A estátua do discóbolo, realizada por Míron, representa o corpo de um atleta em seu momento de máxima tensão. Esse esforço, porém, não é refletido na face do atleta. Observa-se, além disso, na escultura, harmonia, balanceamento e simetria das proporções corporais. Assim como ocorreu com tantas outras obras gregas, perdeu-se o original da estátua do discóbolo feito de bronze e restaram apenas cópias romanas.
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Tendo como referência os textos anteriores, assumindo 12/7 como valor aproximado para e considerando que o modelo na posição do discóbolo seja uma situação ideal de equilíbrio estático, julgue o item.
A disposição bidimensional de forças em um modelo na posição do discóbolo é ilustrada na figura a seguir, em que Pa = 780 N é o peso do atleta, que segura um disco de peso Pd = 20 N. O centro de massa do atleta (CM) está alinhado com o ombro, e o braço se estende por 0,7 m até o centro do disco, fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Os pés do atleta se apoiam nos pontos P1 e P2, que distam, respectivamente, 0,6 m e 0,2 m da projeção do centro de massa e, nesses pontos, há as reações R1 e R2
Míron introduziu nas artes uma abordagem anatômica mais próxima do natural, sintetizando um ideal de beleza física, de equilíbrio dinâmico e de harmonia entre mente e corpo, elementos que podem ser identificados na estátua do discóbolo.