Unit-AL 2020/1 Demais cursos
87 Questões
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
Segundo as análises de Yuval Noah Harari, professor israelense, pode-se afirmar que suas ideias acerca do homem e de sua história estão sob a luz
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
Segundo as ideias do texto, igualdade e direito não são compatíveis porque
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
“A desigualdade dos direitos é a primeira condição para que haja direitos.”
(Friedrich Wilhelm Nietzsche)
Interpretando o pensamento nietzschiano destacado, pode-se afirmar uma proximidade de ideia entre esse e as ideias do texto à medida que ambos
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
Para o autor de Sapiens, liberdade, direitos e felicidade são conceitos abstratos que
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
A alternativa em que se registra uma oração com função substantiva é a
TEXTO:
De acordo com a ciência da biologia, as pessoas
não foram “criadas”; elas evoluíram. E certamente
não evoluíram para ser “iguais”. A ideia de igualdade
está intrinsecamente ligada à ideia de criação. Os
[5] norte-americanos tiraram a ideia de igualdade do
cristianismo, que afirma que todo indivíduo tem
uma alma de origem divina e que todas as almas
são iguais diante de Deus. No entanto, se não
acreditamos nos mitos cristãos sobre Deus, criação
[10] e almas, o que significa dizer que todas as almas
são “iguais”? A evolução se baseia na diferença, e
não na igualdade. Cada pessoa carrega um código
genético um pouco diferente e é exposta, desde o
nascimento, a diferentes influências ambientais. Isso
[15] leva ao desenvolvimento de diferentes qualidades
que carregam consigo diferentes chances de
sobrevivências. Portanto, “são criadas iguais” deveria
ser traduzida como “evoluíram de forma diferente”.
Assim, como as pessoas nunca foram criadas,
[20] tampouco, de acordo com a ciência da biologia, existe
um “Criador” que as tenha “dotado” de alguma coisa.
Há apenas um processo evolutivo cego, destituído
de propósito, levando ao nascimento de indivíduos.
“São dotados por seu Criador” deveria ser traduzido
[25] simplesmente como “nasceram”.
Igualmente, não existem direitos na biologia.
Há apenas órgãos, habilidades e características. Os
pássaros voam não porque têm o direito de voar, mas
porque têm asas. E não é verdade que esses órgãos,
[30] habilidades e características são “inalienáveis”. Muitos
deles passam por mutações constantes e podem
muito bem se perder completamente com o tempo. O
avestruz é uma ave que perdeu a capacidade de voar.
Portanto, “direitos inalienáveis” deveria ser traduzido
[35] como “características mutáveis”.
E quais são as características que evoluíram nos
humanos? “Vida”, certamente. Mas “liberdade”? Isso
não existe na biologia. Assim como igualdade, direitos
e empresas de responsabilidade limitada, a liberdade
[40] é algo que as pessoas inventam e que só existe em
nossa imaginação. De uma perspectiva biológica,
não faz sentido dizer que os humanos em sociedades
democráticas são livres, ao passo que os humanos
em sociedades ditatoriais não o são. E quanto à
[45] “felicidade”? Até o momento as pesquisas biológicas
foram incapazes de propor uma definição clara de
felicidade ou uma maneira de medi-la objetivamente.
A maioria dos estudos biológicos reconhece apenas
a existência de prazer, que é mais facilmente definido
[50] e medido. Portanto, “a vida, a liberdade e a procura
da felicidade” deveriam ser traduzidas como “a vida
e a procura do prazer”.
HARARI, Yuval Noah. Uma ordem imaginada. Sapiens: uma breve história da humanidade. 33ª ed. Porto Alegre, RS: L &PM, 2018. p. 117-118.
passagem do texto de Yuval que contradiz a realidade apresentada pela charge é