Os conhecimentos sobre clima, oceanos e movimentos das águas oceânicas possibilitam afirmar:
TEXTO:
A maioria das pessoas acredita que a Floresta
Amazônica é o pulmão do planeta e que, se ela
desaparecer, o aquecimento global vai se acelerar
de modo calamitoso. Quanto a isso, vale uma
[5] ressalva. Para merecer o título de pulmão do planeta,
a região precisaria parar de envenenar a atmosfera
com gases de efeito estufa. Atualmente, as 260
usinas termelétricas em operação em sete estados
amazônicos, a grande maioria movida a óleo diesel,
[10] lançam, todo ano, na atmosfera, milhões de toneladas
de dióxido de carbono (CO2), principal gás que causa
o aquecimento global. Parece pouco diante dos 770
milhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente
pelo desmatamento e pelas queimadas na floresta.
[15] O CO2 produzido pelas termelétricas amazônicas,
contudo, equivale ao dobro das emissões produzidas
no mesmo período pela frota de veículos da cidade
de São Paulo, a maior do país.
Manaus abriga uma das mais bem-sucedidas
[20] experiências de desenvolvimento sustentável, a Zona
Franca, que produz riqueza sem precisar destruir
um só graveto da floresta. Para movimentar suas
indústrias, no entanto, a cidade depende quase que
integralmente da queima de óleo. As termelétricas
[25] respondem por 85% por cento da eletricidade
consumida no Amazonas, 70% no caso do Acre e
60% no Amapá. O pulmão do mundo encontra-se
intoxicado pela fumaceira.
Numa região rica em recursos hídricos, não
[30] é nada demais esperar que, pelo menos, 90%
da energia elétrica consumida em suas cidades
venha de fontes limpas, como as hidrelétricas. “As
termelétricas, além de poluidoras, não são confiáveis.
Há grandes oscilações de energia ao longo do dia e,
[35] às vezes, falta luz. Isso representa um custo imenso
para as empresas que instalam geradores próprios
para se precaver da falta de energia”, diz o diretor do
Centro de Indústrias do Estado do Amazonas.
É preciso, pois, tirar do papel os projetos de
[40] grande porte, como as hidrelétricas, e apostar nas
energias alternativas para livrar a Amazônia da
fumaceira poluente e cara do óleo diesel.
SOARES, Ronaldo. O pulmão intoxicado pelo diesel. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2130, ano 42. n. 37. p. 42-47, s/d. Especial Amazônia. Adaptado.
No texto, o articulista
TEXTO:
A maioria das pessoas acredita que a Floresta
Amazônica é o pulmão do planeta e que, se ela
desaparecer, o aquecimento global vai se acelerar
de modo calamitoso. Quanto a isso, vale uma
[5] ressalva. Para merecer o título de pulmão do planeta,
a região precisaria parar de envenenar a atmosfera
com gases de efeito estufa. Atualmente, as 260
usinas termelétricas em operação em sete estados
amazônicos, a grande maioria movida a óleo diesel,
[10] lançam, todo ano, na atmosfera, milhões de toneladas
de dióxido de carbono (CO2), principal gás que causa
o aquecimento global. Parece pouco diante dos 770
milhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente
pelo desmatamento e pelas queimadas na floresta.
[15] O CO2 produzido pelas termelétricas amazônicas,
contudo, equivale ao dobro das emissões produzidas
no mesmo período pela frota de veículos da cidade
de São Paulo, a maior do país.
Manaus abriga uma das mais bem-sucedidas
[20] experiências de desenvolvimento sustentável, a Zona
Franca, que produz riqueza sem precisar destruir
um só graveto da floresta. Para movimentar suas
indústrias, no entanto, a cidade depende quase que
integralmente da queima de óleo. As termelétricas
[25] respondem por 85% por cento da eletricidade
consumida no Amazonas, 70% no caso do Acre e
60% no Amapá. O pulmão do mundo encontra-se
intoxicado pela fumaceira.
Numa região rica em recursos hídricos, não
[30] é nada demais esperar que, pelo menos, 90%
da energia elétrica consumida em suas cidades
venha de fontes limpas, como as hidrelétricas. “As
termelétricas, além de poluidoras, não são confiáveis.
Há grandes oscilações de energia ao longo do dia e,
[35] às vezes, falta luz. Isso representa um custo imenso
para as empresas que instalam geradores próprios
para se precaver da falta de energia”, diz o diretor do
Centro de Indústrias do Estado do Amazonas.
É preciso, pois, tirar do papel os projetos de
[40] grande porte, como as hidrelétricas, e apostar nas
energias alternativas para livrar a Amazônia da
fumaceira poluente e cara do óleo diesel.
SOARES, Ronaldo. O pulmão intoxicado pelo diesel. Veja, São Paulo: Abril, ed. 2130, ano 42. n. 37. p. 42-47, s/d. Especial Amazônia. Adaptado.
Sobre o fragmento transcrito, está incorreto o que se afirma em
Saúde, atividade física e qualidade de vida são aspectos que estão intrinsecamente ligados.
Ao relacioná-los, devem-se também considerar outros aspectos, tais como
Embora represente a metade do território brasileiro, a Região Norte pode ser considerada uma área de exploração limitada. Apesar disso, a fronteira agrícola avança sobre essa região, podendo comprometer todo o seu ecossistema.
Sobre esse avanço da agricultura, é correto afirmar:
O país alcançou autossuficiência de petróleo e ainda tem um grande potencial hidrelétrico a explorar, mas precisa investir em outras fontes não poluentes para impedir um crise energética no futuro. (SCIENTIFIC AMERICAN, 2019).
Sobre a matriz energética brasileira e as suas implicações, é correto afirmar: