Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822) - Escravidão
Assinale a opção correta a respeito do tráfico transatlântico de africanos escravizados, que se estendeu por toda a Idade Moderna até o século XIX.
“Dos pretos é tão própria e natural a união que a todos os que têm a mesma cor, chamam parentes; a todos os que servem na mesma casa, chamam parceiros; e a todos os que se embarcam no mesmo navio, chamam malungos.”
(VIEIRA, Padre Antônio. Sermão XX. Parte II. Lisboa: Impressão Craesbeeckiana, p. 165, 1688.)
Sobre as comunidades de malungos no período da escravidão, é correto afirmar, de acordo com o texto, que são formadas
Analise a imagem, publicada na Revista Illustrada, em 19.11.1887.
(In: Ynaê Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)
A imagem caracteriza o momento político pelo qual o Brasil passava como uma disputa entre
Leia o segmento abaixo.
Na última segunda-feira, o jovem imigrante congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi brutalmente assassinado no Rio de Janeiro. Moïse chegou ainda criança ao Brasil junto com sua mãe e seus irmãos. Era um refugiado que buscava reconstruir a vida longe dos conflitos étnicos na República Democrática do Congo que já tinham ceifado a vida de seu pai e de outros parentes. […] A hostilidade contra africanos tem longa história no Brasil. Nunca é demais lembrar que a história do Brasil é fundada na escravidão. O tráfico transatlântico de africanos escravizados trouxe somente para o Brasil mais de cinco milhões de homens, mulheres e crianças, segundo dados de uma plataforma digital que quantifica os números do comércio negreiro. No século 19, depois da Revolta dos Malês — um movimento de resistência na Bahia protagonizado por africanos de origem iorubá, da África Ocidental —, o governo local estabeleceu uma política de deportação para a África daqueles envolvidos no episódio ou mesmo que representassem algum perigo na cabeça das autoridades brasileiras. […] Com o final do tráfico de africanos escravizados, uma outra política de imigração se estabeleceu no país. Imigrantes europeus, como os italianos, que formavam uma comunidade importante em São Paulo, eram cada vez mais numerosos no Brasil depois de 1850. Os africanos e seus descendentes, por sua vez, foram empurrados cada vez mais para a subalternidade, que se arrasta até os nossos dias.
PINTO, Ana Flavia [et al]. Assassinato de jovem congolês destrói imagem de país cordial e hospitaleiro. UOL, 02 fev. 2022. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2022/02/02/assassinato-de-jovemcongoles-destroi-imagem-de-pais-cordial-e-hospitaleiro.htm. Acesso em: 08 out. 2022.
Considerando a história das relações étnico-raciais no Brasil, a principal ideia contida no segmento é que
No Brasil o “fator mais negativo para a cidadania foi a escravidão. Os escravos começaram a ser importados na segunda metade do século XVI. A importação continuou ininterrupta até 1850, 28 anos após a independência. Calcula-se que até 1822 tenham sido introduzidos na colônia cerca de 3 milhões de escravos. Na época da independência, numa população de cerca de 5 milhões, incluindo 800 mil índios, havia mais de 1 milhão de escravos. Embora concentrados nas áreas de grande agricultura exportadora e de mineração, havia escravos em todas as atividades, inclusive urbanas.” (José Murilo de Carvalho: Cidadania no Brasil – o longo caminho, 2014, p. 25-26).
Sobre as características da escravidão da colônia ao Império no Brasil, é correto afirmar que:
As estimativas sobre a população de Palmares no século XVII oscilam entre 5 e 20 mil pessoas. A crônica abaixo, de 1678, descreve o território palmarino:
Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama “o Ganga Zumba”, que quer dizer “Senhor Grande”. A este tem por seu rei e senhor todos os mais, assim naturais dos Palmares como vindos de fora. Habita na sua cidade real que chamam o Macaco. Esta é a metrópole entre as mais cidades e povoações. Está fortificada toda em cerco de pau a pique, com torneiras abertas para ataque e defesa. E pela parte de fora toda se semeia de estrepes de ferro e buracos no chão. Ocupa esta cidade dilatado espaço, forma-se mais de 1500 casas. A segunda cidade chama-se Sirbupira; nesta habita o irmão do rei que se chama “o Zona”. É fortificada toda de madeira e pedras, compreende mais de oitocentas casas. Das mais cidades e povoações darei notícia quando lhe referir as ruínas.
(Adaptado de: ANTT, Manuscrito da Livraria, cod. 1185, fls. 149-55v. In: LARA, Silvia; FACHIN, Phablo (org.). Guerra contra Palmares: o manuscrito de 1678. São Paulo: Chão Editora, 2021, p. 9 – 49.)
Sobre a organização do espaço palmarino, é correto afirmar que
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