A confluência entre a cultura clássica e a cultura cristã viu-se expressa na obra de vários autores do Renascimento, desde artistas como Michelângelo e Leonardo da Vinci até escritores como Erasmo de Rotterdam, Nicolau de Cusa e Thomas Morus. Uma característica que se tornou, sim, uma identidade renascentista no âmbito dos estudos intelectuais foi a redescoberta dos textos clássicos originais, sobretudo os gregos. Filósofos como Aristóteles e Platão eram lidos na Idade Média por meio de traduções latinas com pouca precisão. Eruditos do Renascimento, como Leonardo Bruni – tradutor de “A Política” e de “Ética a Nicômaco”, de Aristóteles –, foram responsáveis por esse resgate das fontes primárias dos textos gregos e pela feitura de traduções criteriosas e comentadas.
Considerando as características da cultura renascentista, a obra que representa essa cultura é