As alternativas contêm uma sequência de períodos de um dos capítulos do romance São Bernardo, de Graciliano Ramos. Assinale a que apresenta em destaque um verbo irregular.
Direitos Humanos e Literatura
Antonio Cândido
[1] Chamarei de literatura, da maneira mais ampla
possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou
dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os
tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda,
[5] chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção
escrita das grandes civilizações.
Vista desse modo, a literatura aparece claramente como
manifestação universal de todos os homens em todos os
tempos. Não há povo e não há homem que possam viver sem
[10] ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com
alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham
todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro
horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo
fabuloso. O sonho assegura, durante o sono, a presença
[15] indispensável desse universo, independentemente da nossa
vontade. E, durante a vigília, a criação ficcional ou poética,
que é a mola da literatura em todos os seus níveis e
modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou
erudito – como anedota, causo, história em quadrinho,
[20] noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba
carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou
econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de
televisão ou na leitura corrida de um romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem
[25] mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura
concebida no sentido amplo a que me referi parece
corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser
satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]
Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio
[30] psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja
equilíbrio social sem a literatura. Desse modo, ela é fator
indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o
homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande
parte no subconsciente e no inconsciente.
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/literatura.html
Pode-se entender que a literatura deve estar entre os Direitos Humanos (do título) porque ela
Direitos Humanos e Literatura
Antonio Cândido
[1] Chamarei de literatura, da maneira mais ampla
possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou
dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os
tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda,
[5] chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção
escrita das grandes civilizações.
Vista desse modo, a literatura aparece claramente como
manifestação universal de todos os homens em todos os
tempos. Não há povo e não há homem que possam viver sem
[10] ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com
alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham
todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro
horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo
fabuloso. O sonho assegura, durante o sono, a presença
[15] indispensável desse universo, independentemente da nossa
vontade. E, durante a vigília, a criação ficcional ou poética,
que é a mola da literatura em todos os seus níveis e
modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou
erudito – como anedota, causo, história em quadrinho,
[20] noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba
carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou
econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de
televisão ou na leitura corrida de um romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem
[25] mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura
concebida no sentido amplo a que me referi parece
corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser
satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]
Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio
[30] psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja
equilíbrio social sem a literatura. Desse modo, ela é fator
indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o
homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande
parte no subconsciente e no inconsciente.
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/literatura.html
“...ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabuloso.” (linhas 12 a 14)
Segundo essa afirmação, a literatura é uma
Direitos Humanos e Literatura
Antonio Cândido
[1] Chamarei de literatura, da maneira mais ampla
possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou
dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os
tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda,
[5] chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção
escrita das grandes civilizações.
Vista desse modo, a literatura aparece claramente como
manifestação universal de todos os homens em todos os
tempos. Não há povo e não há homem que possam viver sem
[10] ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com
alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham
todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro
horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo
fabuloso. O sonho assegura, durante o sono, a presença
[15] indispensável desse universo, independentemente da nossa
vontade. E, durante a vigília, a criação ficcional ou poética,
que é a mola da literatura em todos os seus níveis e
modalidades, está presente em cada um de nós, analfabeto ou
erudito – como anedota, causo, história em quadrinho,
[20] noticiário policial, canção popular, moda de viola, samba
carnavalesco. Ela se manifesta desde o devaneio amoroso ou
econômico no ônibus até a atenção fixada na novela de
televisão ou na leitura corrida de um romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem
[25] mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura
concebida no sentido amplo a que me referi parece
corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser
satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]
Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio
[30] psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja
equilíbrio social sem a literatura. Desse modo, ela é fator
indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o
homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande
parte no subconsciente e no inconsciente.
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/textos_dh/literatura.html
Assinale a afirmação incorreta com relação ao texto.
Assinale a frase que contém metonímia do tipo parte pelo todo.
Assinale a frase em que o termo destacado não é objeto indireto.