Unilago 2015/1
64 Questões
Leia o texto a seguir e responda à questão.
A medicina começa a investigar com maior rigor a influência das diferenças entre os sexos nas doenças cardiovasculares e seus desdobramentos. Na semana passada, um time de cientistas do Reino Unido, da Holanda e da Austrália anunciou que as mulheres diabéticas têm 44% mais probabilidade do que homens com a mesma condição de apresentar problemas nas artérias que irrigam o coração, as coronárias – o que pode levar à ocorrência de infarto e insuficiência cardíaca. O dado é fruto de uma meta-análise de 64 estudos. Ao todo, as informações contidas nesses trabalhos correspondem a 50 anos de observação de um contingente de 858.507 pessoas e 28.203 incidentes coronarianos. É o mais amplo levantamento já feito sobre o tema. A grande questão agora é identificar as razões dessa diferença. “Existem várias suspeitas, mas até agora nada foi comprovado”, diz a cardiologista Maria da Consolação Vieira Moreira, diretora científica da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Os autores do levantamento que constatou o risco mais elevado especulam que a diabetes parece prejudicar mais o metabolismo das mulheres. Por isso, quando iniciam o tratamento, elas já enfrentam maiores sequelas. Isso também explicaria o fato de as mulheres terem mais dificuldade para alcançar as metas do tratamento. “Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos reais responsáveis pela diferença no risco coronariano relacionada à diabetes entre os sexos”, disse Rachel Huxley, da Universidade de Queensland, na Austrália, uma das autoras da pesquisa. O estudo foi publicado na revista “Diabetologia”. Há de fato grande urgência em saber o que eleva o perigo para o coração feminino. “Uma em cada três mulheres no mundo morre por problemas cardiovasculares. É a doença que mais tira vidas femininas”, diz a cardiologista Maria da Consolação. Para piorar, elas também enfrentam um risco maior do que os homens de sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se forem diabéticas, por exemplo, estudos indicam que o risco é 25% maior do que em homens na mesma condição. “Acima dos 55 anos de idade, o risco se torna altíssimo”, diz a médica. As descobertas estão fomentando o debate. “Se a mulher diabética é de maior risco, é de se pensar em um tratamento mais agressivo para elas. Mas, por enquanto, não existe nenhuma recomendação estabelecida nesse sentido”, diz Maria da Consolação.
(Adaptado de: TARANTINO, M. O Coração das Diabéticas em Risco. IstoÉ. Editora Três. n.2322. 28 maio 2014. ano 38. p.78-79.)
Sobre o fragmento “Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos reais responsáveis pela diferença no risco coronariano relacionada à diabetes entre os sexos”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o sentido do termo sublinhado.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
A medicina começa a investigar com maior rigor a influência das diferenças entre os sexos nas doenças cardiovasculares e seus desdobramentos. Na semana passada, um time de cientistas do Reino Unido, da Holanda e da Austrália anunciou que as mulheres diabéticas têm 44% mais probabilidade do que homens com a mesma condição de apresentar problemas nas artérias que irrigam o coração, as coronárias – o que pode levar à ocorrência de infarto e insuficiência cardíaca. O dado é fruto de uma meta-análise de 64 estudos. Ao todo, as informações contidas nesses trabalhos correspondem a 50 anos de observação de um contingente de 858.507 pessoas e 28.203 incidentes coronarianos. É o mais amplo levantamento já feito sobre o tema. A grande questão agora é identificar as razões dessa diferença. “Existem várias suspeitas, mas até agora nada foi comprovado”, diz a cardiologista Maria da Consolação Vieira Moreira, diretora científica da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Os autores do levantamento que constatou o risco mais elevado especulam que a diabetes parece prejudicar mais o metabolismo das mulheres. Por isso, quando iniciam o tratamento, elas já enfrentam maiores sequelas. Isso também explicaria o fato de as mulheres terem mais dificuldade para alcançar as metas do tratamento. “Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos reais responsáveis pela diferença no risco coronariano relacionada à diabetes entre os sexos”, disse Rachel Huxley, da Universidade de Queensland, na Austrália, uma das autoras da pesquisa. O estudo foi publicado na revista “Diabetologia”. Há de fato grande urgência em saber o que eleva o perigo para o coração feminino. “Uma em cada três mulheres no mundo morre por problemas cardiovasculares. É a doença que mais tira vidas femininas”, diz a cardiologista Maria da Consolação. Para piorar, elas também enfrentam um risco maior do que os homens de sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se forem diabéticas, por exemplo, estudos indicam que o risco é 25% maior do que em homens na mesma condição. “Acima dos 55 anos de idade, o risco se torna altíssimo”, diz a médica. As descobertas estão fomentando o debate. “Se a mulher diabética é de maior risco, é de se pensar em um tratamento mais agressivo para elas. Mas, por enquanto, não existe nenhuma recomendação estabelecida nesse sentido”, diz Maria da Consolação.
(Adaptado de: TARANTINO, M. O Coração das Diabéticas em Risco. IstoÉ. Editora Três. n.2322. 28 maio 2014. ano 38. p.78-79.)
Sobre as características do texto, assinale a alternativa correta
Leia o texto a seguir e responda à questão.
A medicina começa a investigar com maior rigor a influência das diferenças entre os sexos nas doenças cardiovasculares e seus desdobramentos. Na semana passada, um time de cientistas do Reino Unido, da Holanda e da Austrália anunciou que as mulheres diabéticas têm 44% mais probabilidade do que homens com a mesma condição de apresentar problemas nas artérias que irrigam o coração, as coronárias – o que pode levar à ocorrência de infarto e insuficiência cardíaca. O dado é fruto de uma meta-análise de 64 estudos. Ao todo, as informações contidas nesses trabalhos correspondem a 50 anos de observação de um contingente de 858.507 pessoas e 28.203 incidentes coronarianos. É o mais amplo levantamento já feito sobre o tema. A grande questão agora é identificar as razões dessa diferença. “Existem várias suspeitas, mas até agora nada foi comprovado”, diz a cardiologista Maria da Consolação Vieira Moreira, diretora científica da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Os autores do levantamento que constatou o risco mais elevado especulam que a diabetes parece prejudicar mais o metabolismo das mulheres. Por isso, quando iniciam o tratamento, elas já enfrentam maiores sequelas. Isso também explicaria o fato de as mulheres terem mais dificuldade para alcançar as metas do tratamento. “Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos reais responsáveis pela diferença no risco coronariano relacionada à diabetes entre os sexos”, disse Rachel Huxley, da Universidade de Queensland, na Austrália, uma das autoras da pesquisa. O estudo foi publicado na revista “Diabetologia”. Há de fato grande urgência em saber o que eleva o perigo para o coração feminino. “Uma em cada três mulheres no mundo morre por problemas cardiovasculares. É a doença que mais tira vidas femininas”, diz a cardiologista Maria da Consolação. Para piorar, elas também enfrentam um risco maior do que os homens de sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se forem diabéticas, por exemplo, estudos indicam que o risco é 25% maior do que em homens na mesma condição. “Acima dos 55 anos de idade, o risco se torna altíssimo”, diz a médica. As descobertas estão fomentando o debate. “Se a mulher diabética é de maior risco, é de se pensar em um tratamento mais agressivo para elas. Mas, por enquanto, não existe nenhuma recomendação estabelecida nesse sentido”, diz Maria da Consolação.
(Adaptado de: TARANTINO, M. O Coração das Diabéticas em Risco. IstoÉ. Editora Três. n.2322. 28 maio 2014. ano 38. p.78-79.)
De acordo com as informações presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. O estudo revelou que as diabéticas têm 44% mais chances de sofrer doenças coronarianas do que os homens com diabetes.
II. O tratamento medicamentoso destinado às mulheres diabéticas é mais rigoroso do que o dos homens.
III. A cada três mulheres no mundo, uma morre devido à diabetes.
IV. As diabéticas têm mais chance de sofrer acidentes vasculares cerebrais do que os homens com a mesma enfermidade.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
A medicina começa a investigar com maior rigor a influência das diferenças entre os sexos nas doenças cardiovasculares e seus desdobramentos. Na semana passada, um time de cientistas do Reino Unido, da Holanda e da Austrália anunciou que as mulheres diabéticas têm 44% mais probabilidade do que homens com a mesma condição de apresentar problemas nas artérias que irrigam o coração, as coronárias – o que pode levar à ocorrência de infarto e insuficiência cardíaca. O dado é fruto de uma meta-análise de 64 estudos. Ao todo, as informações contidas nesses trabalhos correspondem a 50 anos de observação de um contingente de 858.507 pessoas e 28.203 incidentes coronarianos. É o mais amplo levantamento já feito sobre o tema. A grande questão agora é identificar as razões dessa diferença. “Existem várias suspeitas, mas até agora nada foi comprovado”, diz a cardiologista Maria da Consolação Vieira Moreira, diretora científica da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Os autores do levantamento que constatou o risco mais elevado especulam que a diabetes parece prejudicar mais o metabolismo das mulheres. Por isso, quando iniciam o tratamento, elas já enfrentam maiores sequelas. Isso também explicaria o fato de as mulheres terem mais dificuldade para alcançar as metas do tratamento. “Mais estudos são necessários para determinar os mecanismos reais responsáveis pela diferença no risco coronariano relacionada à diabetes entre os sexos”, disse Rachel Huxley, da Universidade de Queensland, na Austrália, uma das autoras da pesquisa. O estudo foi publicado na revista “Diabetologia”. Há de fato grande urgência em saber o que eleva o perigo para o coração feminino. “Uma em cada três mulheres no mundo morre por problemas cardiovasculares. É a doença que mais tira vidas femininas”, diz a cardiologista Maria da Consolação. Para piorar, elas também enfrentam um risco maior do que os homens de sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se forem diabéticas, por exemplo, estudos indicam que o risco é 25% maior do que em homens na mesma condição. “Acima dos 55 anos de idade, o risco se torna altíssimo”, diz a médica. As descobertas estão fomentando o debate. “Se a mulher diabética é de maior risco, é de se pensar em um tratamento mais agressivo para elas. Mas, por enquanto, não existe nenhuma recomendação estabelecida nesse sentido”, diz Maria da Consolação.
(Adaptado de: TARANTINO, M. O Coração das Diabéticas em Risco. IstoÉ. Editora Três. n.2322. 28 maio 2014. ano 38. p.78-79.)
Acerca dos recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) No trecho “Os autores do levantamento que constatou o risco mais elevado especulam”, o objeto direto de “constatou” é o termo “risco” e o sujeito de “especulam” é “os autores”.
( ) Em “Por isso, quando iniciam o tratamento, elas já enfrentam maiores sequelas”, a expressão que introduz o período indica oposição de ideias.
( ) No fragmento “Se forem diabéticas, por exemplo, estudos indicam que o risco é 25% maior do que em homens na mesma condição”, o termo “se” introduz uma ideia condicional ao período.
( ) No trecho “ ‘Acima dos 55 anos de idade, o risco se torna altíssimo’, diz a médica”, as aspas indicam a presença do discurso direto.
( ) Em “Mas, por enquanto, não existe nenhuma recomendação estabelecida nesse sentido”, o termo “mas” estabelece uma relação explicativa entre os períodos.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta
Leia os poemas a seguir e responda à questão.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(DIAS, G. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. p.27.)
Canto de Regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo
(ANDRADE, O. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. p.144.)
Em relação aos dois poemas, considere as afirmativas a seguir.
I. Canção do Exílio, poema pertencente à primeira geração romântica, procura ressaltar as belezas naturais do Brasil em detrimento do que encontrava em Portugal.
II. Canção de Regresso à Pátria é um poema modernista, cuja temática é o nacionalismo apresentado de forma crítica, além de uma revisão tanto da história oficial do Brasil como da sua produção literária.
III. Canção do Exílio foi escrito quase um século antes que Canto de Regresso à Pátria; mesmo com a distância temporal, os objetivos são os mesmos, ou seja, exaltar a natureza-pátria como fator de valorização do Brasil e de repúdio a Portugal.
IV. Os dois poemas pertencem ao mesmo período histórico e literário: Canção de Regresso à Pátria é considerado uma paródia da Canção do Exílio e foi escrito para homenagear Gonçalves Dias e sua importância na construção do nacionalismo literário brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
Leia os poemas a seguir e responda à questão.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
(DIAS, G. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. p.27.)
Canto de Regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo
(ANDRADE, O. Poesias Reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. p.144.)
Observando a linguagem dos dois poemas, assinale a alternativa correta.