De bermuda jeans, camiseta regata branca, tênis preto, corrente no pescoço e uma réplica de relógio de marca no pulso, ele era um dos 3.000 jovens em um shopping em São Paulo, no rolezinho. Rolezinhos são encontros marcados por redes sociais, que atraem centenas de jovens a shopping centers. Eles entram pacificamente nos locais, mas depois costumam promover correria, assustando logistas e frequentadores.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: nov. 2016 (adaptado).
O fenômeno conhecido como rolezinho tem agregado jovens pobres de metrópoles brasileiras em encontros ruidosos nos shopping centers. Além da livre circulação na cidade, eles reivindicam o direito à compra de tênis “de marca”, roupas “de grife” e smartphones “da moda”. Esse é um exemplo da “cultura do consumo”, essencialmente pautado em valores individuais e que, assim, não contribui para o exercício da democracia representativa no Brasil.
O movimento rolezinho contribuiria para o exercício da democracia representativa no Brasil se estimulasse a participação dos jovens nas