Em 2018, circulou nas redes sociais a imagem de uma nota de dois reais com a pergunta "Quem matou Marielle?" carimbada. Tratava-se de uma referência anônima a duas obras famosas do Projeto Cédulas do artista plástico carioca Cildo Meireles. Em 1975, o artista produziu "Quem matou Herzog?", repetindo o seu próprio gesto em 2013, com "Cadê Amarildo?".
Considerando as imagens, analise as afirmações a seguir:
I A escolha de um objeto cotidiano como veículo temporário de obra de arte visa minar o controle das informações pela TV, pelo rádio e pela imprensa escrita, ao burlar clandestinamente a censura.
II O ato de carimbar cédulas do mais baixo valor com indagações de cunho ético permite registrar e divulgar opiniões críticas, ao fazêlas circular de modo abrangente e aleatório.
III A repetição anônima dos gestos de Cildo Meireles reitera a relação entre arte e engajamento político, ao denunciar a impunidade e o assassinato de intelectuais e lideranças populares.
É correto o que se informa em