Analise o cartum para responder a questão.
Após a leitura do cartum, pode-se concluir corretamente que ele
Leia o texto Povos da Megadiversidade para responder a questão.
Os conhecimentos e práticas dos povos indígenas têm sido reconhecidos em foros internacionais, como ficou patente no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), criado em 1988, e na Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês), de 2012.
A arqueologia brasileira tem posto em evidência que o enriquecimento da cobertura e dos solos da floresta – as fertilíssimas “terras pretas” – é fruto das práticas de populações indígenas desde a era pré-colombiana até hoje. E sabe-se agora que, na Amazônia, foram domesticadas dezenas de plantas, entre as quais a batata-doce, a mandioca, o cará, a abóbora, o amendoim e o cacau.
Os povos indígenas e as comunidades tradicionais são também provedores da diversidade das plantas agrícolas, a chamada agrobiodiversidade, fundamental para a segurança alimentar.
Foi a falta de diversidade das variedades cultivadas de batata que levou à Grande Fome da Irlanda, entre 1845 e 1849. Domesticada nos Andes, onde existem até hoje mais de quatro mil variedades com diferentes propriedades e resistência a doenças, a batata se tornou, no século XVIII, a base da alimentação de boa parte da Europa, onde só poucas variedades, entretanto, foram selecionadas. Quando um fungo destruiu por vários anos seguidos as batatas plantadas na Irlanda, a fome causou a morte de um milhão de pessoas e a emigração de outras tantas.
As plantas e seus inimigos, como os fungos, encontram-se em uma perpétua corrida armamentista. A cada novo ataque, as plantas desenvolvem novas defesas, num processo de coevolução, que também ocorre devido a mudanças de outra natureza, como as climáticas.
Povos indígenas e comunidades tradicionais mantêm por conta própria, por gosto e tradição, as variedades em cultivo e observam as novidades. É por isso que no Alto Rio Negro há mais de 100 variedades de mandioca; na região dos caiapós, 56 variedades de batata-doce; dos canelas, 52 de favas; dos kawaiwetes, 27 de amendoim; dos wajãpis, 17 de algodão; dos baniuas, 78 de pimenta – sem falar na diversidade de espécies em cada roçado e quintal. Para os caiapós, bonito é um roçado com muita diversidade, pois os povos indígenas são mais do que selecionadores de variedades de uma mesma espécie. Eles são, de fato, colecionadores.
Acesso em: 08.02.2019. Adaptado.
De acordo com o texto, pode-se definir o processo de “coevolução” como o desenvolvimento de espécies por meio de
O lago Vitória é o maior lago de água doce do continente africano, tendo uma enorme importância no sustento de milhões de pessoas de países como Tanzânia, Quênia e Uganda. Infelizmente, na década de 1950, na tentativa de aumentar os rendimentos da pesca, foi introduzida uma espécie exótica de peixe predador: as percas-do-nilo (Lates niloticus), que se alimentam exclusivamente de outros peixes.
Com alimentos em abundância e sem predadores, a espécie se espalhou e dizimou quase todas as outras espécies do lago. O objetivo de aumentar a pesca foi atingido, porém, apenas por um tempo. Com a extinção de quase todas as espécies dos peixes antes existentes, as percas-do-nilo ficaram sem alimento e começaram a morrer, diminuindo, portanto, a renda proveniente da pesca.
O período de abundância da pesca da perca-do-nilo, também causou impactos nos ambientes terrestres. Isso porque as percas-do-nilo possuem alto teor de gordura em sua carne e a melhor forma de conservá-la é defumando. Houve, assim, um enorme desmatamento e destruição do ecossistema ao redor do lago por causa da utilização da madeira como lenha.
Atualmente, as percas-do-nilo estão sendo retiradas e já se sabe que as populações de algumas das espécies nativas aumentaram novamente. Hoje, o lago conta com cerca de 200 espécies diferentes de peixes.
Acesso em: 01.02.2019. Adaptado.
Analisando o texto, é correto afirmar que a espécie exótica dos peixes percas-do-nilo
Nos oceanos são encontradas as mais diferentes formas de vida, desde organismos microscópicos, de enorme importância para os ciclos biogeoquímicos, até gigantes cetáceos como, por exemplo, as baleias-azuis.
Fazendo parte da biodiversidade oceânica, estão incluídos vários mamíferos, como as focas e os leões-marinhos; os répteis, como as tartarugas e as serpentes-marinhas; além dos peixes, crustáceos, moluscos, estrelas e ouriços-do-mar, águas-vivas, corais, anêmonas-do-mar e esponjas, como também muitos outros tipos de organismos e muitas espécies de algas, clorofiladas, que interagem entre si nas teias alimentares.
Essa grande quantidade de seres submarinos variam em tamanho e forma, habitam diferentes locais dos oceanos e apresentam adaptações específicas, que os diferenciam dos seres vivos encontrados no ambiente terrestre.
Sobre a biodiversidade marinha, é correto afirmar que
Nos ecossistemas aquáticos, o despejo de esgoto doméstico (principalmente produtos de limpeza e excrementos humanos), de dejetos industriais (principalmente das indústrias de processamento de alimentos) e de fertilizantes aumenta as concentrações de nitratos e fosfatos, bem como as de outros nutrientes, causando a eutrofização.
Esse tipo de poluição provoca a proliferação de algas microscópicas, que vivem próximas à superfície da água, formando uma camada com alguns centímetros de espessura, que impede a penetração de luz na água e a realização de fotossíntese nas camadas mais profundas.
As algas, que vivem nas camadas mais profundas, morrem o que causa a proliferação das bactérias decompositoras, que passam a consumir mais gás oxigênio na realização da decomposição e, assim, começa a faltar o gás oxigênio na água, e os peixes e outros organismos aeróbios morrem.
A decomposição da matéria orgânica, antes aeróbica, passa a ser anaeróbica, o que leva à produção de gases tóxicos, como o gás sulfídrico, que intoxicam a biota aquática.
Sobre o processo de poluição descrito, é correto afirmar que
Antigos agricultores da Amazônia desempenharam um papel fundamental para transformar o milho na planta que é hoje. Dados genéticos e arqueológicos, apresentados em pesquisa recente, indicam que, apesar de ter surgido no México, o cereal só foi adaptado totalmente ao plantio por seres humanos depois de se espalhar pelas Américas, e um dos lugares em que esse processo aconteceu foi o sudoeste amazônico, o mesmo local onde se deu a domesticação da mandioca, da goiaba e do feijão.
Segundo os pesquisadores, a análise de variedades tradicionais indígenas do milho — as que são cultivadas por povos como os Guarani, para quem estas são sagradas e têm uso ritual — também é crucial para preservar a diversidade genética da planta. Variantes de genes presentes apenas nessas plantas, capazes de conferir resistência a doenças ou possuir mais nutrientes, podem trazer melhoramentos aos cereais consumidos por um público mais amplo.
Acesso em: 31.01.2019. Adaptado.
De acordo com o texto, é correto afirmar que