IMEPAC 2018
65 Questões
TEXTO I
A origem do termo metalinguagem deve-se à pesquisa de David Hilbert (1862-1943), que introduziu a concepção de Matemática como sistema meramente sintático dedutivo e criou sistemas particulares para a verificação dos sistemas simbólicos, os quais foram chamados de metamatemáticos. De maneira análoga, os “lógicos poloneses” e Rudolf Carnap (1891-1970) denominaram de “metalinguagem” qualquer sistema linguístico (por exemplo, a linguagem da Lógica, da Gramática, etc.) que não conduza às denotata extralinguísticas, mas que, semanticamente, conduza a símbolos e fatos linguísticos. [...].
SÃO JOÃO, Adriano; SILVA, João Henrique. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
De acordo com o texto I, é possível afirmar que:
TEXTO I
A origem do termo metalinguagem deve-se à pesquisa de David Hilbert (1862-1943), que introduziu a concepção de Matemática como sistema meramente sintático dedutivo e criou sistemas particulares para a verificação dos sistemas simbólicos, os quais foram chamados de metamatemáticos. De maneira análoga, os “lógicos poloneses” e Rudolf Carnap (1891-1970) denominaram de “metalinguagem” qualquer sistema linguístico (por exemplo, a linguagem da Lógica, da Gramática, etc.) que não conduza às denotata extralinguísticas, mas que, semanticamente, conduza a símbolos e fatos linguísticos. [...].
SÃO JOÃO, Adriano; SILVA, João Henrique. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“[...] denominaram de “metalinguagem” qualquer sistema linguístico (por exemplo, a linguagem da Lógica, da Gramática, etc.) que não conduza às denotata extralinguísticas, mas que, semanticamente, conduza a símbolos e fatos linguísticos.”
Em relação ao uso do acento indicativo de crase nesse trecho, assinale a alternativa CORRETA.
TEXTO I
A origem do termo metalinguagem deve-se à pesquisa de David Hilbert (1862-1943), que introduziu a concepção de Matemática como sistema meramente sintático dedutivo e criou sistemas particulares para a verificação dos sistemas simbólicos, os quais foram chamados de metamatemáticos. De maneira análoga, os “lógicos poloneses” e Rudolf Carnap (1891-1970) denominaram de “metalinguagem” qualquer sistema linguístico (por exemplo, a linguagem da Lógica, da Gramática, etc.) que não conduza às denotata extralinguísticas, mas que, semanticamente, conduza a símbolos e fatos linguísticos. [...].
SÃO JOÃO, Adriano; SILVA, João Henrique. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
Leia, a seguir, os trechos retirados da obra de Mário Quintana.
I. “A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem sempre um quê de proibido: algo assim como essa tentação irresistível que leva os garotos a riscar a brancura dos muros.”
(Mário Quintana. Disponível em: .)
II. Cala, amigo... // Cuidado, amiga... // Uma palavra só // Pode tudo perder para sempre...
(Mário Quintana. Disponível em: .)
III. “Mas o bom, mesmo, são os adjetivos, // Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto. // Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso. // Sonoro. Lento. Eu sonho
(Mário Quintana. Disponível em: .)
Há ocorrência de metalinguagem em:
TEXTO II
[...]
A primeira parte do livro de Charaudeau dedica-se a situar o leitor sobre O que é opinião pública. Para Charaudeau, antes de compreender como se dá a construção da opinião, é preciso conhecer outro processo, o da construção de uma identidade coletiva. Evidentemente complexa, a construção identitária exige o gerenciamento de múltiplos pertencimentos que são, ao mesmo tempo, coletivos (familiares, regionais, de costumes, de valores, etc.) e individuais (a necessidade de singularidade dos sujeitos). Essa identidade coletiva se constrói a partir da percepção da diferença do outro e a partir do compartilhamento de opiniões, conhecimentos, valores, gostos, etc. A identidade é, portanto, uma identidade cultural, “um vínculo social, o espelho no qual os indivíduos se reconhecem como pertencentes a um mesmo conjunto, a uma mesma entidade, e que norteia a conduta na vida em sociedade” (CHARAUDEAU, 2016, p. 27).
[...]
ASSIS, André William Alves. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
Analise a sentença a seguir.
A construção identitária é intrincada
porque
é composta do gerenciamento de dois tipos de
pertencimento: um complexo (coletivos) e um simples
(individual).
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta sobre essa sentença.
TEXTO II
[...]
A primeira parte do livro de Charaudeau dedica-se a situar o leitor sobre O que é opinião pública. Para Charaudeau, antes de compreender como se dá a construção da opinião, é preciso conhecer outro processo, o da construção de uma identidade coletiva. Evidentemente complexa, a construção identitária exige o gerenciamento de múltiplos pertencimentos que são, ao mesmo tempo, coletivos (familiares, regionais, de costumes, de valores, etc.) e individuais (a necessidade de singularidade dos sujeitos). Essa identidade coletiva se constrói a partir da percepção da diferença do outro e a partir do compartilhamento de opiniões, conhecimentos, valores, gostos, etc. A identidade é, portanto, uma identidade cultural, “um vínculo social, o espelho no qual os indivíduos se reconhecem como pertencentes a um mesmo conjunto, a uma mesma entidade, e que norteia a conduta na vida em sociedade” (CHARAUDEAU, 2016, p. 27).
[...]
ASSIS, André William Alves. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“A identidade é, portanto, uma identidade cultural [...]”
A palavra destacada confere ao trecho uma ideia de:
TEXTO II
[...]
A primeira parte do livro de Charaudeau dedica-se a situar o leitor sobre O que é opinião pública. Para Charaudeau, antes de compreender como se dá a construção da opinião, é preciso conhecer outro processo, o da construção de uma identidade coletiva. Evidentemente complexa, a construção identitária exige o gerenciamento de múltiplos pertencimentos que são, ao mesmo tempo, coletivos (familiares, regionais, de costumes, de valores, etc.) e individuais (a necessidade de singularidade dos sujeitos). Essa identidade coletiva se constrói a partir da percepção da diferença do outro e a partir do compartilhamento de opiniões, conhecimentos, valores, gostos, etc. A identidade é, portanto, uma identidade cultural, “um vínculo social, o espelho no qual os indivíduos se reconhecem como pertencentes a um mesmo conjunto, a uma mesma entidade, e que norteia a conduta na vida em sociedade” (CHARAUDEAU, 2016, p. 27).
[...]
ASSIS, André William Alves. Disponível em: . Acesso em: 8 set. 2017 [Fragmento adaptado].
O gênero textual do texto II tem como função principal: