Enquanto a desigualdade de renda atingia o seu ponto mais alto na América Latina, seguida pela África, ela era em geral baixa em vários países asiáticos, onde uma reforma agrária bastante radical fora imposta pelas forças de ocupação americanas: Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Observadores dos triunfos industrializantes desses países têm se perguntado se eles foram favorecidos pelas vantagens sociais ou econômicas dessa situação. Em compensação, observadores do avanço da economia brasileira têm-se perguntado até onde ele tem sido refreado pela espetacular desigualdade de sua distribuição de renda.
(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX, 1998. Adaptado.)
O texto compara os desenvolvimentos industriais dos países asiáticos com o do Brasil, empregando como critério de análise