UNICENTRO 2021
130 Questões
Leia o texto a seguir e responda a questão.
Em meio ao vaivém acerca da produção de vacinas, dúvidas sobre a capacidade de armazenamento dos imunizantes, incertezas sobre quando será possível vacinar em larga escala, resistência ao uso de máscara, aglomerações em profusão e crescimento avassalador da segunda onda da pandemia no hemisfério norte, a Covid-19 está atormentando o sono de muita gente.
É verdade que parte considerável da população está dormindo mais. Porém está dormindo mal, demorando a pegar no sono, que não anda nada tranquilo. E não é para menos. Quando pequenos prazeres do cotidiano, como abraçar um amigo ou sair pela rua respirando livremente, são motivos de desassossego, parece normal que pesadelos tão assustadores quanto recorrentes ganhem vida.
Se você está se identificando, saiba que não está sozinho. Há dados variados e de fontes diversas apontando para uma mesma direção. Cerca de metade dos brasileiros – mais de 100 milhões de pessoas – sofreram alterações no padrão de sono. É muita gente.
E há dados de pesquisas oficiais, como as do Ministério da Saúde, acadêmicas, como a realizada em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as universidades de Valência (Espanha) e de McMaster (Canadá), e de organismos internacionais. Na calada da noite, a aflição gira em torno de problemas de saúde, isolamento social, dificuldades econômicas, alteração radical da rotina, limitações pessoais, problemas de convivência, falta de espaço e, claro, o medo da morte. Ao despertar, restam os desgastes físico e mental.
Em situações de elevado nível de estresse, o sono costuma mesmo ser afetado. O interessante neste caso talvez seja a lição que a perturbação coletiva pode ensinar. Não importa se o corpo repousa sobre lençol de seda ou de poliéster, em circunstâncias extremas, o pesadelo mais assustador pode ser o de encarar as próprias limitações.
(ROSA, Ana Cristina. Que pesadelo! Folha de S.Paulo. Opinião. A2. 16 nov. 2020.)
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o objetivo do texto.
Leia o texto a seguir e responda a questão.
Em meio ao vaivém acerca da produção de vacinas, dúvidas sobre a capacidade de armazenamento dos imunizantes, incertezas sobre quando será possível vacinar em larga escala, resistência ao uso de máscara, aglomerações em profusão e crescimento avassalador da segunda onda da pandemia no hemisfério norte, a Covid-19 está atormentando o sono de muita gente.
É verdade que parte considerável da população está dormindo mais. Porém está dormindo mal, demorando a pegar no sono, que não anda nada tranquilo. E não é para menos. Quando pequenos prazeres do cotidiano, como abraçar um amigo ou sair pela rua respirando livremente, são motivos de desassossego, parece normal que pesadelos tão assustadores quanto recorrentes ganhem vida.
Se você está se identificando, saiba que não está sozinho. Há dados variados e de fontes diversas apontando para uma mesma direção. Cerca de metade dos brasileiros – mais de 100 milhões de pessoas – sofreram alterações no padrão de sono. É muita gente.
E há dados de pesquisas oficiais, como as do Ministério da Saúde, acadêmicas, como a realizada em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as universidades de Valência (Espanha) e de McMaster (Canadá), e de organismos internacionais. Na calada da noite, a aflição gira em torno de problemas de saúde, isolamento social, dificuldades econômicas, alteração radical da rotina, limitações pessoais, problemas de convivência, falta de espaço e, claro, o medo da morte. Ao despertar, restam os desgastes físico e mental.
Em situações de elevado nível de estresse, o sono costuma mesmo ser afetado. O interessante neste caso talvez seja a lição que a perturbação coletiva pode ensinar. Não importa se o corpo repousa sobre lençol de seda ou de poliéster, em circunstâncias extremas, o pesadelo mais assustador pode ser o de encarar as próprias limitações.
(ROSA, Ana Cristina. Que pesadelo! Folha de S.Paulo. Opinião. A2. 16 nov. 2020.)
Sobre os recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No trecho “Porém está dormindo mal”, o termo “porém” tem sentido explicativo, uma vez que foi utilizado para introduzir uma explicação para a oração anterior.
II. No fragmento “[...] parece normal que pesadelos tão assustadores quanto recorrentes ganhem vida”, as palavras destacadas apresentam sentido comparativo.
III. Em “E há dados de pesquisas oficiais, como as do Ministério da Saúde”, o termo “como” pode ser substituído pela expressão “por exemplo”, sem alterar o sentido original.
IV. No fragmento “[...] o pesadelo mais assustador pode ser o de encarar as próprias limitações”, a palavra em destaque tem o papel de intensificar o termo “assustador”.
Assinale a alternativa correta.
Em meio ao vaivém acerca da produção de vacinas, dúvidas sobre a capacidade de armazenamento dos imunizantes, incertezas sobre quando será possível vacinar em larga escala, resistência ao uso de más- cara, aglomerações em profusão e crescimento avassalador da segunda onda da pandemia no hemisfério norte, a Covid-19 está atormentando o sono de muita gente.
É verdade que parte considerável da população está dormindo mais. Porém está dormindo mal, demo- rando a pegar no sono, que não anda nada tranquilo. E não é para menos. Quando pequenos prazeres do cotidiano, como abraçar um amigo ou sair pela rua respirando livremente, são motivos de desassossego, parece normal que pesadelos tão assustadores quanto recorrentes ganhem vida.
Se você está se identificando, saiba que não está sozinho. Há dados variados e de fontes diversas apon- tando para uma mesma direção. Cerca de metade dos brasileiros – mais de 100 milhões de pessoas – sofreram alterações no padrão de sono. É muita gente.
E há dados de pesquisas oficiais, como as do Ministério da Saúde, acadêmicas, como a realizada em par- ceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as universidades de Valência (Espanha) e de McMaster (Canadá), e de organismos internacionais.
Na calada da noite, a aflição gira em torno de problemas de saúde, isolamento social, dificuldades econô- micas, alteração radical da rotina, limitações pessoais, problemas de convivência, falta de espaço e, claro, o medo da morte. Ao despertar, restam os desgastes físico e mental.
Em situações de elevado nível de estresse, o sono costuma mesmo ser afetado. O interessante neste caso talvez seja a lição que a perturbação coletiva pode ensinar. Não importa se o corpo repousa sobre lençol de seda ou de poliéster, em circunstâncias extremas, o pesadelo mais assustador pode ser o de encarar as próprias limitações.
(ROSA, Ana Cristina. Que pesadelo! Folha de S.Paulo. Opinião. A2. 16 nov. 2020.)
Em relação à estrutura linguística utilizada no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro parágrafo, o termo “a Covid-19” é classificado como sujeito.
II. No primeiro parágrafo, o uso recorrente de vírgulas serve para enumerar uma sequência de elementos coordenados.
III. No terceiro parágrafo, os travessões têm função de isolar um aposto explicativo.
IV. No terceiro parágrafo, no trecho “sofreram alterações”, o verbo na 3ª pessoa do plural está em desacordo com a norma padrão da língua.
Assinale a alternativa correta.
No período “Ao despertar, restam os desgastes físico e mental”, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o efeito de sentido da primeira oração.
Leia o texto a seguir e responda a questão.
O fascínio do homem pelo espaço, aliado ao desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, foi o estopim para a retomada das corridas espaciais. De alguma forma, nunca estivemos tão perto de colonizar a Lua. Prova disso é que, recentemente, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) anunciou a construção do primeiro sistema de internet 4G na superfície lunar, previsto para o fim de 2022.
Referência tecnológica no mercado de comunicação, a Nokia terá a responsabilidade de implantar o recurso junto com a americana Intuitive Machines, empresa que criará uma sonda especial para instalar a rede. O projeto permitirá que os astronautas controlem seus veículos robóticos de maneira remota, transmitam vídeos em alta resolução e se comuniquem com as bases na Terra em tempo real por vídeo e voz.
A iniciativa faz parte do programa Artemis, com uma viagem tripulada datada para 2024. Apoiada por dezenas de empresas, a NASA quer tornar a presença humana na Lua sustentável até o fim desta década. [...] Especialistas na área destacam os altos investimentos. “A NASA percebeu que trabalhar com empresas privadas é mais barato”, diz Lucas Fonseca, empresário e engenheiro espacial formado pela USP. “Eles irão investir cada vez mais dinheiro. A ideia não é mais ir pra Lua e ficar pouco tempo. É ir e permanecer longos períodos”, afirma. Se a rede 4G funcionar bem, a meta é migrar para o 5G num futuro próximo.
(Adaptado de: ALAN, Brian. A Lua conectada. IstoÉ. São Paulo, 18 nov. 2020. p.53.)
Sobre a linguagem do texto, é correto afirmar.
Leia o texto a seguir e responda a questão.
O fascínio do homem pelo espaço, aliado ao desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, foi o estopim para a retomada das corridas espaciais. De alguma forma, nunca estivemos tão perto de colonizar a Lua. Prova disso é que, recentemente, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) anunciou a construção do primeiro sistema de internet 4G na superfície lunar, previsto para o fim de 2022.
Referência tecnológica no mercado de comunicação, a Nokia terá a responsabilidade de implantar o recurso junto com a americana Intuitive Machines, empresa que criará uma sonda especial para instalar a rede. O projeto permitirá que os astronautas controlem seus veículos robóticos de maneira remota, transmitam vídeos em alta resolução e se comuniquem com as bases na Terra em tempo real por vídeo e voz.
A iniciativa faz parte do programa Artemis, com uma viagem tripulada datada para 2024. Apoiada por dezenas de empresas, a NASA quer tornar a presença humana na Lua sustentável até o fim desta década. [...] Especialistas na área destacam os altos investimentos. “A NASA percebeu que trabalhar com empresas privadas é mais barato”, diz Lucas Fonseca, empresário e engenheiro espacial formado pela USP. “Eles irão investir cada vez mais dinheiro. A ideia não é mais ir pra Lua e ficar pouco tempo. É ir e permanecer longos períodos”, afirma. Se a rede 4G funcionar bem, a meta é migrar para o 5G num futuro próximo.
(Adaptado de: ALAN, Brian. A Lua conectada. IstoÉ. São Paulo, 18 nov. 2020. p.53.)
Acerca da estrutura e do processo de formação das palavras “Lua – lunar” utilizadas no texto, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o par de palavras formado por processo semelhante.