolutiva.
Uma teoria sugere que a cigarra tem um parasita, que ela tenta evitar, e ele tem um ciclo de vida igualmente longo. Se o ciclo de vida do parasita é de, por exemplo, 2 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo vital que seja divisível por 2; de outro modo, os ciclos da cigarra e do parasita iriam coincidir regularmente. De modo semelhante, se o ciclo de vida do parasita é de 3 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo que seja divisível por 3, para que seu aparecimento não coincida sempre com o do parasita. No final, a melhor estratégia para as cigarras evitarem encontrar-se com seu parasita seria elas terem um ciclo de vida longo, durando um número primo de anos. Como nenhum número vai dividir 17, a Magicicada septendecim raramente se encontrará com seu parasita. Se o parasita tiver um ciclo de vida de 2 anos, eles só se encontrarão uma vez a cada 34 anos e, se ele tiver um ciclo mais longo, digamos, de 16 anos, então eles só se encontrarão uma vez a cada 272 anos.
De modo a contra-atacar, o parasita só pode ter dois ciclos de vida que aumentem a frequência de coincidências — o ciclo anual e o mesmo ciclo de 17 anos da cigarra. É improvável, contudo, que o parasita sobreviva se reaparecer durante 17 anos seguidos, porque, pelos primeiros 16 anos, ele não vai encontrar cigarras para parasitar. Dessa forma, o longo ciclo vital da cigarra a protege. Isso pode explicar por que o suposto parasita nunca foi encontrado.
Simon Singh. O último teorema de Fermat (com adaptações).
Tendo esse texto como referência e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item seguinte.
Considere a situação hipotética em que o suposto parasita tenha emergido da terra em 2008, ao mesmo tempo que a Magicicada septendecim, e que essas duas espécies, até o ano 2212, emergirão juntas apenas mais duas vezes. Nesse caso, é correto concluir que o ciclo de vida desse parasita é superior a 4 anos.
Cigarras: não tão inconsequentes quanto quer a fábula
As cigarras, mais notadamente a Magicicada septendecim, têm o tempo de vida mais longo entre os insetos. A vida delas começa embaixo da terra, onde as ninfas sugam, pacientemente, o suco da raiz das árvores. Depois de 17 anos de espera, as cigarras, ainda ninfas, emergem do solo, atingem a maturidade e voam em grande número, espalhando-se pelo campo. Depois de algumas semanas, elas acasalam, põem seus ovos e morrem.
As perguntas que intrigavam os biólogos eram: Por que o tempo de vida da cigarra é tão longo? Será que existe algum significado no fato de esse intervalo de tempo corresponder a um número primo de anos? Outra espécie, a Magicicada tredecimi, completa seus ciclos a cada 13 anos, o que sugere que um intervalo de tempo de vida que corresponda a um número primo de anos oferece alguma vantagem evolutiva.
Uma teoria sugere que a cigarra tem um parasita, que ela tenta evitar, e ele tem um ciclo de vida igualmente longo. Se o ciclo de vida do parasita é de, por exemplo, 2 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo vital que seja divisível por 2; de outro modo, os ciclos da cigarra e do parasita iriam coincidir regularmente. De modo semelhante, se o ciclo de vida do parasita é de 3 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo que seja divisível por 3, para que seu aparecimento não coincida sempre com o do parasita. No final, a melhor estratégia para as cigarras evitarem encontrar-se com seu parasita seria elas terem um ciclo de vida longo, durando um número primo de anos. Como nenhum número vai dividir 17, a Magicicada septendecim raramente se encontrará com seu parasita. Se o parasita tiver um ciclo de vida de 2 anos, eles só se encontrarão uma vez a cada 34 anos e, se ele tiver um ciclo mais longo, digamos, de 16 anos, então eles só se encontrarão uma vez a cada 272 anos.
De modo a contra-atacar, o parasita só pode ter dois ciclos de vida que aumentem a frequência de coincidências — o ciclo anual e o mesmo ciclo de 17 anos da cigarra. É improvável, contudo, que o parasita sobreviva se reaparecer durante 17 anos seguidos, porque, pelos primeiros 16 anos, ele não vai encontrar cigarras para parasitar. Dessa forma, o longo ciclo vital da cigarra a protege. Isso pode explicar por que o suposto parasita nunca foi encontrado.
Simon Singh. O último teorema de Fermat (com adaptações).
Tendo esse texto como referência e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item seguinte.
Considere que existam duas espécies de parasitas que, com ciclos de vida iguais a 6 e 9 anos, respectivamente, tenham emergido em 1990 ao mesmo tempo que a Magicicada septendecim. Nesse caso, é correto concluir que os ciclos dessas três espécies voltarão a coincidir apenas após a quinquagésima geração da cigarra.
Cigarras: não tão inconsequentes quanto quer a fábula
As cigarras, mais notadamente a Magicicada septendecim, têm o tempo de vida mais longo entre os insetos. A vida delas começa embaixo da terra, onde as ninfas sugam, pacientemente, o suco da raiz das árvores. Depois de 17 anos de espera, as cigarras, ainda ninfas, emergem do solo, atingem a maturidade e voam em grande número, espalhando-se pelo campo. Depois de algumas semanas, elas acasalam, põem seus ovos e morrem.
As perguntas que intrigavam os biólogos eram: Por que o tempo de vida da cigarra é tão longo? Será que existe algum significado no fato de esse intervalo de tempo corresponder a um número primo de anos? Outra espécie, a Magicicada tredecimi, completa seus ciclos a cada 13 anos, o que sugere que um intervalo de tempo de vida que corresponda a um número primo de anos oferece alguma vantagem evolutiva.
Uma teoria sugere que a cigarra tem um parasita, que ela tenta evitar, e ele tem um ciclo de vida igualmente longo. Se o ciclo de vida do parasita é de, por exemplo, 2 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo vital que seja divisível por 2; de outro modo, os ciclos da cigarra e do parasita iriam coincidir regularmente. De modo semelhante, se o ciclo de vida do parasita é de 3 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo que seja divisível por 3, para que seu aparecimento não coincida sempre com o do parasita. No final, a melhor estratégia para as cigarras evitarem encontrar-se com seu parasita seria elas terem um ciclo de vida longo, durando um número primo de anos. Como nenhum número vai dividir 17, a Magicicada septendecim raramente se encontrará com seu parasita. Se o parasita tiver um ciclo de vida de 2 anos, eles só se encontrarão uma vez a cada 34 anos e, se ele tiver um ciclo mais longo, digamos, de 16 anos, então eles só se encontrarão uma vez a cada 272 anos.
De modo a contra-atacar, o parasita só pode ter dois ciclos de vida que aumentem a frequência de coincidências — o ciclo anual e o mesmo ciclo de 17 anos da cigarra. É improvável, contudo, que o parasita sobreviva se reaparecer durante 17 anos seguidos, porque, pelos primeiros 16 anos, ele não vai encontrar cigarras para parasitar. Dessa forma, o longo ciclo vital da cigarra a protege. Isso pode explicar por que o suposto parasita nunca foi encontrado.
Simon Singh. O último teorema de Fermat (com adaptações).
Tendo esse texto como referência e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item seguinte.
Se o ciclo de vida de determinado parasita fosse igual a 12 anos e 9 meses e se esse parasita tivesse emergido juntamente com a Magicicada septendecim em algum momento do século XX antecedente à Primeira Guerra Mundial, então é correto afirmar que essa espécie de cigarra e o parasita só voltaram a emergir em momento coincidente após a Segunda Guerra Mundial.
Cigarras: não tão inconsequentes quanto quer a fábula
As cigarras, mais notadamente a Magicicada septendecim, têm o tempo de vida mais longo entre os insetos. A vida delas começa embaixo da terra, onde as ninfas sugam, pacientemente, o suco da raiz das árvores. Depois de 17 anos de espera, as cigarras, ainda ninfas, emergem do solo, atingem a maturidade e voam em grande número, espalhando-se pelo campo. Depois de algumas semanas, elas acasalam, põem seus ovos e morrem.
As perguntas que intrigavam os biólogos eram: Por que o tempo de vida da cigarra é tão longo? Será que existe algum significado no fato de esse intervalo de tempo corresponder a um número primo de anos? Outra espécie, a Magicicada tredecimi, completa seus ciclos a cada 13 anos, o que sugere que um intervalo de tempo de vida que corresponda a um número primo de anos oferece alguma vantagem evolutiva.
Uma teoria sugere que a cigarra tem um parasita, que ela tenta evitar, e ele tem um ciclo de vida igualmente longo. Se o ciclo de vida do parasita é de, por exemplo, 2 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo vital que seja divisível por 2; de outro modo, os ciclos da cigarra e do parasita iriam coincidir regularmente. De modo semelhante, se o ciclo de vida do parasita é de 3 anos, então a cigarra procura evitar um ciclo que seja divisível por 3, para que seu aparecimento não coincida sempre com o do parasita. No final, a melhor estratégia para as cigarras evitarem encontrar-se com seu parasita seria elas terem um ciclo de vida longo, durando um número primo de anos. Como nenhum número vai dividir 17, a Magicicada septendecim raramente se encontrará com seu parasita. Se o parasita tiver um ciclo de vida de 2 anos, eles só se encontrarão uma vez a cada 34 anos e, se ele tiver um ciclo mais longo, digamos, de 16 anos, então eles só se encontrarão uma vez a cada 272 anos.
De modo a contra-atacar, o parasita só pode ter dois ciclos de vida que aumentem a frequência de coincidências — o ciclo anual e o mesmo ciclo de 17 anos da cigarra. É improvável, contudo, que o parasita sobreviva se reaparecer durante 17 anos seguidos, porque, pelos primeiros 16 anos, ele não vai encontrar cigarras para parasitar. Dessa forma, o longo ciclo vital da cigarra a protege. Isso pode explicar por que o suposto parasita nunca foi encontrado.
Simon Singh. O último teorema de Fermat (com adaptações).
Tendo esse texto como referência e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item seguinte.
Infere-se do texto que o tempo do ciclo de vida das duas espécies de cigarras é resultado de um processo de seleção natural.