Assinale a alternativa em que a figura de linguagem ou de construção colocada entre parênteses NÃO expressa corretamente o que se contém na frase:
Leia o poema “Noite morta”, de Manuel Bandeira, constante do livro “Ritmo dissoluto”, de 1924:
Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.
Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado.
No entanto há seguramente por ela uma procissão
de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.
O córrego chora.
A voz da noite...
(Não desta noite, mas de outra maior.)
Analise as afirmativas a seguir preenchendo a coluna da direita com V, se a afirmativa for VERDADEIRA, e F, se for FALSA:
( ) O poeta trabalha com significados distintos para a palavra “noite”.
( ) O uso de reticências após “A voz da noite” deixa implícito o fato de que o pensamento do poeta foi interrompido por outra ideia.
( ) O uso dos parênteses no último verso serve para isolar a ideia de morte do resto do poema, que fala, embora com tristeza, da vida.
( ) O verso “Os sapos engolem mosquitos” é denotativo, assim como o verso “O córrego chora”.
( ) O poema transmite a ideia de que a vida é passageira e, por isso, devemos aproveitá-la intensamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo:
Leia o texto a seguir:
Nos anos 1960, o físico britânico Stephen Hawking foi um dos pesquisadores que passaram a se interessar pela existência de buracos negros. Ele escreveu sua tese de doutorado sobre os aspectos cosmológicos de uma singularidade (ponto no espaço-tempo no qual toda a massa de um buraco negro está concentrada) e traçou paralelos entre as singularidades de buracos negros da massa estelar e o estado inicial do universo durante o Big Bang.
Por volta de 1973, Hawking passou a se interessar pela mecânica quântica e pelo comportamento da gravidade em escala subatômica. Ele fez uma descoberta importante – que, apesar de seu nome, os buracos negros não apenas engolem matéria e energia, mas emitem radiação (In: O Livro da Ciência. São Paulo: Globo, 2016, p. 314).
Considere as afirmativas a seguir
I. No primeiro período do texto, a concordância poderia também ser a seguinte: “foi um dos pesquisadores que passou a se interessar pela existência de buracos negros”.
II. Quanto à tipologia, o texto pode ser definido como dissertativo e informativo, tendo como função da linguagem a emotiva ou expressiva.
III. No segundo parágrafo, o travessão poderia ser substituído por outro tipo de pontuação: o dois-pontos.
IV.O uso dos parênteses, no primeiro parágrafo, se justifica porque eles separam do corpo do texto uma explicação.
V. Palavras como “singularidade” (no primeiro parágrafo) e “gravidade” (no segundo) são formadas com o sufixo adverbial “dade”.
Assinale a alternativa CORRETA:
Leia as frases a seguir:
I. A Terra é um planeta que fica na Via-Láctea, uma galáxia dentre bilhões.
II. Que obras sobre a Amazônia você tem consultado?
III. Tive que ler dezenas de livros, a fim de escrever meu trabalho.
IV. Eu quase que viajava em junho, mas a pandemia da Covid-19 não deixou.
V. Em relação ao mundo espiritual, em que você ainda acredita?
VI. Este é o apartamento que adquiri com muito sacrifício.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as CORRETAS funções do vocábulo “que”:
Quanto às regências nominal e verbal, assinale C nas orações CORRETAS e E nas INCORRETAS:
( ) Apesar dos desmatamentos incessantes, a Amazônia ainda é abundante em árvores e animais.
( ) Tenho devoção pela ciência, que é a vela na escuridão de nossa ignorância.
( ) Há muitas pessoas que acumulam demasiadas coisas e são insensíveis por miséria.
( ) Sei que tens devoção a Nossa Senhora, até por que és católico.
( ) Todas os habitantes das grandes cidades aspiram ao ar poluído provocado pelas indústrias.
( ) Sinto simpatia para com as pessoas humildes, vítimas que são de um sistema social injusto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de C e E de cima para baixo:
Leia o texto a seguir, extraído do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 45:
A Idade Média mal conheceu as aspirações conscientes para uma reforma da sociedade civil. O mundo era organizado segundo leis eternas indiscutíveis, impostas do outro mundo pelo supremo ordenador de todas as coisas. Por um paradoxo singular, o princípio formador da sociedade era, em sua expressão mais nítida, uma força inimiga, inimiga do mundo e da vida. Todo o trabalho dos pensadores, dos grandes construtores de sistemas, não significava outra coisa senão o empenho em disfarçar, quanto possível, esse antagonismo entre o Espírito e a Vida.
Assinale a alternativa cujo enunciado NÃO constitui continuação coesa e coerente para o texto: