Mackenzie 2017/1
60 Questões
TEXTO I
[01]Quando se pensa em traçar um histórico sobre o aprendizado
[02]de línguas estrangeiras, poderia se retroceder aos primórdios dos
[03] tempos globalizantes, com os acadianos tentando se comunicar
[04] com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.,
[05] ou às conquistas do antigo império egípcio, ou ainda do império dos
[06] romanos, eles mesmos aprendendo o grego como segunda língua, em
[07] reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É possível afirmar
[08] que, desde os primeiros intercâmbios entre sociedades, quando
[09] civilizações descobriram e dominaram outros povos, a necessidade de
[10] entendimento entre falantes de línguas distintas levava interessados a
[11] aprender novos idiomas com o propósito mais natural, o de comunicar-se;
[12] buscava-se, como hoje, a oralidade numa língua estrangeira em
[13] situações comunicativas.
[14]À parte o estudo do grego e do latim (este, detentor, por longo
[15] período, do título de língua franca), que se restringira à gramática e
[16] à tradução para fins culturais, políticos ou religiosos, é a partir de
[17] meados do século XVII [...] que a necessidade de aprender um novo
[18] idioma, com o intento genuíno de comunicação, se intensificou.
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural
TEXTO II
[01]O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês,
[02] é uma exigência cada vez mais frequente nas empresas. A maior
[03] parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta no currículo que
[04] fez cursos – o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos
[05] os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma
[06] ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para
[07] muitos prevalece a sensação de só cometer um erro após outro. E o
[08] pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer
[09] equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto.
[10] Em muitos casos, nem mesmo anos de aula mudam essa situação.
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro
Assinale a alternativa correta em relação ao conteúdo do Texto I.
TEXTO I
[01]Quando se pensa em traçar um histórico sobre o aprendizado
[02]de línguas estrangeiras, poderia se retroceder aos primórdios dos
[03] tempos globalizantes, com os acadianos tentando se comunicar
[04] com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.,
[05] ou às conquistas do antigo império egípcio, ou ainda do império dos
[06] romanos, eles mesmos aprendendo o grego como segunda língua, em
[07] reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É possível afirmar
[08] que, desde os primeiros intercâmbios entre sociedades, quando
[09] civilizações descobriram e dominaram outros povos, a necessidade de
[10] entendimento entre falantes de línguas distintas levava interessados a
[11] aprender novos idiomas com o propósito mais natural, o de comunicar-se;
[12] buscava-se, como hoje, a oralidade numa língua estrangeira em
[13] situações comunicativas.
[14]À parte o estudo do grego e do latim (este, detentor, por longo
[15] período, do título de língua franca), que se restringira à gramática e
[16] à tradução para fins culturais, políticos ou religiosos, é a partir de
[17] meados do século XVII [...] que a necessidade de aprender um novo
[18] idioma, com o intento genuíno de comunicação, se intensificou.
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural
TEXTO II
[01]O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês,
[02] é uma exigência cada vez mais frequente nas empresas. A maior
[03] parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta no currículo que
[04] fez cursos – o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos
[05] os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma
[06] ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para
[07] muitos prevalece a sensação de só cometer um erro após outro. E o
[08] pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer
[09] equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto.
[10] Em muitos casos, nem mesmo anos de aula mudam essa situação.
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro
Pode-se afirmar que há uma relação intertextual entre os textos porque:
TEXTO I
[01]Quando se pensa em traçar um histórico sobre o aprendizado
[02]de línguas estrangeiras, poderia se retroceder aos primórdios dos
[03] tempos globalizantes, com os acadianos tentando se comunicar
[04] com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.,
[05] ou às conquistas do antigo império egípcio, ou ainda do império dos
[06] romanos, eles mesmos aprendendo o grego como segunda língua, em
[07] reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É possível afirmar
[08] que, desde os primeiros intercâmbios entre sociedades, quando
[09] civilizações descobriram e dominaram outros povos, a necessidade de
[10] entendimento entre falantes de línguas distintas levava interessados a
[11] aprender novos idiomas com o propósito mais natural, o de comunicar-se;
[12] buscava-se, como hoje, a oralidade numa língua estrangeira em
[13] situações comunicativas.
[14]À parte o estudo do grego e do latim (este, detentor, por longo
[15] período, do título de língua franca), que se restringira à gramática e
[16] à tradução para fins culturais, políticos ou religiosos, é a partir de
[17] meados do século XVII [...] que a necessidade de aprender um novo
[18] idioma, com o intento genuíno de comunicação, se intensificou.
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural
TEXTO II
[01]O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês,
[02] é uma exigência cada vez mais frequente nas empresas. A maior
[03] parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta no currículo que
[04] fez cursos – o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos
[05] os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma
[06] ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para
[07] muitos prevalece a sensação de só cometer um erro após outro. E o
[08] pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer
[09] equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto.
[10] Em muitos casos, nem mesmo anos de aula mudam essa situação.
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro
Pela leitura dos textos, depreende-se corretamente que:
TEXTO I
[01]Quando se pensa em traçar um histórico sobre o aprendizado
[02]de línguas estrangeiras, poderia se retroceder aos primórdios dos
[03] tempos globalizantes, com os acadianos tentando se comunicar
[04] com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.,
[05] ou às conquistas do antigo império egípcio, ou ainda do império dos
[06] romanos, eles mesmos aprendendo o grego como segunda língua, em
[07] reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É possível afirmar
[08] que, desde os primeiros intercâmbios entre sociedades, quando
[09] civilizações descobriram e dominaram outros povos, a necessidade de
[10] entendimento entre falantes de línguas distintas levava interessados a
[11] aprender novos idiomas com o propósito mais natural, o de comunicar-se;
[12] buscava-se, como hoje, a oralidade numa língua estrangeira em
[13] situações comunicativas.
[14]À parte o estudo do grego e do latim (este, detentor, por longo
[15] período, do título de língua franca), que se restringira à gramática e
[16] à tradução para fins culturais, políticos ou religiosos, é a partir de
[17] meados do século XVII [...] que a necessidade de aprender um novo
[18] idioma, com o intento genuíno de comunicação, se intensificou.
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural
TEXTO II
[01]O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês,
[02] é uma exigência cada vez mais frequente nas empresas. A maior
[03] parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta no currículo que
[04] fez cursos – o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos
[05] os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma
[06] ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para
[07] muitos prevalece a sensação de só cometer um erro após outro. E o
[08] pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer
[09] equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto.
[10] Em muitos casos, nem mesmo anos de aula mudam essa situação.
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro
Assinale a alternativa INCORRETA.
TEXTO I
[01]Quando se pensa em traçar um histórico sobre o aprendizado
[02]de línguas estrangeiras, poderia se retroceder aos primórdios dos
[03] tempos globalizantes, com os acadianos tentando se comunicar
[04] com os sumérios na antiga Mesopotâmia, por volta de 3.000 a.C.,
[05] ou às conquistas do antigo império egípcio, ou ainda do império dos
[06] romanos, eles mesmos aprendendo o grego como segunda língua, em
[07] reconhecimento ao prestígio daquela civilização. É possível afirmar
[08] que, desde os primeiros intercâmbios entre sociedades, quando
[09] civilizações descobriram e dominaram outros povos, a necessidade de
[10] entendimento entre falantes de línguas distintas levava interessados a
[11] aprender novos idiomas com o propósito mais natural, o de comunicar-se;
[12] buscava-se, como hoje, a oralidade numa língua estrangeira em
[13] situações comunicativas.
[14]À parte o estudo do grego e do latim (este, detentor, por longo
[15] período, do título de língua franca), que se restringira à gramática e
[16] à tradução para fins culturais, políticos ou religiosos, é a partir de
[17] meados do século XVII [...] que a necessidade de aprender um novo
[18] idioma, com o intento genuíno de comunicação, se intensificou.
Vera Hanna, Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural
TEXTO II
[01]O domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês,
[02] é uma exigência cada vez mais frequente nas empresas. A maior
[03] parte dos candidatos às vagas, por sua vez, atesta no currículo que
[04] fez cursos – o que em geral é verdade. Mas, na prática, são poucos
[05] os que sustentam uma entrevista mais detalhada em outro idioma
[06] ou mantêm uma conversação em inglês sem grande esforço. Para
[07] muitos prevalece a sensação de só cometer um erro após outro. E o
[08] pior é que a insegurança quanto à gramática e o medo de cometer
[09] equívocos terminam por comprometer as possibilidades de acerto.
[10] Em muitos casos, nem mesmo anos de aula mudam essa situação.
Jan Dönges, Revista Mente e Cérebro
Assinale a alternativa que indica INCORRETAMENTE a relação sinonímica entre palavras, tal como empregadas no texto I.
Mar (fragmento)
[01] A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio
[02] de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o
[03] mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele
[04] nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré,
[05] que é menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo
[06] a gente fazia ideia de um lago enorme e duas lagoas. Mas o menino
[07] explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré entrava pela
[08] marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar
[09] às vezes tinha espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda
[10] mais a imagem. Três lagoas mexendo, esvaziando e enchendo, com
[11] uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso muito
[12] salgado, azul, com ventos.
Rubem Braga
Mar Português
[01] Ó mar salgado, quanto do teu sal
[02] São lágrimas de Portugal!
[03] Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
[04] Quantos filhos em vão rezaram!
[05] Quantas noivas ficaram por casar
[06] Para que fosses nosso, ó mar!
[07] Valeu a pena? Tudo vale a pena
[08] Se a alma não é pequena.
[09] Quem quer passar além do Bojador
[10] Tem que passar além da dor.
[11] Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
[12] Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
Ondas do mar de Vigo
[01] Ondas do mar de Vigo,
[02] se vistes meu amigo?
[03] e ai Deus, se verrá cedo?
[04] Ondas do mar levado,
[05] se vistes meu amado?
[06] e ai Deus, se verrá cedo?
[07] Se vistes meu amigo,
[08] o por que eu sospiro?
[09] e ai Deus, se verrá cedo?
[10] Se vistes meu amado,
[11] o por que hei gram coidado?
[12] e ai Deus, se verrá cedo?
Obs.: verrá: virá
Martim Codax
O texto de Rubem Braga pertence ao gênero da crônica. A partir dessa informação, considere as seguintes afirmações:
I. [...] trata-se de uma tipologia literária ligada à vida quotidiana, publicada nos veículos de comunicação, que revela ao mesmo tempo uma natureza interpretativa, podendo ter ou não valor noticioso. (Ana Maria de Sousa)
II. [...] apresenta um texto inscrito de natureza conativa, ou seja, corresponde a uma mensagem enviada de um emisor a um receptor, com uma linguagem composta de símbolos comuns aos asseclas. (Roger Ribeiro da Silva)
III. [...] é, em sua essência, uma informação valorativa e interpretativa de fatos noticiosos, atuais ou atualizados, onde se narra algo ao mesmo tempo em que julga o que está sendo narrado. (Martin Vivaldi)
Assinale a alternativa correta.