UNIFIMES 2018
40 Questões
Em conformidade com a norma-padrão da língua e com o sentido geral da tira, o espaço para a fala do primeiro quadrinho é corretamente preenchido com:
Leia a fábula “O caranguejo e a raposa”, do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?), para responder a questão.
Um caranguejo saiu do mar e subiu até a praia, onde passou a viver sozinho. Uma raposa faminta, assim que o viu, foi correndo agarrá-lo, pois precisava alimentar-se. E, prestes a ser engolido, ele disse: “Mas é bem feito para mim, pois eu era um animal marinho e quis tornar-me um terrestre.”
(Fábulas completas, 2013.)
A moral mais apropriada para fechar a fábula seria a seguinte:
Leia a fábula “O caranguejo e a raposa”, do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?), para responder a questão.
Um caranguejo saiu do mar e subiu até a praia, onde passou a viver sozinho. Uma raposa faminta, assim que o viu, foi correndo agarrá-lo, pois precisava alimentar-se. E, prestes a ser engolido, ele disse: “Mas é bem feito para mim, pois eu era um animal marinho e quis tornar-me um terrestre.”
(Fábulas completas, 2013.)
Os termos em destaque na fábula constituem, respectivamente,
Para responder a questão, leia o trecho do romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, escrito entre 1852 e 1853.
Era no tempo do rei
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo – O canto dos meirinhos1 –; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda2 era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores3. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos que se chamava o processo.
Daí sua influência moral.
(Memórias de um sargento de milícias, 2003.)
1 meirinho: espécie de oficial de justiça daquela época.
2 demanda: ação judicial.
3 desembargador: magistrado maior, que despacha as causas e processos.
A ação das Memórias de um sargento de milícias tem início quando o Brasil ainda era colônia de Portugal.
Dito isso, por “tempo do rei” deve-se compreender
Para responder a questão, leia o trecho do romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, escrito entre 1852 e 1853.
Era no tempo do rei
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo – O canto dos meirinhos1 –; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda2 era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores3. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos que se chamava o processo.
Daí sua influência moral.
(Memórias de um sargento de milícias, 2003.)
1 meirinho: espécie de oficial de justiça daquela época.
2 demanda: ação judicial.
3 desembargador: magistrado maior, que despacha as causas e processos.
Como um todo, o trecho pretende
Para responder a questão, leia o trecho do romance Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, escrito entre 1852 e 1853.
Era no tempo do rei
Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo – O canto dos meirinhos1 –; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda2 era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores3. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos que se chamava o processo.
Daí sua influência moral.
(Memórias de um sargento de milícias, 2003.)
1 meirinho: espécie de oficial de justiça daquela época.
2 demanda: ação judicial.
3 desembargador: magistrado maior, que despacha as causas e processos.
Em “todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo” existe um erro gramatical.
Assinale a alternativa em que o trecho reescrito está em conformidade com a norma-padrão da língua e com o sentido geral do texto.