Em outubro de 2017 a Vigilância Sanitária de Florianópolis emitiu um alerta epidemiológico aos profissionais de saúde, em relação a presença da toxina paralisante- PSP (sigla em inglês para Palaytic Shellfish Poisoning) em moluscos bivalves (ostras, vieiras, mexilhões e berbigões), ficando proibida a retirada, comercialização e consumo dos produtos procedentes em várias áreas do estado de Santa Catarina. O PSP é causado por toxinas do grupo saxitoxina (STX) que causam sintomas como diarreias, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades do corpo e, casos severos, paralisia generalizada e óbito por falência respiratória.
(Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis – Diretoria de Vigilância em Saúde – Gerência de Vigilância Epidemiológica, 2017).
Estrutura química da saxitoxina (STX)
Como visto na molécula, a saxitoxina apresenta dois grupamentos guanidina, posições 1,2,3 (Posição A) e posições 7,8,9 (Posição B). A presença desses grupamentos, conferem à molécula dois valores de pKa’s 11,28 (Posição A) e 8,22 (Posição B). Dados: (10-11,28 = 5,24 x 10-12; 10-8,22 = 6,02 x 10-9)
Quais os valores de Kb aproximados para a guanidina das posições A e B a 25°C respectivamente?