Distintas oportunidades formativas em dança podem ser oferecidas aos indivíduos nos campos da educação física e da arte em geral como forma de valorizar a liberdade corporal e o domínio do corpo. Para tanto, é necessário que essas oportunidades formativas sejam problematizadas, o que inclui questões de gênero relacionadas a formas específicas do dançar, a exemplo do balé. Historicamente, discursos como “menino não chora”, “meninas são fracas”, “menino veste azul, menina veste rosa” direcionam para a leitura do balé como “coisa de menina”.
Considerando que esses preconceitos limitam o pleno exercício da dança, assinale o que for correto.
01) O homem que dança artisticamente, em especial na arte do balé, tende a ser visto como efeminado, sobretudo porque tais movimentos se distanciam de formas gestuais esportivas que tradicionalmente reforçam o poder masculino heterossexual.
02) O fato de o balé surgir como prática estritamente feminina, ligada à delicadeza do corpo das mulheres, fez que essa manifestação não fosse associada ao gênero masculino.
04) Associar a dança ao gênero feminino inviabiliza mudanças de comportamento em relação ao corpo masculino na dança, haja vista que as posições hierárquicas e binárias acerca do gênero são rigidamente estabelecidas.
08) Muitos homens se preocupam em manter seus gestos de acordo com padrões de gênero determinados socialmente e, com isso, deixam de experienciar o potencial formativo da dança, inclusive para problematizar a construção histórica desses papéis.
16) Trabalhar com dança na escola é oferecer oportunidades para que a sexualidade e o gênero não sejam vistos de forma estereotipada ou preconceituosa.