UNIFENAS 2013/2 Tarde
42 Questões
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Avalie as seguintes afirmações sobre os textos dados.
I – O texto 1 apresenta um formalismo menos acentuado (sobretudo pelo emprego do poema lírico,ou poema, espécie mais condizente com a flexibilidade da poesia romântica), enquanto o texto 2 evidencia maior rigor formal (característica inerente ao soneto).
II – No texto 1,observa-se o emprego de um vocabulário simples, contrastando com o vocabulário hermético do texto 2, em que a maioria das palavras é incomum ou rara, incluindo diversos neologismos.
III – No texto 1, o refrão acentua a extrema musicalidade do poema, a qual é obtida, no texto 2, através do emprego de maiúsculas alegorizantes (Fomas, Fama, Estrelas, Verso...).
IV – No texto 1, o emprego das formas verbais no futuro do pretérito (viria, morreria...) revela, por parte do eu-lírico, a certeza quanto à morte iminente.
V – Os vocábulos “irmã” e “mãe” (texto 1) reforçam a expressão adolescente da poesia do autor do texto, constituindo, dessa maneira, um índice biográfico comum à sua obra.
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Avalie as seguintes afirmações sobre dos textos em estudo.
I – A partícula “Quando”, colocada já no início do primeiro verso do texto 2, por ser índice indicativode temporalidade, prenuncia o caráter eminentemente narrativo de que o poema se reveste.
II – No texto 1, nota-se que a morte traria ao eu-lírico alguns aspectos negativos, a saber: a morte de sua mãe, a perda de seu glorioso futuro e a privação das belezas da natureza.
III – No texto 1, a morte é revestida de aspectos puramente negativos, não trazendo, assim, nenhum benefício ao eu-lírico, nem mesmo nenhum tipo de alívio ou compensação.
IV – No texto 2, o eu-lírico refere-se, especificamente a um poeta que, embora sofrendo os efeitos da morte, terão preservados seus sonhos, visões e poemas.
V – Não há, no texto 1, traços idealizantes da natureza – à maneira romântica - , visto que a ideia de morte predomina em todos os versos do poema.
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Assinale a alternativa em que não se encontra comentário ou juízo crítico adequado sobre os autores dos textos em questão.
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Assinale a alternativa em que há afirmação incorreta sobre os aspectos analisados nos textos em questão.
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Avalie as afirmações sobre certos aspectos dos textos dados.
I – “Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da morte revestido” (texto 2) - As partículas assinaladas indicam, respectivamente, as ideias de tempo, direção e posse.
II – “Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...” (texto 1) - A função sintática destacada acima repete-se em “Mas os teus Sonhos, Visões e Poemas” (texto 2)
III – “Mas essa dor da vida que devora” (texto 1)
“Mas os teus Sonhos e visões e Poemas” (texto 2) - As partículas destacadas nesses versos possuem o mesmo valor semântico: ambas significam contraste ou oposição.
IV – “Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama” (texto 2) - Tem-se, nesses versos, exemplo de hipérbato, figura de construção da qual não há sequer vestígio no texto 1.
V – “Nas clareiras azuis ilimitáveis” (texto 2) - Esse verso funciona, sintaticamente, como modificador da forma verbal “derrama”, acrescentando-lhe uma circunstância de lugar.
TEXTO 1
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Apud Heller, Bárbara e outros,orgs. Literatura Comentada.SP, Abril Educação,1982, p.51.)
TEXTO 2
Post Mortem
Quando do amor das Formas inefáveis
No teu sangue apagar-se a imensa chama,
Quando os brilhos estranhos e variáveis
Esmorecem-se nos troféus da Fama.
Quando as níveas Estrelas invioláveis,
Doce velário que um luar derrama,
Nas clarezas azuis ilimitáveis
Clamarem tudo o que o teu Verso clama.
Já terás para os báratros descido,
Nos cilícios da Morte revestido,
Pés e faces e mãos gelados...
Mas os teus Sonhos e Visões e Poemas
Pelo alto ficarão de eras supremas
Nos relevos do Sol eternizados!
(Sousa, Cruz e – in Poesias Completas. RJ.Ed. Tecnoprint S.A, s/d.p.29)
Avalie as afirmações sobre certos aspectos contidos nos textos em questão.
I – “Minha mãe de saudades morreria” (texto 1) - O elemento destacado acima terá seu valor semântico repetido em todas as seguintes ocorrências: “Voltarei ao palco a pedido dos fãs” / “Encantei-me com o seu modo de cantar.”/ “Choro de saudade das canções do passado.” / “Naquele tempo, eu só cantava por dinheiro.”
II – “Pelo alto ficarão das eras supremas” (texto 2) - A mesma forma verbal poderá ser mantida nos seguintes períodos: “Muitos de nós _____longe da Pátria.” / “Sou um dos que _______longe da Pátria.” / Tu e teus amigos _______longe da Pátria.” / Um e outro soldado ________longe da Pátria.” / Os Estados Unidos ________longe de nossa Pátria.
III- “No teu sangue apagou-se a imensa chama” (texto 2) - A palavra destacada terá sua forma inalterada em todos os seguintes períodos: “Havia ali _______floresta e abismo”./ “Comprei melão e abóbora ________.” / Era ______a casa e o templo.” / “Considero ______a casa e o templo.” / Considero o templo e a casa _________.”
IV- “Eu perdera chorando essas coroas” “Não me batera tanto amor no peito” “A dor no meu peito emudecera” (texto 1) - As três formas verbais assinaladas acima tiveram seus tempos verbais alterados pelo autor que, dessa maneira, empregou um recurso de linguagem denominado enálage.
V- “Quanta glória pressinto em meu futuro” (texto 1)- O processo por que foi formado o vocábulo destacado mantém-se o mesmo nos seguintes: antepor, desamor, prejulgar, endocarpo, sobreloja, epiderme, ateu, infeliz, hipermercado, requeimar, perfeito.