IFSudMinas 2018/1
45 Questões
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Analise as assertivas abaixo.
I. A primeira estrofe trata, principalmente, de desejos pessoais.
II. A segunda estrofe trata, principalmente, de aspectos mais relativos ao convívio.
III. A terceira estrofe trata, preponderantemente, de aspectos relativos à exposição física.
IV. A quarta estrofe trata, essencialmente, de aspectos relativos ao respeito ao ser humano.
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Leia a canção e marque a alternativa em que se interpreta CORRETAMENTE o pedido implícito feito ao longo da mesma e a quem foi endereçado.
Leia a seguir a letra da canção “É” do compositor Gonzaguinha, para responder à questão
É
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela...
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
É! É! É! É! É! É! É!
GONZAGUINHA. Corações marginais. Disponível em:. Acesso em: 18 ago de 2017.
Ao longo da canção, tem-se um eu poético que compartilha com seus interlocutores certas características, impressões e necessidades. Marque a alternativa que expressa CORRETAMENTE o recurso que o autor usou para indicar que faz parte do grupo para o qual fala.
Leia o poema de Ferreira Gullar, publicado em 1963, para responder à questão
Homem comum
Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
bocas bandeiras bananeiras
tudo
misturado
essa lenha perfumada
que se acende
e me faz caminhar
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo,
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino.
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau-de-arara.
Quero, por isso, falar com você,
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe o meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí, matando.
Que o tempo é pouco
e aí estão o Chase Bank,
a IT & T, a Bond and Share,
a Wilson, a Hanna, a Anderson Clayton,
e sabe-se lá quantos outros
braços do polvo a nos sugar a vida
e a bolsa
Homem comum, igual
a você,
cruzo a Avenida sob a pressão do imperialismo.
A sombra do latifúndio
mancha a paisagem,
turva as águas do mar
e a infância nos volta
à boca, amarga,
suja de lama e de fome.
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonho e margaridas.
GULLAR, Ferreira. Os melhores poemas de Ferreira Gullar. 2ª ed. São Paulo: Global, 1985.
Segundo o poema, existe uma força que move o homem comum. Marque a alternativa CORRETA
Leia o poema de Ferreira Gullar, publicado em 1963, para responder à questão
Homem comum
Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
bocas bandeiras bananeiras
tudo
misturado
essa lenha perfumada
que se acende
e me faz caminhar
Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo,
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino.
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau-de-arara.
Quero, por isso, falar com você,
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe o meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí, matando.
Que o tempo é pouco
e aí estão o Chase Bank,
a IT & T, a Bond and Share,
a Wilson, a Hanna, a Anderson Clayton,
e sabe-se lá quantos outros
braços do polvo a nos sugar a vida
e a bolsa
Homem comum, igual
a você,
cruzo a Avenida sob a pressão do imperialismo.
A sombra do latifúndio
mancha a paisagem,
turva as águas do mar
e a infância nos volta
à boca, amarga,
suja de lama e de fome.
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonho e margaridas.
GULLAR, Ferreira. Os melhores poemas de Ferreira Gullar. 2ª ed. São Paulo: Global, 1985.
O poema Homem comum foi escrito em 1963. Levando em consideração o contexto histórico, a estética vigente e experiência pessoal do poeta, assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE a visão de mundo de Ferreira Gullar registrada no poema.
Analise as proposições que se seguem:
I. De acordo com o 1º quadrinho da tirinha, ocorre uma impropriedade, segundo a norma padrão, visto que a forma verbal “toma” deveria ir para o plural para fazer a concordância com o substantivo que aparece após a expressão partitiva.
II. De acordo com o 1º quadrinho da tirinha, não ocorre uma impropriedade, segundo a norma padrão, visto que a forma verbal “toma” ficou no singular para se fazer a concordância verbal com o substantivo “maioria”, que é o núcleo do sujeito da frase.
III. De acordo com o 2º quadrinho da tirinha, ocorre uma impropriedade, uma vez que a linguagem do personagem Garfield é muito coloquial para a modalidade escrita padrão da Língua Portuguesa.
Marque a alternativa CORRETA.