FCMMG 2015 Demais Cursos
30 Questões
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
Texto
CABEÇADAS NADA BONITAS
Nesta semana tem início a temporada daquele que é provavelmente o esporte favorito do brasileiro: sentar no sofá para acompanhar o progresso de um esquadrão de 11 componentes para defender a honra do seu país em face de múltiplos ataques estrangeiros. São batalhas até que pouco sangrentas, e visivelmente menos violentas do que as dos campos de futebol americano ou hóquei, que levam a fama de perigosos para seus jogadores.
Mas, de acordo com dois estudos recentes, um canadense e um americano, também o futebol faz estragos – e ao cérebro, sobretudo. O estudo canadense mostrou que, dependendo de quem conta, a chance de concussão é ao menos tão grande em jogos de futebol quanto no truculento futebol americano, deixando jogadores com problemas de memória. Cotoveladas e cabeçadas entre jogadores são grandes culpados, mas um outro inimigo foi apontado recentemente por dois estudos independentes: cabecear a bola.
Lances lindos, como a cabeçada de Pelé defendida miraculosamente pelo goleiro inglês Gordon Banks na Copa de 70, escondem uma física nada bonita: a aceleração e desaceleração do cérebro dentro da cabeça enquanto absorve o choque de uma bola viajando a 75 km/h, e então a arremessa a 45 km/h em direção ao gol. Durante uma partida, jogadores expõem seus cérebros a uma quantidade média de 6 a 12 impactos assim. Treinos são ainda piores, com cerca de 30 cabeçadas por sessão.
O problema maior de cabecear a bola é que, na maior parte dos casos, o dano não é imediatamente visível – mas está lá e vai se acumulando ao longo do tempo. São pequenas lesões causadas pela quebra das fibras na substância branca que interconectam as várias partes do cérebro e que se partem quando estiradas muito rápido – por exemplo, quando o cérebro recebe, ou dá, uma pancada na bola. O resultado é equivalente a uma rede de computadores que ainda funcionam, mas que não mais trocam informações uns com os outros.
Ao longo do tempo, as pequenas interrupções nas fibras da substância branca se tornam visíveis em imagens do cérebro – inclusive em amadores: o estudo do Hospital Albert Einstein, nos EUA, mostrou que quanto mais cabeceiam a bola, mais esses jogadores sofrem danos em seus cérebros – que se correlacionam com pequenos, mas visíveis, problemas de memória.
Defender seu país, é claro, sempre tem seu preço. Nesta Copa, serão as canelas, joelhos e cérebros dos nossos jogadores. Ao menos eles são bem pagos...
(HERCULANO-HOUZEL, Suzana. Folha de São Paulo, 10/06/2014, Caderno Equilíbrio, p.5.)
Assinale a alternativa que traz uma observação INADEQUADA sobre o texto:
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
Texto
CABEÇADAS NADA BONITAS
Nesta semana tem início a temporada daquele que é provavelmente o esporte favorito do brasileiro: sentar no sofá para acompanhar o progresso de um esquadrão de 11 componentes para defender a honra do seu país em face de múltiplos ataques estrangeiros. São batalhas até que pouco sangrentas, e visivelmente menos violentas do que as dos campos de futebol americano ou hóquei, que levam a fama de perigosos para seus jogadores.
Mas, de acordo com dois estudos recentes, um canadense e um americano, também o futebol faz estragos – e ao cérebro, sobretudo. O estudo canadense mostrou que, dependendo de quem conta, a chance de concussão é ao menos tão grande em jogos de futebol quanto no truculento futebol americano, deixando jogadores com problemas de memória. Cotoveladas e cabeçadas entre jogadores são grandes culpados, mas um outro inimigo foi apontado recentemente por dois estudos independentes: cabecear a bola.
Lances lindos, como a cabeçada de Pelé defendida miraculosamente pelo goleiro inglês Gordon Banks na Copa de 70, escondem uma física nada bonita: a aceleração e desaceleração do cérebro dentro da cabeça enquanto absorve o choque de uma bola viajando a 75 km/h, e então a arremessa a 45 km/h em direção ao gol. Durante uma partida, jogadores expõem seus cérebros a uma quantidade média de 6 a 12 impactos assim. Treinos são ainda piores, com cerca de 30 cabeçadas por sessão.
O problema maior de cabecear a bola é que, na maior parte dos casos, o dano não é imediatamente visível – mas está lá e vai se acumulando ao longo do tempo. São pequenas lesões causadas pela quebra das fibras na substância branca que interconectam as várias partes do cérebro e que se partem quando estiradas muito rápido – por exemplo, quando o cérebro recebe, ou dá, uma pancada na bola. O resultado é equivalente a uma rede de computadores que ainda funcionam, mas que não mais trocam informações uns com os outros.
Ao longo do tempo, as pequenas interrupções nas fibras da substância branca se tornam visíveis em imagens do cérebro – inclusive em amadores: o estudo do Hospital Albert Einstein, nos EUA, mostrou que quanto mais cabeceiam a bola, mais esses jogadores sofrem danos em seus cérebros – que se correlacionam com pequenos, mas visíveis, problemas de memória.
Defender seu país, é claro, sempre tem seu preço. Nesta Copa, serão as canelas, joelhos e cérebros dos nossos jogadores. Ao menos eles são bem pagos...
(HERCULANO-HOUZEL, Suzana. Folha de São Paulo, 10/06/2014, Caderno Equilíbrio, p.5.)
A passagem em que se verifica a presença de uma analogia é:
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
Texto
CABEÇADAS NADA BONITAS
Nesta semana tem início a temporada daquele que é provavelmente o esporte favorito do brasileiro: sentar no sofá para acompanhar o progresso de um esquadrão de 11 componentes para defender a honra do seu país em face de múltiplos ataques estrangeiros. São batalhas até que pouco sangrentas, e visivelmente menos violentas do que as dos campos de futebol americano ou hóquei, que levam a fama de perigosos para seus jogadores.
Mas, de acordo com dois estudos recentes, um canadense e um americano, também o futebol faz estragos – e ao cérebro, sobretudo. O estudo canadense mostrou que, dependendo de quem conta, a chance de concussão é ao menos tão grande em jogos de futebol quanto no truculento futebol americano, deixando jogadores com problemas de memória. Cotoveladas e cabeçadas entre jogadores são grandes culpados, mas um outro inimigo foi apontado recentemente por dois estudos independentes: cabecear a bola.
Lances lindos, como a cabeçada de Pelé defendida miraculosamente pelo goleiro inglês Gordon Banks na Copa de 70, escondem uma física nada bonita: a aceleração e desaceleração do cérebro dentro da cabeça enquanto absorve o choque de uma bola viajando a 75 km/h, e então a arremessa a 45 km/h em direção ao gol. Durante uma partida, jogadores expõem seus cérebros a uma quantidade média de 6 a 12 impactos assim. Treinos são ainda piores, com cerca de 30 cabeçadas por sessão.
O problema maior de cabecear a bola é que, na maior parte dos casos, o dano não é imediatamente visível – mas está lá e vai se acumulando ao longo do tempo. São pequenas lesões causadas pela quebra das fibras na substância branca que interconectam as várias partes do cérebro e que se partem quando estiradas muito rápido – por exemplo, quando o cérebro recebe, ou dá, uma pancada na bola. O resultado é equivalente a uma rede de computadores que ainda funcionam, mas que não mais trocam informações uns com os outros.
Ao longo do tempo, as pequenas interrupções nas fibras da substância branca se tornam visíveis em imagens do cérebro – inclusive em amadores: o estudo do Hospital Albert Einstein, nos EUA, mostrou que quanto mais cabeceiam a bola, mais esses jogadores sofrem danos em seus cérebros – que se correlacionam com pequenos, mas visíveis, problemas de memória.
Defender seu país, é claro, sempre tem seu preço. Nesta Copa, serão as canelas, joelhos e cérebros dos nossos jogadores. Ao menos eles são bem pagos...
(HERCULANO-HOUZEL, Suzana. Folha de São Paulo, 10/06/2014, Caderno Equilíbrio, p.5.)
Assinale o trecho que NÃO apresenta a relação de ideia indicada nos parênteses:
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
Texto
SAÚDE SOFRE ESCASSEZ CRÔNICA DE RECURSOS
Dos pilares do ambicioso modelo de seguridade social criado pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde é o que enfrenta os maiores entraves orçamentários.
Enquanto os gastos públicos brasileiros com Previdência, assistência social e amparo ao trabalhador são comparáveis, como proporção da economia, aos do Primeiro Mundo, a saúde padece de escassez crônica de verbas.
Com base em dados de 2009, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou o gasto público em saúde em 3,8% do Produto Interno Bruto; com valores de 2011, um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) calculou muitos semelhantes 3.9% do PIB.
Embora crescente nos últimos anos, o montante é inferior aos 4,8% da renda nacional gastos pelas famílias com planos privados, medicamentos e outros bens de serviços de saúde, nas contas do IBGE.
É muito menos, ainda, que a média de 6,5% do PIB desembolsada pelos governos dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a maioria desenvolvidos.
Segundo as regras constitucionais, estabelecidas em 2000, a União deve elevar suas despesas em saúde conforme o crescimento anual da economia do país. Estados e municípios devem destinar ao setor, respectivamente, 12% e 15% de suas receitas.
(PATU, G.;NUBLAT, J. Folha de São Paulo. 29/03/2014. Caderno especial de Saúde, p.8. Texto adaptado.)
A substituição do vocábulo destacado altera o sentido do texto em:
Para responder à questão, leia o texto a seguir.
Texto
SAÚDE SOFRE ESCASSEZ CRÔNICA DE RECURSOS
Dos pilares do ambicioso modelo de seguridade social criado pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde é o que enfrenta os maiores entraves orçamentários.
Enquanto os gastos públicos brasileiros com Previdência, assistência social e amparo ao trabalhador são comparáveis, como proporção da economia, aos do Primeiro Mundo, a saúde padece de escassez crônica de verbas.
Com base em dados de 2009, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estimou o gasto público em saúde em 3,8% do Produto Interno Bruto; com valores de 2011, um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) calculou muitos semelhantes 3.9% do PIB.
Embora crescente nos últimos anos, o montante é inferior aos 4,8% da renda nacional gastos pelas famílias com planos privados, medicamentos e outros bens de serviços de saúde, nas contas do IBGE.
É muito menos, ainda, que a média de 6,5% do PIB desembolsada pelos governos dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a maioria desenvolvidos.
Segundo as regras constitucionais, estabelecidas em 2000, a União deve elevar suas despesas em saúde conforme o crescimento anual da economia do país. Estados e municípios devem destinar ao setor, respectivamente, 12% e 15% de suas receitas.
(PATU, G.;NUBLAT, J. Folha de São Paulo. 29/03/2014. Caderno especial de Saúde, p.8. Texto adaptado.)
Com base no texto, é de responsabilidade do Estado:
Para responder a questão, leia a charge a seguir e atente para a sua relação com o texto anterior.
Texto
Com base no texto anterior, a frase da enfermeira