UNICENTRO 2013/2
160 Questões
TEXTO 1
O glamour nas antigas propagandas de cigarro
Liz Passos
1.§ Houve uma época em que os anúncios de cigarro eram permitidos e espalhados por toda parte. As campanhas apresentavam conteúdos de gosto duvidoso, por vezes preconceituoso, e indicavam que fumar fazia bem à saúde.
2.§ O hábito de fumar era associado a qualidades como charme, elegância e poder. O cinema induzia esta prática, exibindo belos atores fumando e incentivando esse glamour. Eles recebiam quantias milionárias para fumarem nos filmes. Os fãs queriam ser como os astros e estrelas, por consequência os imitavam. Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.
3.§ Sem entrar no mérito da ação de fumar ou do que o cigarro pode causar à saúde, podemos observar criações inusitadas ou até mesmo um tanto chocantes, de anúncios que veiculavam em jornais e revistas, únicos veículos disponíveis até os anos 50. Exemplo disso é uma campanha que trazia um Papai Noel fumante.
4.§ A princípio, as indústrias tinham como principal alvo o público masculino, a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Mas as mulheres também foram atingidas pelo produto. Não só pela própria vontade, mas também por acharem que fumando, estariam conquistando mais igualdade junto aos homens.
5.§ Tosco ou não, estes anúncios tomaram proporções maiores e abocanharam uma grande fatia da publicidade, durante muito tempo. Tanto assim, que nos anos 80, uma das campanhas mais criativas e lembradas era dos cigarros Hollywood que mesclava esportes radicais com trilhas sonoras de bandas em destaque no cenário do rock mundial.
6.§ Mais tarde estas propagandas foram vetadas por leis que defendem a preservação da saúde. Movimentos sociais comemoraram a decisão e não vemos mais os anúncios e filmes publicitários que marcaram uma geração... a bem dizer, nenhuma marca positiva.
Disponível em . Acesso em 04 dez 2012. (adaptado)
A expressão que NÃO retoma algo anteriormente citado no texto se encontra em
TEXTO 1
O glamour nas antigas propagandas de cigarro
Liz Passos
1.§ Houve uma época em que os anúncios de cigarro eram permitidos e espalhados por toda parte. As campanhas apresentavam conteúdos de gosto duvidoso, por vezes preconceituoso, e indicavam que fumar fazia bem à saúde.
2.§ O hábito de fumar era associado a qualidades como charme, elegância e poder. O cinema induzia esta prática, exibindo belos atores fumando e incentivando esse glamour. Eles recebiam quantias milionárias para fumarem nos filmes. Os fãs queriam ser como os astros e estrelas, por consequência os imitavam. Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.
3.§ Sem entrar no mérito da ação de fumar ou do que o cigarro pode causar à saúde, podemos observar criações inusitadas ou até mesmo um tanto chocantes, de anúncios que veiculavam em jornais e revistas, únicos veículos disponíveis até os anos 50. Exemplo disso é uma campanha que trazia um Papai Noel fumante.
4.§ A princípio, as indústrias tinham como principal alvo o público masculino, a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Mas as mulheres também foram atingidas pelo produto. Não só pela própria vontade, mas também por acharem que fumando, estariam conquistando mais igualdade junto aos homens.
5.§ Tosco ou não, estes anúncios tomaram proporções maiores e abocanharam uma grande fatia da publicidade, durante muito tempo. Tanto assim, que nos anos 80, uma das campanhas mais criativas e lembradas era dos cigarros Hollywood que mesclava esportes radicais com trilhas sonoras de bandas em destaque no cenário do rock mundial.
6.§ Mais tarde estas propagandas foram vetadas por leis que defendem a preservação da saúde. Movimentos sociais comemoraram a decisão e não vemos mais os anúncios e filmes publicitários que marcaram uma geração... a bem dizer, nenhuma marca positiva.
Disponível em . Acesso em 04 dez 2012. (adaptado)
O fragmento que expressa relação semântica de contraste em relação ao conteúdo veiculado anteriormente no texto é
TEXTO 1
O glamour nas antigas propagandas de cigarro
Liz Passos
1.§ Houve uma época em que os anúncios de cigarro eram permitidos e espalhados por toda parte. As campanhas apresentavam conteúdos de gosto duvidoso, por vezes preconceituoso, e indicavam que fumar fazia bem à saúde.
2.§ O hábito de fumar era associado a qualidades como charme, elegância e poder. O cinema induzia esta prática, exibindo belos atores fumando e incentivando esse glamour. Eles recebiam quantias milionárias para fumarem nos filmes. Os fãs queriam ser como os astros e estrelas, por consequência os imitavam. Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.
3.§ Sem entrar no mérito da ação de fumar ou do que o cigarro pode causar à saúde, podemos observar criações inusitadas ou até mesmo um tanto chocantes, de anúncios que veiculavam em jornais e revistas, únicos veículos disponíveis até os anos 50. Exemplo disso é uma campanha que trazia um Papai Noel fumante.
4.§ A princípio, as indústrias tinham como principal alvo o público masculino, a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Mas as mulheres também foram atingidas pelo produto. Não só pela própria vontade, mas também por acharem que fumando, estariam conquistando mais igualdade junto aos homens.
5.§ Tosco ou não, estes anúncios tomaram proporções maiores e abocanharam uma grande fatia da publicidade, durante muito tempo. Tanto assim, que nos anos 80, uma das campanhas mais criativas e lembradas era dos cigarros Hollywood que mesclava esportes radicais com trilhas sonoras de bandas em destaque no cenário do rock mundial.
6.§ Mais tarde estas propagandas foram vetadas por leis que defendem a preservação da saúde. Movimentos sociais comemoraram a decisão e não vemos mais os anúncios e filmes publicitários que marcaram uma geração... a bem dizer, nenhuma marca positiva.
Disponível em . Acesso em 04 dez 2012. (adaptado)
“Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.” (2.§)
A função sintática desempenhada pela expressão em destaque é a mesma da expressão destacada em
TEXTO 1
O glamour nas antigas propagandas de cigarro
Liz Passos
1.§ Houve uma época em que os anúncios de cigarro eram permitidos e espalhados por toda parte. As campanhas apresentavam conteúdos de gosto duvidoso, por vezes preconceituoso, e indicavam que fumar fazia bem à saúde.
2.§ O hábito de fumar era associado a qualidades como charme, elegância e poder. O cinema induzia esta prática, exibindo belos atores fumando e incentivando esse glamour. Eles recebiam quantias milionárias para fumarem nos filmes. Os fãs queriam ser como os astros e estrelas, por consequência os imitavam. Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.
3.§ Sem entrar no mérito da ação de fumar ou do que o cigarro pode causar à saúde, podemos observar criações inusitadas ou até mesmo um tanto chocantes, de anúncios que veiculavam em jornais e revistas, únicos veículos disponíveis até os anos 50. Exemplo disso é uma campanha que trazia um Papai Noel fumante.
4.§ A princípio, as indústrias tinham como principal alvo o público masculino, a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Mas as mulheres também foram atingidas pelo produto. Não só pela própria vontade, mas também por acharem que fumando, estariam conquistando mais igualdade junto aos homens.
5.§ Tosco ou não, estes anúncios tomaram proporções maiores e abocanharam uma grande fatia da publicidade, durante muito tempo. Tanto assim, que nos anos 80, uma das campanhas mais criativas e lembradas era dos cigarros Hollywood que mesclava esportes radicais com trilhas sonoras de bandas em destaque no cenário do rock mundial.
6.§ Mais tarde estas propagandas foram vetadas por leis que defendem a preservação da saúde. Movimentos sociais comemoraram a decisão e não vemos mais os anúncios e filmes publicitários que marcaram uma geração... a bem dizer, nenhuma marca positiva.
Disponível em . Acesso em 04 dez 2012. (adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto aos recursos linguísticos e suas funções/sentidos empregados na construção do texto.
TEXTO 1
O glamour nas antigas propagandas de cigarro
Liz Passos
1.§ Houve uma época em que os anúncios de cigarro eram permitidos e espalhados por toda parte. As campanhas apresentavam conteúdos de gosto duvidoso, por vezes preconceituoso, e indicavam que fumar fazia bem à saúde.
2.§ O hábito de fumar era associado a qualidades como charme, elegância e poder. O cinema induzia esta prática, exibindo belos atores fumando e incentivando esse glamour. Eles recebiam quantias milionárias para fumarem nos filmes. Os fãs queriam ser como os astros e estrelas, por consequência os imitavam. Paralelo a isso, desde o início do século 20, a propaganda já contribuía para fomentar o uso do cigarro.
3.§ Sem entrar no mérito da ação de fumar ou do que o cigarro pode causar à saúde, podemos observar criações inusitadas ou até mesmo um tanto chocantes, de anúncios que veiculavam em jornais e revistas, únicos veículos disponíveis até os anos 50. Exemplo disso é uma campanha que trazia um Papai Noel fumante.
4.§ A princípio, as indústrias tinham como principal alvo o público masculino, a imagem da mulher era utilizada exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Mas as mulheres também foram atingidas pelo produto. Não só pela própria vontade, mas também por acharem que fumando, estariam conquistando mais igualdade junto aos homens.
5.§ Tosco ou não, estes anúncios tomaram proporções maiores e abocanharam uma grande fatia da publicidade, durante muito tempo. Tanto assim, que nos anos 80, uma das campanhas mais criativas e lembradas era dos cigarros Hollywood que mesclava esportes radicais com trilhas sonoras de bandas em destaque no cenário do rock mundial.
6.§ Mais tarde estas propagandas foram vetadas por leis que defendem a preservação da saúde. Movimentos sociais comemoraram a decisão e não vemos mais os anúncios e filmes publicitários que marcaram uma geração... a bem dizer, nenhuma marca positiva.
Disponível em . Acesso em 04 dez 2012. (adaptado)
A questão refere-se ao texto 1 e à propaganda abaixo.
O cotejo entre o conteúdo veiculado no texto 1 e a imagem veiculada na propaganda NÃO nos permite aproximá-los por meio do fragmento
TEXTO 2
Drogas antigas e remédios caseiros
Benjamin Júnior
1.§ Se pensa que alguns medicamentos atuais, como o Prozac ou o Xanax, entre outros, são drogas muito fortes e tem receio em tomá-los talvez tenha razão. Só um especialista os pode prescrever e em condições muito específicas, pois cada doente é um caso. Mas os nossos avós e bisavós tomavam outros tipos de remédio mais agressivos com toda a confiança e despreocupação. Os tempos eram outros, é certo, mas eles sobreviveram para criar os nossos pais e ainda criar os netos (nós) em muitos casos. Dá que pensar. Muitos desses remédios, que não eram vendidos sequer em farmácias, eram feitos com substâncias que hoje são consideradas "ilegais", ou seja, drogas. Ópio, heroína, cocaína eram as mais comuns. Custa-lhe a acreditar? Então veja.
2.§ A heroína, por exemplo, era considerada benéfica no tratamento das dores há cerca de 100 anos atrás. Utilizava-se como um substituto da morfina, pois, dizia-se, não era viciante. Para além do efeito analgésico, possuía também outras propriedades no combate à asma, tosse ou pneumonia. A empresa farmacêutica Bayer comercializava-a como um remédio para a tosse das crianças. Muitas vezes misturava-se com glicerina, com açúcar e com outros aromas para quebrar o seu sabor amargo.
3.§ O ópio nem sempre foi mal visto. Conhecido há centenas de anos no Oriente pelas suas propriedades relaxantes e sedativas, foi adotado pela medicina ocidental durante muito tempo como anestesiante. Podia ser usado também para o tratamento da asma ou mesmo para "acalmar" bebês recém-nascidos. Com 45% de álcool, além do mais, devia ser realmente muito eficaz.
4.§ E por falar em crianças, um dos melhores remédios para as dores de dentes infantis eram os drops de cocaína. Não apenas acalmavam a dor como também melhoravam o humor de quem os chupava. Para os cantores, professores e oradores eram "indispensáveis" as drágeas de cocaína e mentol, pois acalmavam gargantas irritadas e davam "suavidade e elasticidade" às cordas vocais. Serviam ainda para animar estes profissionais, fazendo com que atingissem o máximo da performance.
5.§ Uma das formas mais vulgares de consumir cocaína com fins terapêuticos era misturada no vinho. Estes vinhos tinham propriedades medicinais e ainda "recreativas", atuando como uma espécie de antidepressivo. Destacamos o vinho Mariani, muito famoso no seu tempo (1865), sobretudo, devido ao Papa Leão XIII. Consta que Sua Eminência carregava sempre consigo um frasco deste líquido abençoado e, inclusive, premiou o seu criador com uma medalha de ouro!
Disponível em <http://obviousmag.org/archives/2008/12/drogas_antigas.html>. Acesso em 30 nov 2012. (adaptado)
Na fala do locutor: “Custa-lhe a acreditar? Então veja.” (1.§), subentende-se