CESMAC 2022/1 Medicina 1° Dia
56 Questões
TEXTO
A Linguagem e suas funções
(1) As chamadas Línguas Naturais, a Pintura, a Música, os sistemas gestuais, bem como sistemas particulares de signos, como o Código Morse, são exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano. Algumas dessas linguagens são universais (como as Línguas Naturais e a música, presentes em todas as culturas do mundo); outras se desenvolveram nas chamadas culturas letradas, após o desenvolvimento, a especialização e a sofisticação dos usos da escrita. Quando entram em jogo signos como as cores, os desenhos e as imagens de modo geral, fala-se em linguagem visual, em oposição à linguagem verbal.
(2) Cabe observar que o que se costuma designar como “linguagem” animal (das formigas, das abelhas) não passa de um sistema de comunicação entre os membros de uma mesma espécie. Embora muito sofisticados, tais sistemas não chegam a constituir linguagem no sentido aqui definido, uma vez que falta aos animais a consciência de que usam um sistema de signos para comunicar-se com seus semelhantes. Por essa razão, tais sistemas não podem ser vinculados a atividades cognitivas como a interpretação e a representação da realidade.
(3) Dentre os exemplos de linguagens citados, cabe destacar as Línguas Naturais (inglês, chinês, português, espanhol etc.), que são sistemas de signos linguísticos. Os signos linguísticos são os elementos de significação nos quais se baseiam as línguas, e possuem uma dupla face: 1) a face do significante (ou seja, o suporte sonoro ou visual para uma ideia); 2) a face do significado (ou seja, a própria ideia ou o conteúdo cognitivo que representa parte constitutiva do signo). Os significantes são de número finito de sons vocais, e variam de língua para língua.
(4) Dado que a linguagem decorre das práticas sociais de uma cultura humana e as representa e modifica, o exercício da linguagem constitui uma atividade de interação predominantemente social. É por isso que as linguagens desenvolvidas pelo homem pressupõem a atividade do conhecimento, por parte de seus usuários, do valor simbólico dos seus signos.
(Maria Luísa Abaurre. São Paulo: Português – Língua e Literatura. Editora Moderna, 2000, p. 1-20.)
Para o êxito na compreensão do Texto, é preciso que o entendamos como:
TEXTO
A Linguagem e suas funções
(1) As chamadas Línguas Naturais, a Pintura, a Música, os sistemas gestuais, bem como sistemas particulares de signos, como o Código Morse, são exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano. Algumas dessas linguagens são universais (como as Línguas Naturais e a música, presentes em todas as culturas do mundo); outras se desenvolveram nas chamadas culturas letradas, após o desenvolvimento, a especialização e a sofisticação dos usos da escrita. Quando entram em jogo signos como as cores, os desenhos e as imagens de modo geral, fala-se em linguagem visual, em oposição à linguagem verbal.
(2) Cabe observar que o que se costuma designar como “linguagem” animal (das formigas, das abelhas) não passa de um sistema de comunicação entre os membros de uma mesma espécie. Embora muito sofisticados, tais sistemas não chegam a constituir linguagem no sentido aqui definido, uma vez que falta aos animais a consciência de que usam um sistema de signos para comunicar-se com seus semelhantes. Por essa razão, tais sistemas não podem ser vinculados a atividades cognitivas como a interpretação e a representação da realidade.
(3) Dentre os exemplos de linguagens citados, cabe destacar as Línguas Naturais (inglês, chinês, português, espanhol etc.), que são sistemas de signos linguísticos. Os signos linguísticos são os elementos de significação nos quais se baseiam as línguas, e possuem uma dupla face: 1) a face do significante (ou seja, o suporte sonoro ou visual para uma ideia); 2) a face do significado (ou seja, a própria ideia ou o conteúdo cognitivo que representa parte constitutiva do signo). Os significantes são de número finito de sons vocais, e variam de língua para língua.
(4) Dado que a linguagem decorre das práticas sociais de uma cultura humana e as representa e modifica, o exercício da linguagem constitui uma atividade de interação predominantemente social. É por isso que as linguagens desenvolvidas pelo homem pressupõem a atividade do conhecimento, por parte de seus usuários, do valor simbólico dos seus signos.
(Maria Luísa Abaurre. São Paulo: Português – Língua e Literatura. Editora Moderna, 2000, p. 1-20.)
O Texto atribui alguns elementos caracterizadores da linguagem humana. Identifique-os. Ou seja, a linguagem humana tem as seguintes características:
1) Meio de comunicação entre os membros da mesma espécie.
2) Possui dois constituintes essenciais, osignificante (de número finito) e o significado.
3) Como outros tipos de linguagem, exibe um caráter universal; ou seja, presente em todas as culturas do mundo.
4) Pode ser vinculado a atividades cognitivas, como a interpretação e o caráter simbólico.
5) A face do significado constitui o suporte visual ou sonoro do signo linguístico.
Estão corretas as alternativas:
TEXTO
A Linguagem e suas funções
(1) As chamadas Línguas Naturais, a Pintura, a Música, os sistemas gestuais, bem como sistemas particulares de signos, como o Código Morse, são exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano. Algumas dessas linguagens são universais (como as Línguas Naturais e a música, presentes em todas as culturas do mundo); outras se desenvolveram nas chamadas culturas letradas, após o desenvolvimento, a especialização e a sofisticação dos usos da escrita. Quando entram em jogo signos como as cores, os desenhos e as imagens de modo geral, fala-se em linguagem visual, em oposição à linguagem verbal.
(2) Cabe observar que o que se costuma designar como “linguagem” animal (das formigas, das abelhas) não passa de um sistema de comunicação entre os membros de uma mesma espécie. Embora muito sofisticados, tais sistemas não chegam a constituir linguagem no sentido aqui definido, uma vez que falta aos animais a consciência de que usam um sistema de signos para comunicar-se com seus semelhantes. Por essa razão, tais sistemas não podem ser vinculados a atividades cognitivas como a interpretação e a representação da realidade.
(3) Dentre os exemplos de linguagens citados, cabe destacar as Línguas Naturais (inglês, chinês, português, espanhol etc.), que são sistemas de signos linguísticos. Os signos linguísticos são os elementos de significação nos quais se baseiam as línguas, e possuem uma dupla face: 1) a face do significante (ou seja, o suporte sonoro ou visual para uma ideia); 2) a face do significado (ou seja, a própria ideia ou o conteúdo cognitivo que representa parte constitutiva do signo). Os significantes são de número finito de sons vocais, e variam de língua para língua.
(4) Dado que a linguagem decorre das práticas sociais de uma cultura humana e as representa e modifica, o exercício da linguagem constitui uma atividade de interação predominantemente social. É por isso que as linguagens desenvolvidas pelo homem pressupõem a atividade do conhecimento, por parte de seus usuários, do valor simbólico dos seus signos.
(Maria Luísa Abaurre. São Paulo: Português – Língua e Literatura. Editora Moderna, 2000, p. 1-20.)
O Texto defende, em sua globalidade, uma caracterização da linguagem humana, que deve ser reconhecida, conforme as descrições abaixo:
TEXTO
A Linguagem e suas funções
(1) As chamadas Línguas Naturais, a Pintura, a Música, os sistemas gestuais, bem como sistemas particulares de signos, como o Código Morse, são exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano. Algumas dessas linguagens são universais (como as Línguas Naturais e a música, presentes em todas as culturas do mundo); outras se desenvolveram nas chamadas culturas letradas, após o desenvolvimento, a especialização e a sofisticação dos usos da escrita. Quando entram em jogo signos como as cores, os desenhos e as imagens de modo geral, fala-se em linguagem visual, em oposição à linguagem verbal.
(2) Cabe observar que o que se costuma designar como “linguagem” animal (das formigas, das abelhas) não passa de um sistema de comunicação entre os membros de uma mesma espécie. Embora muito sofisticados, tais sistemas não chegam a constituir linguagem no sentido aqui definido, uma vez que falta aos animais a consciência de que usam um sistema de signos para comunicar-se com seus semelhantes. Por essa razão, tais sistemas não podem ser vinculados a atividades cognitivas como a interpretação e a representação da realidade.
(3) Dentre os exemplos de linguagens citados, cabe destacar as Línguas Naturais (inglês, chinês, português, espanhol etc.), que são sistemas de signos linguísticos. Os signos linguísticos são os elementos de significação nos quais se baseiam as línguas, e possuem uma dupla face: 1) a face do significante (ou seja, o suporte sonoro ou visual para uma ideia); 2) a face do significado (ou seja, a própria ideia ou o conteúdo cognitivo que representa parte constitutiva do signo). Os significantes são de número finito de sons vocais, e variam de língua para língua.
(4) Dado que a linguagem decorre das práticas sociais de uma cultura humana e as representa e modifica, o exercício da linguagem constitui uma atividade de interação predominantemente social. É por isso que as linguagens desenvolvidas pelo homem pressupõem a atividade do conhecimento, por parte de seus usuários, do valor simbólico dos seus signos.
(Maria Luísa Abaurre. São Paulo: Português – Língua e Literatura. Editora Moderna, 2000, p. 1-20.)
Segundo texto, a compreensão da linguagem humana defende o seguinte princípio:
TEXTO
Ninguém nasce escritor; e o processo que transforma alguém em um artista da palavra é um enigma. Entretanto, existem evidências de escritores que travaram lutas com as palavras e muitos passam por etapas semelhantes aos redatores leigos ou iniciantes. É preciso, antes de tudo, compreender que todas as pessoas podem chegar a produzir bons textos e que isso não é uma questão de ser beneficiado ou abençoado pelos deuses, que favorecem o nascimento de talentosos. É necessário identificar bloqueios, porventura construídos ao longo de um percurso continuado e persistente.
(Nilson de Souza. Zero Hora. 17/7/1996) Fragmento adaptado.
As considerações divulgadas pela Linguística até agora dão conta de que a modalidade oral da linguagem é aprendida espontaneamente pelas crianças, enquanto a modalidade escrita exige um longo processo de instrução formal. Na verdade, o ensino institucional da escrita exige ou pressupõe:
1) a exposição prática a diferentes tipos e gêneros de textos escritos, como também de diferentes funções interativas.
2) atividades de produção de textos, conforme os recursos da continuidade semântica, estipulados pelas teorias textuais da coesão e da coerência.
3) a correção gramatical e léxica, que corresponde a uma exigência textual, em qualquer situação de interação verbal
4) a apresentação organizada dos recursos formais e de conteúdos que permitam uma argumentação coerente e esclarecedora.
5) a seleção de um vocabulário erudito em qualquer situação da atividade verbal e da interação social.
Estão corretas as alternativas:
Vimos como é particularizado o processo de aprendizagem da escrita. Mas, existem crenças ou mitos, em relação às características específicas da escrita. Identifique, nas alternativas abaixo, uma afirmação que desmente tais crenças ou mitos.
Ou seja, na verdade, a percepção da escrita, hoje, carrega alguns desses mitos, embora haja quem acredite que: